31 de agosto de 2008

Umas "orvalhadas"...

...foi o que caiu hoje pela madrugada. Se não for coisa com alguma continuidade nos próximos dias, essas ditas "orvalhadas" podem ser mais prejudiciais do que benéficas. Na verdade, esses orvalhos podem fazer germinar as sementes caídas mas se não houver continuidade na chuva essas novas ervas acabam por morrer e não voltam a regenerar os prados naturais e até mesmo os semeados com sementes escolhidas.
São ensinamentos que fui colhendo dos mais velhos e quero deixar prepetuados para as gerações futuras.

Reprodutor Charolês-Macela-StªMaria-Azores

30 de agosto de 2008

Fecho para balanço.

2008.08.30

Acaba-se Agosto e a pequena e pacata Ilha de Santa Maria fecha para balanço. Desde quarta-feira, depois da largada do navio da carreira social, nota-se uma calmia fora do comum.
A partir de amanhã, a Ilha volta ao seu ritmo perfeito. Por aqui a agricultura resume-se, praticamente à produção de gado vacum para abate, a meloa é residual e não se auguram bons dias para esse tipo de produção que já tem grande concorrência dos produtores de São Miguel, seu principal mercado.
Os agricultores, produtores de carne, enfrentam a seca costumeira, com a esperança de que Setembro traga umas orvalhadas e o Outubro não seja tão rigoroso como o do ano passado. Preparam-se as adubações de outono e espera-se que o mercado internacional reaja positivamente à escassez de carne da América do Sul. Por lá, grande parte dos produtores de carne, viraram-se para a cerealicultora. Numa primeira fase, por via da grande oferta, quase “dumping”a carne baixou no mercado internacional a par de uma subida dos cereais. Passamos a vender mais barato o nosso produto e a pagar mais pelos factores de produção. Numa segunda fase, iremos ter factores de produção (cereal) mais baratos e o preço do produto final mais elevado. Parece um contra censo, mas é mesmo assim, quando gastamos menos é quando vendemos melhor, quando mais precisamos de recursos é quando vendemos pior. Há que fazer como a formiga, numa Região de cigarras.

29 de agosto de 2008

Lado A e lado B da vida.

Feteiras-StªMaria-Açores
A minha vida é feita de ruínas e reconstruções. À custa disso, conheço muito bem a capacidade que o ser humano tem de se readaptar e de reagir à adversidade. Não tenho tempo, nunca tive tempo, para ter depressões.

28 de agosto de 2008

re:cenas do verão açoriano.

Novilhas Charolesas
Novilhas Charolesas-Exploração Nuno Barata-Macela-Santa Maria-Açores
A propósito da merda de post do Pedro Arruda sobre a merda de vaca nas estradas, convém lembrar:
Não vai deixar de haver bosta de vaca nas estradas Açorianas nos próximos 100 anos. A estrutura fundiária, apesar das imensas ajudas que a União Europeia dá para promover a concentração de terrenos a a aglutinação de explorações, (regresso aos latifúndios) obriga a movimentações quase diárias dentro da mesma exploração não havendo estradas alternativas e sabendo-se que os caminhos ditos rurais são cada vez mais “invadidos” por viaturas, a partilha da estrada e sã convivência entre o automóvel e a vaca são inevitáveis.
Não será demasiado lembrar a importância que a agropecuária tem na economia das nossas Ilhas. Só o POSEIMA agricultura representa o mesmo que todo o sector do turismo, ou seja cerca de 45 milhões de euros, não sejamos ingênuos, vivemos da vaca e isso não mudará tão cedo.
Sempre achei de uma arrogância extrema, os “meninos” que não podem “cagar” o carro na bosta de vaca das estradas mas que se esquecem que é a vaca que nos sustenta e garante grande parte do emprego e é nos meios rurais mais profundos que existe menor índice de beneficiários do RSI.
Ainda há dias, fazendo uma mudança, dentro dos limites regulamentares, o comportamento dos automobilistas foi de tal ordem irresponsável que a manada entrou em stress e se desorientou totalmente. Comentava então com um continental de férias em Santa Maria que seguia pacientemente, talvez por medo, a traz da manada vendo aquele espectáculo de carros a tentar passar aos apitos entre vacas loucas. Parece impossível que nos Açores, há mais de 50 anos a viver com vacas nas estradas, os condutores ainda não saibam nem tenham paciência nem formação cívica para se comportarem convenientemente na estrada quando está a ocorrer uma mudança de gado.

