10 de julho de 2012

Eu tentei mas não é fácil...

...juro que tentei escrever sobre a greve dos médicos. Mas, depois de ler Deus é dificil, muito dificil dizer mais com tão poucas palavras.

Há progressão nas carreiras, ao contrário da função pública;
Há preenchimento de vagas, ao contrário da função pública;
Há pleno emprego;
Há dinheiro;
logo...vamos fazer greve.

7 comentários:

Anónimo disse...

Caro Nuno Barata
Aprendi com a vida que fazer greve não é fácil nem colhe apoios fáceis, desde logo, porque há um corte no ordenado, depois há uma inercia a fazer algo de diferente, do dia a dia(que é comparecer ao emprego normalmente)depois há uma(umas vezes mais, outras vezes menos) critica social e um ataque da comunicação social, etc,etc...
Dito isto normalmente acredito na consciência e bom senso dos trabalhadores, no caso vertente não só estamos perante um governo que ataca os trabalhadores como constatamos que o governo tudo faz para colocar a medicina nas mãos dos amigos que têm empresas no ramo médico, retirando capacidades ao serviço público e tornando cada vez mais cara e inacessível o acesso aos cuidados médicos.
Assim sendo não tenho dúvidas de me colocar do lado dos médicos e dos outros trabalhadores da saúde e fazer força que se faça melhor, porque para pior já basta assim.
Viva a luta dos médicos e do Povo português, contra este Governo de corruptos,incompetentes,falsários, vendidos e Terroristas sociais.
Açor

Anónimo disse...

Há privilégios a mais.
Há gente que ganha o trabalho de 8 h no hospital e não está lá 4 porque anda no privado!
Há gente que ganha as horas de prevenção que coincidem com as horas que fez no banco de urgência!
Há gente que boicota as consultas externas, para os doentes irem parar às privadas.
Há gente séria, conscienciosa, que respeita os doentes e o erário público que lhe paga.

Como em tudo na vida, há que separar o trigo do joio.

Anónimo disse...

Se a mentira e a inveja não fossem formas de doença comportamental, não perdoaria a desfaçatez desta mensagem original do bloguista Dr. Nuno Barata que mais uma vez citando fontes altamente facciosas lança a dúvida sobre a legitimidade desta greve. Que se saiba são os politiqueiros que progridem sem estudos,que preenchem vagas nas EPEs e similares, que têm sempre o tal pleno emprego, que ganham o que não merecem e que logo acham estranho alguém fazer greve. Haja vergonha e não parta o verniz de democrata que não exerce.

Nuno Gouveia disse...

Greves

Agora os médicos. Antes os pilotos da TAP e os controladores áreos. Não haverá alguém a fazer greve que realmente ganhe mal? No fundo, o país resume-se a isto: enquanto uma parte substancial se debate com baixos salários, desemprego ou dificuldades em manter um emprego, os instalados da vida, aqueles que têm o seu lugar seguro, dedicam-se às greves para manter os seus privilégios. É esta a equidade que pregam?

Anónimo disse...

Caro Nuno Gouveia
Em vez de apontar as baterias a quem luta contra as medidas erradas deste governo, devia na minha modesta opinião, compreender que quem está mesmo mal já não tem hipótese de fazer greve, ou porque está desempregado, ou porque tem medo de ser colocado no desemprego, ou porque o dinheiro que perde com as greve lhe faz falta para a sobrevivência.
Esta realidade não altera a justeza de quem luta contra os disparates deste governo e mormente na tentativa de privatizar e por em risco o emprego das classes que referiu.
No caso dos políticos deste governo e dos poderosos que defendem, não necessitam de fazer greve para se defenderem, necessitam só mente de se apoiarem mutuamente e assim salvem a sua condição de verdadeiramente bem instalados na vida.
Açor

Anónimo disse...

Os funcionários públicos já não têm vínculo estável.
Ganham menos do que no privado e já ficaram sem 3 subsídios, enquanto os mangas de alpaca dos funcionários privados comem peru no Natal.
Queremos que os mangas de alpaca dos funcionários privados comecem a saber o que é a vidinha- mangas de alpaca a pagar também, já!

Anónimo disse...

Caro Anónimo das 11.31AM
É fantástico que o anónimo esteja contra a sorte dos mangas de alparca da função Pública e queira a mesma sorte para os privados, sem ao menos distinguir os que auferem rios de dinheiro(os gestores) daqueles que ganham um magro salário...
É o apelo ao mais triste da Natureza humana, não se luta contra o que está errado, mas quer-se que o mal atinja todos, mesquinho pensamento, na mais baixa condição humana...
Açor

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