26 de julho de 2011

H amas à puta ques os pariu

O Hamas executou dois activistas por terem colaborado com as autoridades de Israel. Já passaram largas horas sobre esta notícia e os Arrastões ainda não disseram absolutamente nada sobre ela.

13 comentários:

Anónimo disse...

Perfeitamente de acordo.
Nestes casos a comunada nada diz... Agrada-lhes!

E esta malta anda a estudar para «doutor», vejam lá! disse...

Ó palhaço de anónimo: comunada era a tua tia Efigénia.

Os comunistas nada têm a ver com aqueles terroristas muçulmanos do Médio Oriente que foram sempre financiados por Israel (que por sua vez tinha sido criado por Estaline para se livrar dos judeus)e pelos americanos.

Todos esses esses terroristas e fundamentalistas islâmicos foram inimigos dos partidos comunistas e laicos do Médio Oriente.

Centenas de milhares de comunistas têm sido executados pelos regimes tirânicos e teocráticos do Médio Oriente e Norte de África, como aconteceu no Irão dos ayatolas, no Iraque de Sadam, em Marrocos e no próprio Egipto.

Os comunistas foram as primeiras vítimas do islamismo radical e há para aí palhaços que não sabem distinguir um melão duma abóbora!

Anónimo disse...

Caro "E esta malta anda a estudar para "doutor"

Por um lado há que ter em conta a realidade subjacente à formação do estado de Israel, por outro, o fenómeno da guerra fria.

Quanto a esta, no tempo dos dois blocos, os dois lutaram por influenciar o médio oriente, de modo que dizer que se trata de questões que têm exclusivamente a ver com o fundamentalismo eslâmico é simplificar demasiado as coisas.

Quanto à execução de comunistas, claro que é inadmissível, como é inadmissível a chacina que ocorreu nos países comunistas- ou vai tambem embarcar na lenga-lenga do tipo daqueles que dizem que houve apenas algumas vítimas judias, às mãos do regime nazi?

Finalmente, para um pretenso mais "doutor" que os "doutores", não vale a pena seguirmos a defender coisas indefensáveis- o comunismo provou ser um autêntico desastre.Também está sobejamente demonstrado que o liberalismo é outro desastre, embora com um eixo de rotação diferente.

Tudo isto é o que se deve ter em conta para sermos mínimamente rigorosos ; pelo menos a preocupação deve ser esta...

Cultura não é com esta geração rasca! disse...

O islamismo radical islâmico foi acarinhado, financiado e promovido pelos americanos para contrapôr aos regimes progressistas (laicos e com exércitos fortes) do Médio Oriente.

Foi assim no Egipto (quando derrubaram Nasser); foi assim no Irão (quando puseram lá o Xá da Pérsia ou quando a Europa deu guarida ao ayatolha Komeni), foi assim no Líbano, no Iraque, Afeganistão etc.

O próprio Hamas foi uma invenção de Israel para combater e contrapôr a OLP de Arafat.

O complexo xadrez do Médio Oriente, África do Norte, Golfo Pérsico, Corno de África, Afeganistão e Paquistão é todo da responsabilidade do «Ocidente».

Leiam a História, estudem e deixem de beber cervejas enquanto «escrevem»...

Anónimo disse...

Já que o "esta malta..." não deu sinal de vida ( o que daria um debate interessante), resta-me comentar a atitude do Hamas, de uma perspectiva ( digamos) meramente técnica.


O ponto forte dos movimentos terroristas ( ainda não há acordo quanto ao significado rigoroso do termo), é a sua versatilidade ; a guerra da pulga, como alguém lhe chamou.

Todavia, o segredo e, de modo geral, a absoluta lealdade, é fundamental, para esses movimentos manterem a sua integridade- daí que seja habitual , nos movimentos guerrilheiros, as execuções quando haja qualquer tipo de fuga.

A questão é, pois, no mínimo, de ordem ética- explico.

No tempo do nazismo ( para seguir com o exemplo acima) a Resistência actuava em nome de princípios éticos, nomeadamente em nome de algo que, no mínimo, estava relacionado com a legítima defesa ( legítima defesa preventiva?)e com valores fundamentais.Daí que havia tambem atentados por parte desta mesma Resistência, mas esses atentados tinham subjacente valores consistentes.

Independentemente do longo debate que tal questão traria, certo é que tem que haver um "quid" mínimo sobre o qual há um consenso geral- valores como o da liberdade religiosa ( o que deve inclír religiões tolerantes), direito de participação, etc.

Ora, uma coisa é certa ( tendo em conta esse mínimo ético consensual)- O Hamas é , pura e simplesmente, criminoso, independentemente da roupagem e das justificações que queira invocar!

Anónimo disse...

Nota

O islamismo radical foi promovido pelos americanos?Bem, com cerveja ou sem ela,o apoio a Bin Laden ( para citar um exemplo) foi dado numa altura em que o movimento que posteriormente foi criado (Al Qaeda) não tinha a configuração ideológica que existia no tempo da guerra do Afeganistão).Isto de cair em simplismos...