27 de agosto de 2008

Billy the Kid and Cesar the Kit

Alguém que, por ignorância, não sei quem, disse um dia "quanto mais conheço os Homens mais gosto do meu Cão."
Assim estou eu com a política Açoriana e os desplantes de um Cesar arrogante e sem vergonha nenhuma na cara.
Quanto mais conheço os nossos políticos mais gosto da nossa terra sem eles.


Equlibrio silvo-pastoril

Santa Bárbara-Santa Maria Island-Azores

Forragens-Stª Maria-Açores

Feteiras-Santa Maria Island-Azores

26 de agosto de 2008

Formigas e Dollabarat

Com o fundo a 2000m
Fotografia Paulo Rocha
Com a fundo a 2000 metros e com Santa Maria como cenário.


Tartaruga Foto Hernrique Botelho
Fotografia-Henrique Botelho
No banho a meio canal, tivemos a companhia de uma tartaruga e vários golfinhos.


Os manos divertem-se
Os manos divertiram-se bastante na ida para as Formigas.

Farol
Ilhéus das Formigas e Farol


Marta a banhar-se
A Marta banhando-se nas águas transparentes.


Dolabará
Recife Dollabarat

Dolabará
O Henrique a fotografar no Dollabarat

Regresso
No regresso os miudos "curtiram" à brava.

A noite anterior...

Anoitecer
...prometia um dia de mar "choco" mas não se imaginava tanto. Andava perdido nos meus afazeres quando recebi uma inesperada chamada telefónica com um convite irrecusável. Fomos aos Ilhéus das Formigas e ao monte submarino Dollabarat. Um dia em cheio e pleno de fotografias para catalogar, escolher e, claro, mostrar.

Fruta da época.

Figos

24 de agosto de 2008

Outra vez amarela.

Charolesa-Santa Maria Island-Azores
Falar de seca nos Açores parece brincadeira. Contudo, Santa Maria é excepção. A Ilha já está toda seca e daqui até Outubro é esperar que chova para recuperar as pastagens. Entretanto o gado vai se adaptando a comer erva enrolada e outras forragens de menor qualidade, como Conteiras que aqui se chamam Jacintos e remadas de Incenso que aqui se chamam Areias. Este último, o Incenso, além de ser infestante como a conteria, até nem é mau de todo, tem um bom valor nutritivo e bastante fibra mas, é muito trabalhoso apanhar as suas ramadas, destroçar e acartar para dar ao gado.
A vida de agricultor nunca foi fácil, bem pelo contrário. Hoje, com os baixos preço praticados, a perca de rendimento foi muito grande. Em 1995 vendia-se a carne viva, de bovinos de raças de leite, a 400$00, cerca de 2 euros o kg,. Hoje, está a vender-se a IGP, ou seja de maior valor acrescentado a 1,35€ ou seja 270$00. Daí que, as ajudas da União, embora distorçam o mercado (os preços ao produtor baixaram mas ao consumidor não se nota essa baixa) sejam uma importante garantia de rendimento, principalmente para os agricultores de menores dimensões que vivem essencialmente da agricultura. Contudo, essas ajudas não se podem prolongar no eterno. O mercado vai ter que ajustar-se.

23 de agosto de 2008

Sai um manual de economia sff.

O carregado em Consumo Privado é da nminha responsabilidade.
Há a macro economia, a micro economia e a economia à Portuguesa. Então o que essa coisa de economia lusitana? É uma economia feita de relatórios do banco central e de opiniões de analistas que não conhecem o país, não sabem da sua realidade e não entendem patavina de economia, nem macro, nem micro, nem sequer familiar.
Qual pode ser a admiração com o arrefecimento da economia e do consumo em Julho?
Num país onde a economia assenta na coisa pública, quer pelo nível de emprego que o Estado e Autarquias mais Institutos e EPs ou SA de capitais públicos representam quer pela dependência directa que a grande maioria dos privados tem dos capitais públicos, estava-se mesmo a ver o porquê da subida dos indicadores económicos e do consumo privado no mês de Junho. Simples e claro como água. O Estado e as autarquias e a maioria das empresas pagam os subsídios de férias até 15 de Junho, por isso, há dinheirinho fresco a circular. Acabando-se esse “balão de oxigénio” o país entra, outra vez, em recessão e só se emenda lá para Novembro por causa do chamado 13º mês. Isto sim é análise económica pura e dura, clara e inequívoca, para quem quiser tirar a cabeça do buraco de areia que tem entre as pernas. Quem não quiser, pois continue a ler o Diário económico e a carpir as mágoas.

