Nuno Barata Almeida e Sousa, um especialista em generalidades
27 de junho de 2012
Tudo às claras
Se houve um tempo em que os cacetetes dos polícias eram as borrachas
que, pela calada da noite, apagavam as ideologias. Hoje, a fome, o desemprego e a miséria fazem esse
papel à luz do dia.
11 comentários:
Anónimo
disse...
Sr.Nuno Barata Almeida e Sousa , basta! Não se confunda ideologias com direitos; aqueles fundamentais, lembra-se? O de ao emprego, à habitação, à saúde e por aí fora. Deixe-se de demagogia e ataque as políticas em curso porque de ideologias e de moralismos europeístas está o país cheio.
A politica de subordinação aos interesses alemães, está^`a vista. Trabalhamos, pagamos impostos e recebemos menos para pagar juros às ordas bárbaras comandadas pela ex-comunista Merkel.
A moral europeia corresponde aos interesses alemães, centrados na usura desenfreada aos parceiros mais débeis.
A Alemanha só dá na perspectiva de receber. O dobro de preferencia.
Não estou numa de contrariar, meu caro. Discordo e digo o que penso. Só isso. Nothing personal.
A fome, o desemprego e a miséria são condições humanas que suscitam a interrogação e a culpabilização (em sistemas democráticos e não-democráticos).
As respostas ás perguntas suscitadas por estas condições chamam-se ideologias.
A culpabilização engendrada por estas condições chama-se conflicto.
A relação das respostas (da sua aceitação ou não aceitação) com o conflicto (legitimidade) e com as condições (eficácia governativa) chama-se Política.
Não encontrarás esta definição da coisa num qualquer livrinho do Wolf, Nozick ou Scruton. Encontrarás elementos desta definição no pensamento sublime de Niccolò di Bernardo. lol
Não podes citar esta definição. Não a encontrarás em livros. É apenas e tão só a opinião de um Amigo.
e os alemans pensam q as ordas bárbaras somos nós, que não queremos pagar as dividas dos nossos politicos democraticamente eleitos...é obra!!
a alemanha NÃO recebe o DOBRO de coisa alguma
mentirada pegada!!
é precisamente o contrário. a alemanha está a perder boa parte do seu poder financeiro enquanto aguenta a Europa de pé.
alguém aqui seguiu a "cimeira" Hollande/Merkel????
a França dentro de pouco tempo tb não tem papel
a Alemanha assegurou que estaria disponível para ajudar a França.
Usura?? Usura foi o que os nossos governantes fizeram. Foram eles que fizeram dum risco uma certeza (de colapso financeiro). Se tivéssemos implementado as reformas de Ferreira Leite e de Bagão Felix na altura certa...não estaríamos onde estamos. Estaríamos como o Canadá ou como a Suécia (em termos fiscais). Bastaria não ter pedido 58 mil milhões para PPP's. ISTO È MENTIRA?????
Porra, com tanta demagogia!!! Agora querem transformar os Alemans nos maus da fita.
Top of the Agenda: European Leaders Set for Crucial Summit European leaders are set to begin a two-day summit in Brussels today (WSJ), which will be dominated by concerns over the ongoing eurozone sovereign debt crisis and the viability of the continent's beleaguered banks. The EU heads of state are expected to discuss a recent proposal put forward by European Council President Herman Van Rompuy and other EU chiefs that calls for greater BANKING and FISCAL INTEGRATION across the union. The summit is also expected to address Spain and Italy's rising--and increasingly unsustainable--borrowing costs. Spain earlier this week formally requested a bailout, which will have to be funneled through the government, to recapitalize its flailing banks.
Analysis
"Mr. Van Rompuy's report does not pretend to be a 'roadmap' to greater fiscal federalism. It is, instead, a proposal to talk about one. European officials argue that just getting Mrs. Merkel to agree in principle to discuss things like the mutualization of debt would be a big achievement, as would getting the French to talk about surrendering the powers of the Fifth Republic. Yet talking is one thing, agreeing quite another--and there is still no sign of accord among leaders," says the Economist.
"A large eurozone country's inability to fund itself would radically raise its incentive to exit the euro. Yet the tools exist to give Spain or Italy a reprieve--though not both. The eurozone's rescue fund has the legal power to buy bonds. It needs more economic power--by concentrating open-market purchases on bonds issued from now on, and by obtaining a banking licence. Above all it needs the political go-ahead," says this Financial Times editorial.
