7 de outubro de 2003

Resignação

O Papa não deve resignar. Ao contrário da maioria dos Portugueses Eu acho que o Papa deve continuar a exercer o seu pontificado mesmo no estado débil, doente e velho que apresenta, mesmo que seja o tal de Ratzinger a mandar. Não interessa. O que interessa é que a aparição pública de João Paulo II no estado em que tem ocorrido, permite lembrar-nos a todos que talvez na porta do lado exista um ancião, doente e debilitado que deve merecer a nossa atenção. Serve para nos lembrar que existem velhos sem ser no Dia Internacional do Idoso e nas vésperas de Natal.
Já sei que estou na contra-corrente. Os portugueses pensam precisamente o contrário. Estou habituado. Nunca ganhei eleições, votei sempre num partido perdedor, num candidato perdedor, gostei sempre do menino lá do colégio que ninguém gramava, fui sempre amigo daquele com quem os outros troçavam. Enfim esquisitices que outrora se chamavam Elitismos. Agora está tudo regulado por baixo. Até querem forçar o Papa a resignar. Claro o Santo Padre não tem saúde para ir ao Big brother, o que é que anda ainda a fazer por aqui?

Obrigado Santo Padre por mais este tributo para melhorar a humanidade.

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