Por estes dias...

Ponta de Malbusca
Todos os caminhos vão dar à Praia Formosa. Isso quer dizer que há outros caminhos que ficam mais livres, mais sadios e mais agradáveis de percorrer. Agosto é o mês de todos os acontecimentos nesta Ilha que foi de Frei Gonçalo Velho Cabral. Já na próxima semana se nota menos gente por aqui, menos negócio, menos trânsito, muito menos lixo, menos barulho e muito mais qualidade de vida. Porém, este movimento faz muita falta ao comércio e indústria da Ilha, e constitui um importante incremento na protecção dos níveis de desemprego que, aqui, são bem menores do que em outras Ilhas dos Açores.
Importa, no entanto, repensar a nossa forma de receber e de “vender” a Ilha. O turismo que temos tido nos últimos anos é, essencialmente oriundo de São Miguel. Isso não é absolutamente mau. Contudo, a grande maioria que para cá vem, é de muito baixo nível, baixo poder de compra e má formação cívica. Para trazer mais qualidade e mais poder de comprar, é preciso oferecer melhores serviços. Grande parte desse trabalho tem que ser feito pelo sector privado e sem amadorismos.
Essa necessidade de melhorar a qualidade dos que nos visitam, obriga as autoridades marienses a fazerem um esforço superlativo nestes dias, por exemplo em termos de recolha de lixo e limpeza das vias municipais a Câmara deveria ser mais eficiente, ou menos deficiente, neste caso. O mesmo deveria fazer a Secretaria da Habitação e Equipamentos naquelas vias que são da sua tutela.
Não faz sentido manter a recolha de lixo doméstico às segundas Quartas e Sextas, durante o mês de Agosto. Na verdade, essa recolha deveria ser diária. O pagamento de horas extraordinárias aos funcionários da Câmara Municipal para efectuarem essa recolha diária seria dinheiro muito mais bem empregue do que qualquer concerto dos 4 Taste.

21 de agosto de 2008

Da melhor opinião escrita em Português.


Números para que vos quero
00h29m
Ouvindo dizer que "desde o início desta legislatura foram criados mais 133 mil postos de trabalho", muitos portugueses terão concluído que o "jackpot" sai sempre aos outros. E, se calhar, devem ter-se perguntado: "Se, diz o INE, no 1.º trimestre de 2005 (início da legislatura) havia 412 600 desempregados e, no 1.º trimestre de 2008, havia 427 mil (isto é, mais 14 400), o que aconteceu aos tais 133 mil postos de trabalho?" A única resposta aritmeticamente possível é que, entretanto, terão sido "descriados" 147 400 (133 mil + 14 400)… Acontece algo parecido com a inflação.
Enquanto o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor era, em 2005, de 2,1% e, em Março de 2008, 3,1%, raro é o mês em que não surgem notícias da diminuição dos números da inflação homóloga, sendo que nem uns nem outros batem certo com os números da conta do supermercado (e da água, e da luz, e do passe…). Talvez os portugueses devessem aproveitar as férias para ler "How to lie with statistics" ("Como mentir com as estatísticas"), de Darrell Huff. Já que têm a prática, não lhes fazia mal nenhum ficarem também com a teoria.