"But that dissolution of the wider eurozone could be avoided by a substantial decline in the value of the euro versus other non-eurozone currencies. Euro devaluation would not change the trade imbalances within the euro zone but would increase the global exports of the peripheral countries and decrease their imports from non-euro-zone nations. This in turn would raise the GDP of peripheral countries, allowing them to achieve positive growth while also reducing fiscal deficits," writes Martin Feldstein for the Wall Street Journal.
A agenda da cimeira dos líderes europeus (a centésima?) parece um romance policial em que a morte anunciada da zona euro, continua sem o rasto dos seus atores. Banca, banca, como se a banca fosse nacionalizada nos países da zona euro (infelizmente alguns bancos o foram de novo para desgraça do povo) Os bancos, como muito bem o afirmou o Presidente da Islandia são empresas como outras qualquer. Porque raio se perde tanto tempo e dinheiro com elas?. Ahh! já me esquecia que quem tem mais interesse nelas são os políticos e não o povo.Vá lá a Agatha Christie saber porquê?.
Caro Nuno Barata Talvez tenha sido este seu curto texto o mais lúcido que li, escrito por si, de pouco me importa qual a relação de coerência que ele manifesta com o seu pensamento, nem mesmo a maioria dos comentários perfeitamente ao lado que foram escritos, como espanto perante alguém que ousou dizer coisas certas mesmo contra os da sua corte... O tempo que se vive tem que fazer pensar, mesmo Durão Barroso foi obrigado a regressar ao seu fino pensar de outrora e leu o mais acertado discurso contra as divisões e a mania de superioridade de parceiros que deviam ser um entre iguais e não os mais interessados na divisão da Europa. Já tinha escrito no ilhas que a Europa ou se salva em bloco, ou se afunda, sem vencedores e todos vencidos, fico contente por verificar que a pressão social, vai transformando a realidade politica europeia. É de facto a luta do Povo Português e do Europeu que poderá mudar este cenário de mais austeridade e de alteração a este Plano da troika impossível nestas condições de ser cumprido. Açor
11 comentários:
Sr.Nuno Barata Almeida e Sousa , basta! Não se confunda ideologias com direitos; aqueles fundamentais, lembra-se? O de ao emprego, à habitação, à saúde e por aí fora. Deixe-se de demagogia e ataque as políticas em curso porque de ideologias e de moralismos europeístas está o país cheio.
A politica de subordinação aos interesses alemães, está^`a vista.
Trabalhamos, pagamos impostos e recebemos menos para pagar juros às ordas bárbaras comandadas pela ex-comunista Merkel.
A moral europeia corresponde aos interesses alemães, centrados na usura desenfreada aos parceiros mais débeis.
A Alemanha só dá na perspectiva de receber. O dobro de preferencia.
Com tanta visão gágá, o melhor é defender: oh pá, os alemães deviam emprestar a todos os países, sem juros.Prontes!
Caro Nuno
Não estou numa de contrariar, meu caro. Discordo e digo o que penso. Só isso. Nothing personal.
A fome, o desemprego e a miséria são condições humanas que suscitam a interrogação e a culpabilização (em sistemas democráticos e não-democráticos).
As respostas ás perguntas suscitadas por estas condições chamam-se ideologias.
A culpabilização engendrada por estas condições chama-se conflicto.
A relação das respostas (da sua aceitação ou não aceitação) com o conflicto (legitimidade) e com as condições (eficácia governativa) chama-se Política.
Não encontrarás esta definição da coisa num qualquer livrinho do Wolf, Nozick ou Scruton. Encontrarás elementos desta definição no pensamento sublime de Niccolò di Bernardo. lol
Não podes citar esta definição. Não a encontrarás em livros. É apenas e tão só a opinião de um Amigo.
Petulante?
Talvez.
Abr
Y
e os alemans pensam q as ordas bárbaras somos nós, que não queremos pagar as dividas dos nossos politicos democraticamente eleitos...é obra!!
a alemanha NÃO recebe o DOBRO de coisa alguma
mentirada pegada!!
é precisamente o contrário. a alemanha está a perder boa parte do seu poder financeiro enquanto aguenta a Europa de pé.
alguém aqui seguiu a "cimeira" Hollande/Merkel????
a França dentro de pouco tempo tb não tem papel
a Alemanha assegurou que estaria disponível para ajudar a França.
