20 de outubro de 2007

O Lixo da Drª Berta

Rui Melo, o autarca de Vila Franca do Campo e administrador da Associação de Municípios da Ilha de São Miguel, está cheio de razões. Eu também já estou farto de politiqueiros tipo Cesar e Berta e outros estrategas de carreiras pessoais.
Na verdade, há muita gente com culpas no processo Azores Park, até o Governo regional dos Açores, a AMISM é, na verdade, quem menos se pode culpar pelo estado em que se encontra o “aterro sanitário”. Este processo tem , então vários culpados, a saber por ordem de responsabilidades:

1- O actual executivo camarário liderado pela Drª Berta Cabral por ter promovido um empreendimento imobiliário absolutamente desnecessário, escolhendo mal os parceiros e os dirigentes e o local a instalar;

2- Os empresários que adquiriram espaços num empreendimento mal projectado, mal pensado e mal localizado só para serem parceiros da Câmara e cairem nas boas graças daquela que, pensam eles, pode vir a ser a futura Presidente do Governo regional dos Açores;

3- A generalidade dos Micaelenses que não são capazes de se educarem no consumo e produção de lixos urbanos;

4- O Governo Regional e a Secretaria do Ambiente por ter inviabilizado, por simples birrinha politiqueira, a pretensão da AMISM de instalar uma inceneradora, equipamento que, mais tarde ou mais cedo terá que ser instalado nesta Ilha pois que o nível de produção de resíduos sólidos urbanos tende a aumentar com o crescimento da população fixa e flutuante inerente ao incremento da actividade turística.

No meio disto tudo quem tem menos culpa, ou culpa nenhuma, é a AMISM a quem é pedido que faça o impossível no caso dos resíduos sólidos urbanos e que é um bom exemplo de funcionamento e eficiência mesmo sabendo que aquilo que devia ser um aterro sanitário, acaba sendo mais uma lixeira a céu aberto.

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