Camelídeos

Lama em Santa Maria
Eu estou habituado a fotografar, na pacata Ilha de Santa Maria, vacas, cabras e até porcos ou galinhas. Há uns dois anos fotografei uma Avestruz ali para os lados de Fátima, enjaulada numa barraca de zinco e paletes velhas de madeira.
Ontem, ao final da tarde encontrei dois Lamas, um preto e um branco, na zona da Azenha de Baixo, não faço a minima ideia o que fazem ali aqueles camelídeos oriundos da América do Sul onde foram domesticados para serem utilizados como animais de carga.
A carne, o leite e a pele de lama continuam a ter muito interesse como produtos de consumo e, talvez por isso, hoje, existe exploração comercial de lamas fora da América do Sul, na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.
Será esta a nova aposta esperada para a agro-pecuária Mariense?
Camelídeos há muitos.

20 de agosto de 2008

Gosto de ti como és.

São Lourenço antes das Obras Ag.2008
A Baía de São Lourenço vai sofrer um obra de, dizem eles, requalificação. Desde já devo dizer que discordo totalmente de qualquer obra que se faça em São Lourenço que não seja para simples correcção torrencial e protecção da orla costeira.
Por isso mesmo, discordo totalmente desta que aqui está prevista e que irá descaracterizar, ainda mais, quase por completo, a paisagem humanizada daquela baía.
Sei que do ponto de vista estético, está muito na moda e é muito agradável à vista os arranjos como o da Praia de Santa Bárbara na Ribeira Grande e com este previsto para aqui.
Grande parte, senão todo o conjunto agora ocupado pelas Araucárias e zona de solário será ocupado por novos espaços ( resta saber se sobra espaço para a gente ou se vai ficar ainda mais reduzido) e valências.
Fica a fotografia para mais tarde recordar o pequeníssimo areal que, pelo que se me é dado avaliar, ainda vai ficar mais pequeno.
Isto não é estar contra por estar contra, é gostar mesmo da Baía de São Lourenço, como ela é e não como algumas pessoas gostavam que ela fosse, cheia de gente e barulho e concertos de rock e outras urbanidades próprias de outros lugares que não um pacato recanto à beira mar construído com muita fome e sacrifício por gente cuja necessidade obrigou a levantar do chão toneladas de pedra para plantar uns pés de vinha. Gastem dinheiro a limpar as vinhas em lugar de concertos e touradas e animação que só interessa apara fazer subir o nível, já alto, de alcoolémia da nossa gente.
Os projectos arquitectónicos são de qualidade estética recomendável. Contudo, a sua manutenção ( no caso da Ribeira Grande é para fazer tudo de novo logo a seguir ao primeiro temporal) em zonas junto ao mar, em vertentes viradas a Norte e para utilização de meros 50 a 60 dias no ano, são mais caprichos de caciques do que opções estratégicas.

18 de agosto de 2008

PSFlop.


Foto Público.pt

A vida ensina-nos, desde que estejamos nela com os pés assentes no chão, que nada se constrói contra seja o que for. O caminho da construção é, por princípio ,a favor de qualquer coisa.

Portugal e a tanga


Da Ponte à Foz.

Ilhéu do Romeiro-Foz da Ribeira do Salto
Ilhéu do Romerio-Foz da Ribeira do Salto-Santa Maria-Açores

Desta vez o Salvador ficou com a Avó. O Percurso é demasiado técnico e perigoso para ser feito por crianças com menos de 10 anos. Mesmo assim, a Sofia, de oito, acabadinhos de fazer, percorreu, sem sobressaltos embora um pouco assustada, todo trajecto entre a Ponte da Ribeira do Salto e a Foz junto ao Ilhéu do Romeiro. São momentos únicos os que se passam nas entranhas das nossas Ilhas.

15 de agosto de 2008

13 de agosto de 2008

Açorianite serôdia ou mudança de opinião ?

