7 de setembro de 2009

Separados à nascença.

Quem?
Eu e o Henrique Burnay, claro!
Nestas eleições volto a votar CDS, por essas razões e porque é o voto mais seguro contra maiorias absolutas, blocos centrais e esquerdas modernaças. Só isso era suficiente para este voto. Mas há mais um argumento. Para lá da imagem tradicional do CDS (a que lhe colam e a que se deixa colar-lhe) há outro CDS, mais real, influente, marcante e, sobretudo, interessante. É o CDS que está no Rua Direita. Tem democrata-cristãos, conservadores e liberais, tem opiniões divergentes (tem coisas com que discordo a sério), tem gente que faz política com hábito e frequência e gente que nunca entrou na sede de um partido. Mas, sobretudo, tem um fio condutor: uma ideia de liberdade e responsabilidade individuais. É uma direita que faz falta a Portugal. E à própria direita.

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