Anónimo disse...

Finalmente, o ponto de vista que defende que os americanos são responsáveis por certos terrorismos toma a nuvem por Juno- é que, mais rigoroso seria falar-se em comparticipação- entre o agir em vez (que está pressuposto nas ditas acusações de responsabilidade)e em comparticipação, vai um longo caminho...

Neste debate está igualmente contida a interessante questão sobre a compatibilidade entre direitos, liberdades e garantias e segurança...

PS: com a moderação dos coméntários já se consegue um equilíbrio entre " liberdade de expressão" e responsabilidade, embora seja difícil evitar a típica personalização dos mesmos- quando não se consegue atacar o argumento, ataca-se as pessoas? (Hum...).

Anónimo disse...

Em jeito de "para animar a malta":

1) Breve nota sobre o novo terrorismo

2)Israel

O terrorismo clássico, porque dependia em demasia da população, empregava o ataque celectivo e de destruição limitada.

A Al Qaeda inaugurou um terrorismo indescriminado e o mais destruivo possível, não só porque não depende da população, como por possuir não só uma ideologia difusa ( mais um ódio irracional aos americanos e uma oportunística visão religiosa- Alá, Alá!), como tambem porque procura o máximo de destruição, na tentativa de tornar refens as pessoas e governos.

2) A questão de Israel- não há dúvida que os judeus falsearam e falseam a história, ao pretenderem que desde os tempos bíblicos já ocupavam o território, como também daí aspiram subrectíciamente defender que o ocupavam sózimhos.Ora, não só esse relato bíblico carece de valor científico como, desde que se conhece, judeus e árabes viviam no território.

As pretensões israelitas a uma pátria judia tiveram alguns lampejos no século XIX , mas sobretudo com a Segunda Guerra e, mesmo aí, não havia um território defenido- os acasos e as pretensões "imperialistas dos judeus, ditaram um território que foi sofrendo alterações- nisto os palestinianos são as vítimas...

Anónimo disse...

Uma das questões que coloca, face ao terrorismo moderno tem a ver com o conceito de legítima defesa preventiva.

Há legítima defesa quando o agente responde ( com uma agressão) como meio de afastar uma agressão ilícita actual ou iminente.

Temos, assim, como seus elementos, o carácter ilícito da agressão, e a sua actualidade ou iminência.

Este conceito tradicional não oferece quaisquer controvérsias, visto ser comunmente aceite que uma pessoa tem direito a afastar um perigo actual ou iminente que ponha em perigo valores superiores aos que representam a agressão ; no limite, tem a ver com o direito à vida.

No conceito de legítima defesa preventiva falta a actualidade ou a iminência da agressão.

A falta destes elementos torna polémica a sua invocação, não só porque a agressão ainda não aconteceu ou não é iminente, como porque é de fácil utilização abusiva...

A questão pode por-se nestes termos- sabendo-se que há um comportamento reiterado e abusivo por parte de um agente ou estado, é legítimo que a outra parte reaja antecipadamente ( face à nova agressão que configura irá acontecer), utilizando a força?

Demos um exemplo. Na Segunda Guerra Mundial, o regme nazi empregou sistemáticamente o extermínio de judeus.Perante tal constatação de um comportamento reiterado, podiam os mesmos cometer atentados contra membros desse mesmo regime? Com todas as cautelas, parece que sim...

Afinar tal conceito é fundamental nos tempos que correm, face às novas ameaças...

Anónimo disse...

Nem Israel nem o Hamas nos dão de comer.

Diz que Sua Excia vem aos Açores.
Fazer o quê?

Persona non grata disse...

S. Excelência vem provocar os açorianos.

Ele que vá fazer presidências abertas pr'á Coelha!

Anónimo disse...

A estratégia de Israel tem sido, desde a sua fundação, proceder a ataques contra os palestinianos e, depois responder à resposta, alega "provocação" ; é esta estratégia que tem impedido não só a aplicação das resoluções das Nações Unidas, como todos os processos de paz.

Por outro lado tem ocupado e desocupado territórios vizinhos, daí o ódio que tem gerado nos mesmos.

Igualmente, desde a sua fundação que expulsou populações árabes, forçando-as a viver, por exemplo, no Líbano.

Também é certo que reduziu o território administrado pela autoridade palestiniana a duas "ilhas-, a Faixa de Gaza e o território perto da cidade santa, asfixiando a vida naquelas.

O estado de Israel tem mantido a sua actuação criminosa, mercê os interesses geo-estratégicos daquela zona do globo.Do lado do mundo ocidental, significa conter sobretudo os libaneses e os iranianos.

A situação radicalizou-se até ao absurdo dde haver um dos movimentos mais criminosos que há- justamente o Hamas- não esqueçamos, entretanto, que há as Brigadas Al Galaxa, os " Mártires de Deus" e a OLP...

Anónimo disse...

Os responsáveis por esta crise são os judeus.

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