DSC_7005
Poluição visual-Santa Bárbara-Santa Maria-Açores

É preciso muito boa vontade ou uma explicável subserviência para achar o cartaz de Carlos Cesar “feliz” ou “inovador” ou até mesmo simplesmente bom.Desde logo, do ponto de vista técnico, a fotografia é de qualidade tão ruim que inclui um horizonte desnivelado. Pagar a técnicos de comunicação para fazerem fotografias destas é pior que ir à “manca” da rua do beco a preço de Elefante Branco. Depois, a utilização dos símbolos regionais por parte de um partido que sustenta um Governo que regulamentou esse uso por forma a não ser banalizado e que os acaba banalizando. Finalmente a frase. A frase é um claro plágio (certamente por ignorância alguns lhe atribuem o epiteto de inovadora) de vários slogans do verão quente de 1975. Ao contrário do que diz o Hermenegildo Galante (com cujo texto estou totalmente de acordo), não vejo na coerência um valor muito importante para um político. A coerência , em política, pode significar insistir num erro, reincidir numa mentira, prolongar uma estratégia errada. Em política nada há que seja tão perigoso como a teimosia e, essa, não é senão um excesso de coerência e de auto-confiança. Hitler foi coerente até ao fim, como foi Estaline, Franco, Salazar e Fidel Castro.Em política, como no resto da vida social, diz o Povo, sábio, que só não mudam de opinião os burros.Os supostos socialistas de agora, dotados de serôdio orgulho de ser Açoriano e arrogados detentores do mais nobre sentimento autonomista, são os mesmos que há 33 anos, renegaram à nação Açoriana e blasfemaram os slogans “Proud of Being Azorean” e “Azores is for Lovers”nas versões americanas e “Orgulho-me de ser Açoriano” e “Açores ame-os ou deixe-os” nas versões portuguesas, que usei na lapela do velhinho casaco de cabedal que herdei dos tempos de tropa do meu Pai.Eram estes mesmos, agora grandes autonomistas, que corriam a toda a força para o Solar da Madre de Deus a fazer “queixinhas” ao Sr. Ministro Rocha Vieira, e clamavam pela intervenção do Dr. Mário Soares, sempre que achavam ameaçadas as liberdades democráticas ou achavam excessivas e quase separatistas algumas posições firmes contra a República assumidas durante alguns Governos de Mota Amaral. Nesse tempo, eram mais centralistas do que os Marques Guedes todos que possam andar na Assembleia Da República Portuguesa.
Ainda há bem pouco, homenagearam o General Altino de Magalhães, que em má hora mandou para “prisão política” sem acusação formada, um bom punhado de "orgulhosos Açorianos" assim como, convidaram para as suas listas de apoiantes o Dr. Melo Bento que havia sido, por eles mesmos, classificado como um "perigoso separatista."Melhor para nós que não tenham sido coerentes, as funções fazem os governantes e é por isso que não me canso de relembrar quem não era Carlos Cesar até ser indigitado Presidente do Governo Regional dos Açores.Bem haja quem muda de opinião, pena não haver memória histórica no jornalismo Açoriano. E não me venham falar que a culpa é dos assessores de imprensa. Esses, afinal, são os únicos que estão a fazer bem o seu trabalho, os outros é que comem o prato feito que lhe põem na frente.

Sem título.

2008.08.11 vacas 005
Estou num momento KitKat. Isto é, numa pausa, com tanto para dizer, tanto para escrever mas com tantas outras coisas para fazer que o blogue vai ficando para mais logo, mais amanhã, mais daqui a uns dias.
Hoje, queria ser poeta em Vila do Porto. Mas, não posso ir além de agricultor em Almagreira. Já fui camionista, tratorista, mecânico, doméstico, escriturário e blogger. Fotógrafo também.
Bem, para já vai mais uma tarde quente deste verão já adiantado, com a Ilha de Santa Maria parecendo mais a baixa de Ponta Delgada invadida de "Palins" do que uma pacata colónia de cagarros. O Navio da "Carreira Social" chegou, há pouco, com mais uma boa maquia deles. Haja paiência, Setembro está à porta.

9 de agosto de 2008

Quase sem comentários.

Quase um terço da população dos Açores vive do Rendimento Social de Inserção, uma espécie de esmola institucional que para além de criar maus hábitos de absentismo laboral incrementa a "malandragem" e cria dependências do Estado/Região pouco benéficos para a democracia. Não intressa, obviamente enquanto houver dinerio para gastar, aos políticos no poder reduzir o número de beneficiários desse subsídio.
(...)

