O Estado deixou de ser, há muito, o garante da segurança e da equidade para se transformar num “bando de malfeitores" que, de incapacidade em incapacidade, de incompetência em incompetência, de prepotência em prepotência e de excepção em excepção, vai retirando aos cidadãos esse mesmo estatuto para os transformar em idiotas.
Este modelo a que chegamos é um modelo de Estado omnipresente, totalitário, regulador em demasia que tende para ir ocupando, cada vez mais e paulatinamente, os espaços de liberdade dos cidadãos.
Do espírito liberal das revoluções atlânticas (Francesa e Americana) de XVIII, passamos para a obsessão do proteccionismo e regulação deste séc. XXI que não nos augura coisa boa.
Já esteve mais longe o dia em que o Povo vai sair à rua. Não para se manifestar pacificamente - isso é chão que já deu as uvas que tinha para dar - mas para deitar bombas e dar tiros. O dia em que o primeiro desesperado meter uma bomba numa repartição de finanças ou na porta de um ministério, será o dia que vai marcar o princípio do fim deste regime totalitário (neste momento está suspenso o estado de direito), usurário, podre e incompetente.
Este modelo a que chegamos é um modelo de Estado omnipresente, totalitário, regulador em demasia que tende para ir ocupando, cada vez mais e paulatinamente, os espaços de liberdade dos cidadãos.
Do espírito liberal das revoluções atlânticas (Francesa e Americana) de XVIII, passamos para a obsessão do proteccionismo e regulação deste séc. XXI que não nos augura coisa boa.
Já esteve mais longe o dia em que o Povo vai sair à rua. Não para se manifestar pacificamente - isso é chão que já deu as uvas que tinha para dar - mas para deitar bombas e dar tiros. O dia em que o primeiro desesperado meter uma bomba numa repartição de finanças ou na porta de um ministério, será o dia que vai marcar o princípio do fim deste regime totalitário (neste momento está suspenso o estado de direito), usurário, podre e incompetente.
5 comentários:
Felizmente há ainda quem lute contra a crescente bovinização desta nossa sociedade.
Estamos perante um Estado totalitário, que tudo confisca, que tributa os cidadãos e que obriga os cidadãos a pagar de novo pelos serviços que ficou obrigado a prestar quando cobra em impostos mais de 50% da riqueza nacional.
Mesmo nas funções de soberania, o Estado - que, lembro novamente - confisca e retira direitos básicos aos cidadãos - não garante justiça, nem segurança, nem cumpre os contratos com quem ele outorgou.
Uma vergonha.
Aqui, nos Açores, até quando o povo vai continuar a ser roubado, gozado e vilipendiado pelos fidalgos de Lisboa que, seja neste actual governo, seja nos anteriores, estarraçam tudo e ainda vêm para aqui exigir «sacrifícios»!
Sacrífícios, o caralho, ó cubanos de merda!
Concordo, "quase" +erfeitamente.
"O Estado deixou de ser, há muito, o garante da segurança e da equidade...".
E agora, que quaisquer dois dedos de testa entende que as coisas vão piorar?.
Ainda hoje, ouvi duas "Pérolas".
Só nos resta aguatdar, e entretanto, ir tomando qualquer coisa á base de baba de caracol.
O tempo de hoje, no labor e nas incertezas, obriga-nos a repensar o eu e a sociedade; quase no limite, sobre a condição humana e o seu sentido.
As sociedades ocidentais viveram num frenesim consumista tomado essência da felicidade - substitui-se valores pela ida aos centros, a convivência pela tecnologia, a tal ponto que a sociedade tornou-se, ela própria, num grande hipermercado.
Hoje, a dura realidade, retirou aos milhões de desempregados ( e não só) a sua “essência” obrigando-os a indagar coisas simples como a de saber se o dinheiro traz felicidade.
A crise também traz oportunidades - neste caso a de perguntarmos até que ponto nos andamos a enganar a nos próprios. A imagem do banco de urgências é ilustrativa daqueles momentos em que tudo cai e faz-nos questionar se estamos a dar verdadeiro significado à nossa vida.
Mesmo que não tenhamos lido nenhum tratado de filosofia ou que não tenhamos superado algum cepticismo, certo é que, de modo singelo, podemos dizer que há valores dos quais andamos aportados…
Do lado da consideração das sociedades, há muito que o bloco caiu - a certeza de uma “sweet land”, espécie de América eu avistei-te, desapareceu ante uma riqueza prodigiosa a conviver com uma hecatombe de vagabundos criados pela desregulação dos mercados e por superiores interesses, sempre fundamentada no “Got save América” e na certeza de que esta nação é a boa polícia do mundo, como se Deus existisse para cumprir algum desígnio de cruzado….
Caiu a URSS e os seus satélites e jazem os milhões de mortos vistos condição do homem novo. Genocídio apagado pela cegueira e pela morbidez de carácter, ainda que em nome de motivos nobremente proletários…
Ante uma elementar visão histórica é possível , nas próximas "duas semanas" ,superar a injustiça das sociedades ou a busca de sociedades justas será sempre uma quimera ?
Todavia, o debate segue. De um lado a visão liberal, como se a liberdade fosse a liberdade romana - com a diferença que, nesta, a sociedade não podia ignorar o escravo. Do outro o comunismo - uma coisa é certa. Vivemos num tempo em que se desfizeram mitos de liberdade, seja qual for a sua versão- previlégio de viver neste tempo...
Portanto, o liberalismo não serve o homem , nem a outra face da moeda - então o que serve?!…
…Uma coisa é certa - o liberalismo rege-se por um mundo abstracto que, na prática dá lugar à rapina e é legitimado por valores aonde até a salvação divina é posta ao serviço da resignação.
O comunismo trouxe a despersonalização e desresponsabilização da pessoa - agora tudo é culpa da “infra estrutura ”.
Tudo razões para insistirmos nos mesmos milagres…
O povo só sairá à rua para dar tiros e atirar bombas no dia em que o futebol acabe cá no burgo.
Só ai se irá ouvir tiros e bombas.
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