O NRP Sagres completa hoje 50 anos ao serviço da marinha de Guerra Portuguesa. A 8 de Fevereiro de 1962, depois de adquirido ao Brasil pela módica quantia de 150 mil dólares, o navio escola entrou ao serviço da armada portuguesa comandado pelo então Capitão Tenente Silva Horta, falecido em Lisboa a 29 do mês passado, conforme foi noticiado, timidamente, pelo Correio dos Açores e Diário Insular, Silva Horta foi o 2º Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, substituindo no cargo o General Galvão de Figueiredo. Talvez por isso, as nossas populações guardem do Almirante as mais gratas memórias pela afabilidade e bom trato coisa que não abundava no seu antecessor. Como diz o Sr. Gustavo Moura na edição do Correio dos Açores do passado dia 2, “O Almirante Silva Horta veio para os Açores numa época particularmente difícil, encontrando um ambiente pouco tranquilo nas relações entre os órgãos de governo próprio da Região, a Presidência e o Governo da República, período conturbado pela novidade do regime autonómico, as ainda vivas mentalidades colonialistas e centralistas do Terreiro do Paço, a firme, e por vezes voluntariosa, afirmação autonomista por parte das entidades açorianas, acicatadas por uma forte actividade da “FLA” e as sequelas das posições de alguma sobranceria, até mesmo arrogância e pouco tacto, do General Galvão de Figueiredo, o seu antecessor, primeiro Ministro da República, apoiado por um sector militar claramente anti-autonómico.
O Almirante Silva Horta entendeu a complexidade da situação e compreendeu a justeza das bases do regime autonómico e a maioritária adesão do Povo Açoriano aos seus princípios e prorrogativas constitucionalmente consagradas.”
O Almirante Silva Horta entendeu a complexidade da situação e compreendeu a justeza das bases do regime autonómico e a maioritária adesão do Povo Açoriano aos seus princípios e prorrogativas constitucionalmente consagradas.”
Ficou ainda registada na memória dos Açorianos em especial dos Terceirenses e Jorgenses, a forma empenhada como o Gabinete do então Ministro da República para os Açores, colaborou no apoio às vitimas e reconstrução dos danos causados pelo Sismo de 1 de Janeiro de 1980.
8 comentários:
O licas pimentel vai voltar às corridas.
só neste país.
..."“O Almirante Silva Horta veio para os Açores numa época particularmente difícil, encontrando um ambiente pouco tranquilo nas relações entre os órgãos de governo próprio da Região, a Presidência e o Governo da República, período conturbado pela novidade do regime autonómico, as ainda vivas mentalidades colonialistas e centralistas do Terreiro do Paço, a firme, e por vezes voluntariosa, afirmação autonomista por parte das entidades açorianas, acicatadas por uma forte actividade da “FLA” e as sequelas das posições de alguma sobranceria, até mesmo arrogância e pou....."(o restanten custou a ler)
Credo!
Pobres os de espírito porque deles se alimentará a crise. Estes dois anónimos de cima, estão perdidos.
Palavras do novo testamento de Passos Coelho, Capítulo= Finanças, Versículo= chega-lhes que nunca saberão porquê.
Palavra de Honra! disse ele.
PS : A homenagem aos homens que fizeram história, mesmo que recente e ainda pouco estudada,dignifica as gerações seguintes.
o anónimo de cima deve ter mamado poucas lagostas à conta do licas.
Nem lagosta nem camarão kerido.
Mais não digo!
Bem aventurados os esfomeados porque com qualquer broa se contentam, mesmo que sonhem com lagosta.
Bem aventurados os invejosos, porque da inveja não se livram.
Raios partem os babosos porque nem com rolha na boca se deixam de babar.
Amén.
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