Usura?? Usura foi o que os nossos governantes fizeram. Foram eles que fizeram dum risco uma certeza (de colapso financeiro). Se tivéssemos implementado as reformas de Ferreira Leite e de Bagão Felix na altura certa...não estaríamos onde estamos. Estaríamos como o Canadá ou como a Suécia (em termos fiscais). Bastaria não ter pedido 58 mil milhões para PPP's. ISTO È MENTIRA?????
Porra, com tanta demagogia!!! Agora querem transformar os Alemans nos maus da fita.
Top of the Agenda: European Leaders Set for Crucial Summit
European leaders are set to begin a two-day summit in Brussels today (WSJ), which will be dominated by concerns over the ongoing eurozone sovereign debt crisis and the viability of the continent's beleaguered banks. The EU heads of state are expected to discuss a recent proposal put forward by European Council President Herman Van Rompuy and other EU chiefs that calls for greater BANKING and FISCAL INTEGRATION across the union. The summit is also expected to address Spain and Italy's rising--and increasingly unsustainable--borrowing costs. Spain earlier this week formally requested a bailout, which will have to be funneled through the government, to recapitalize its flailing banks.
Analysis
"Mr. Van Rompuy's report does not pretend to be a 'roadmap' to greater fiscal federalism. It is, instead, a proposal to talk about one. European officials argue that just getting Mrs. Merkel to agree in principle to discuss things like the mutualization of debt would be a big achievement, as would getting the French to talk about surrendering the powers of the Fifth Republic. Yet talking is one thing, agreeing quite another--and there is still no sign of accord among leaders," says the Economist.
"A large eurozone country's inability to fund itself would radically raise its incentive to exit the euro. Yet the tools exist to give Spain or Italy a reprieve--though not both. The eurozone's rescue fund has the legal power to buy bonds. It needs more economic power--by concentrating open-market purchases on bonds issued from now on, and by obtaining a banking licence. Above all it needs the political go-ahead," says this Financial Times editorial.
"But that dissolution of the wider eurozone could be avoided by a substantial decline in the value of the euro versus other non-eurozone currencies. Euro devaluation would not change the trade imbalances within the euro zone but would increase the global exports of the peripheral countries and decrease their imports from non-euro-zone nations. This in turn would raise the GDP of peripheral countries, allowing them to achieve positive growth while also reducing fiscal deficits," writes Martin Feldstein for the Wall Street Journal.
IN
COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS
DAILY NEWS BRIEF JUNE 28, 2012
aqui
http://www.cfr.org/about/newsletters/latest_daily_news_brief.html
Onde está escrito que os governos têm de garantir empregos aos cidadãos?
A agenda da cimeira dos líderes europeus (a centésima?) parece um romance policial em que a morte anunciada da zona euro, continua sem o rasto dos seus atores. Banca, banca, como se a banca fosse nacionalizada nos países da zona euro (infelizmente alguns bancos o foram de novo para desgraça do povo) Os bancos, como muito bem o afirmou o Presidente da Islandia são empresas como outras qualquer. Porque raio se perde tanto tempo e dinheiro com elas?. Ahh! já me esquecia que quem tem mais interesse nelas são os políticos e não o povo.Vá lá a Agatha Christie saber porquê?.
Leiam esta prosa sobre Crises e comparem-na a outras análises (da crise Europeia) publicadas em jornais locais:
http://www.amazon.com/Legitimation-Crisis-Juergen-Habermas/dp/0807015210
Caro Nuno Barata
Talvez tenha sido este seu curto texto o mais lúcido que li, escrito por si, de pouco me importa qual a relação de coerência que ele manifesta com o seu pensamento, nem mesmo a maioria dos comentários perfeitamente ao lado que foram escritos, como espanto perante alguém que ousou dizer coisas certas mesmo contra os da sua corte...
O tempo que se vive tem que fazer pensar, mesmo Durão Barroso foi obrigado a regressar ao seu fino pensar de outrora e leu o mais acertado discurso contra as divisões e a mania de superioridade de parceiros que deviam ser um entre iguais e não os mais interessados na divisão da Europa.
Já tinha escrito no ilhas que a Europa ou se salva em bloco, ou se afunda, sem vencedores e todos vencidos, fico contente por verificar que a pressão social, vai transformando a realidade politica europeia.
É de facto a luta do Povo Português e do Europeu que poderá mudar este cenário de mais austeridade e de alteração a este Plano da troika impossível nestas condições de ser cumprido.
Açor
Enviar um comentário