4 de agosto de 2008

Alexandre Soljenítsin 1918-2008

Acabo de saber da morte, ontem dia 3 de Agosto, de Alexandre Soljenítsin. Não foi dos meus escritores mais frequentados. Porém, Um dia na vida de Ivan Deníssovitch , marcou, profundamente, a minha adolescência, quando ainda era um ignorante da política. Mais tarde, já sem quaisquer dúvidas sobre os horrores dos G.U.L.A.G. siberianos que o regime soviético implementou para preservar o regime comunista da dura realidade do mundo livre ( nem os alemães conseguiram fazer o comunismo funcionar), li Arquipélago Gulag, o livro em que Soljenítsin relata com mestria como funcionavam os campos de concentração e de trabalho forçado na antiga União Soviética, nos tempos de José Estaline. Escrito entre 1962 e 1973, o livro apenas foi publicado na Rússia depois de 1980.

Açores, um gigante "Botellón"

O Tibério Dinis, alerta no seu In Concreto, para o laxismo das autoridades no controlo da venda e consumo de bebidas alcoólicos a e por parte de menores de 16 anos. A “diarreia” de festas e festarolas que se fazem por esses Açores fora, patrocinados por marcas de cerveja e outras bebidas, deveria ser motivo de preocupação e fiscalização.

Em Espanha, tudo começou por meros ajuntamentos de jovens em certos lugares estratégicos das cidades. Hoje, o movimento que é conhecido por “botellón” é um dos problemas sociais mais graves que as sociedades urbanas vivem. Em alguns bairros, as casas chegaram mesmo a perder valor e só um grande empenho de comissões de moradores possibilitou a erradicação. Porém o movimento subsistiu, mudando de paradeiro mas com o mesmo resultado.

Botellón es un término que describe la costumbre extendida en España desde finales del siglo XX, sobre todo entre los jóvenes, de consumir bebidas alcohólicas, refrescos, snacks, tabaco e incluso, en algunos casos drogas ilegales, tanto duras como blandas, en grupos relativamente numerosos y en la vía pública.
En el País Vasco el fenómeno es conocido como "hacer litros", derivándose del mismo el verbo "litrar", o el término "litródromo" como sustitución de "botellódromo".
La palabra botellón ya existía en el español de
México con otro significado, y en argot botellón significaba bebida ilegal o de baja calidad. La costumbre de beber en la calle introdujo el nuevo uso del término.
El fenómeno ha sido estudiado por los sociólogos, que lo definen como:
reunión masiva de jóvenes de entre 16 y 24 años, fundamentalmente, en espacios abiertos de libre acceso, para beber la bebida que han adquirido previamente en comercios, escuchar música, y hablar.


Cabe-nos a responsabilidade de tratar da doença preventivamente, antes que ela se espalhe sem controlo. Cabe às autoridades a fiscalização, cabe aos políticos (autarcas em especial) dificultar em lugar de promover certos ajuntamentos. O álcool é um flagelo nos Açores, como diz o Tibério, “Não podemos num dia falar em combate ao drama da juventude açoriana e no outro assobiar para o lado”.

3 de agosto de 2008

Pedestrianismo em Santa Maria

Pedestrianismo
O segundo passeio deste verão para o Salvador foi também novidade par a mãe e as manas. Um velho caminho rural e de moleiros que liga o lugar de Fátima ao Barreiro da Faneca em circuito circular. O velho caminho, abandonado, foi limpo, infelizmente, por gente que não sabia o que estava a fazer. Cortaram urzes centenárias sem qualquer necessidade o que, só por si, constitui crime. Penso também que o mesmo foi aberto com recurso a invasão de propriedade privada, o que também constitui crime. Constou-me então que se tratou da Junta de Freguesia de São Pedro, Vila do Porto. Não sei se foi feita qualquer diligência no sentido de punir os responsáveis, temo que não. No entretanto, o caminho deixou de ser limpo e em algumas zonas está mesmo a ficar fechado por silvado e fetos. Contudo, valeu a pena e o Salvador está a gostar cada vez mais de caminhar onde só se ouvem os pássaros e as águas das ribeiras.

Formosa, mesmo.

Praia Formosa-Santa Maria Island-Azores

Praia Formosa-Santa Maria Island-Azores

Praia Formosa-Santa Maria Island-Azores
Praia Formosa-Santa Maria Island-Azores

Fotos históricas

Baía de Vila do Porto
Julho de 2006
Marina-Vila do Porto-STª Maria-Azores
Junho de 2008
Vila do Porto bay-Santa Maria Island-Azores

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