O Insurgente, o melhor e mais liberal blog escrito em Portugal e arredores está hoje de parabéns, atingiu a maioridade. A todos os insurgentes muitos parabéns em especial aos que partilham comigo o “governo” da Iniciativa Liberal, André Abrantes Amaral, Bernardo Blanco, Mário Amorim Lopes, Miguel Noronho (Il comandante), mas ainda aos que partilham comigo algumas angústias há alguns anos, André Azevedo Alves, Carlos Guimarães Pinto, Jorge Costa, Jorge Ferreira e Ricardo Arroja.
28 de fevereiro de 2023
16 de fevereiro de 2023
Baixar impostos nunca é mau para os cidadãos e para a economia.
10 de fevereiro de 2023
Balanço de visita à Ilha Terceira
No plenário da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores deste mês de fevereiro, a partir do próximo dia 15, o IL vai suscitar uma sessão de perguntas ao Governo Regional sobre o desenvolvimento socioeconómico da ilha Terceira. Um Deputado Liberal faz toda a diferença! Haja quem goste e haja sempre quem continue a negar.
8 de fevereiro de 2023
Mini entrevista Diário Insular
Diário Insular - Acaba de visitar a ilha Terceira durante uma semana. O que mais o impressionou?
Nuno Barata - Sai impressionado
com duas realidades diferentes, uma marcadamente negativa e outra
esperançosamente positiva. Em primeiro lugar vim encontrar, no sector público,
na educação - que é o principal sector impulsionador da mobilidade social
- escolas em estado lastimoso, mesmo
aquelas que são mais novas, com 10 a 12 anos, por exemplo, que apenas funcionam
porque existe uma enorme boa vontade das pessoas, corpo docente e não docente e
restante comunidade escolar. Por outro lado, vim encontrar no sector privado,
desde a agricultura à construção civil um grande dinamismo, inovação e
empreendedorismo que só não é maior porque esbarra em burocracia e na lentidão
do Estado/Região.
Diário Insular - O conjunto
Aeroporto das Lajes-Porto da Praia da Vitória continua a ser uma espécie de
elefante branco civil. Em sua opinião, o que condiciona o desenvolvimento
daquele complexo?
Nuno Barata - Em primeiro lugar
há que dissociar essas duas infraestruturas. Apélo à comunidade que não insista
em quimeras e falsas promessas, olhem as infraestruturas com pragmatismo e
sentido de oportunidade. As infraestruturas, por si só, não trazem
desenvolvimento, basta olhar o exemplo do Aeroporto de Santa Maria para se
perceber que a infraestrutura está lá, tem imensas valências, imensas
potencialidades, mas neste momento não passa de um ponto geográfico. Desse modo
penso que o mesmo acontece quando se insiste em falar de um eixo Lajes-Cabo da
Praia. Prefiro pensar as potencialidades das infraestruturas separadamente. O
Porto da Praia da Vitória e a Baia da cidade têm um potencial enorme para
desenvolver atividades náuticas e para a recuperação e até construção naval. O
Porto tem espaço, e os terraplenos circundantes são enormes. Nenhuma outra
estrutura portuária dos Açores tem tanto potencial de crescimento, os que se passou
foi que os políticos andaram a agitar bandeiras e quimeras em vez de se meterem
ao trabalho. O Porto da Praia precisa de pensamento estratégico. O resto vem
por acréscimo.
Diário Insular - O que
encontrou de mais negativo na Terceira?
Nuno Barata - Não se pode dizer que tenha encontrado coisas muito negativas, como disse acima, é transversal, vim encontrar o parque escolar degradado e um corpo docente muitas vezes envelhecido e a não se imaginar com 67 anos a trabalhar nas condições que tem hoje. De resto o que tem constituído para alguns atrasos estruturais da Ilha Terceira é não trilhar o seu caminho, as suas elites estão sempre focadas no concelho vizinho, na ilha vizinha e em soluções para lá de ótimas esquecendo que o ótimo é inimigo do bom e que enquanto olham para a carroça do vizinho não fazem o seu caminho e vão caindo nos buracos que o vizinho se foi desviando.
Diário Insular - Sente-se a
orfandade dos tempos de ouro da Base das Lajes como uma espécie de entrave a
ideias de desenvolvimento?
Nuno Barata - Todas as Ilhas
tiveram momentos áureos e momentos menos bons, a “época de ouro” da aeronáutica
civil em Santa Maria não volta, assim como não voltam as companhias do cabo
submarino à Horta, não haverá navios a parar no meio do Atlântico para
abastecer porque a companhias investiram em autonomia. Precisamos encontrar nichos
de mercado para explorar e eles existem e são muitos e bastante lucrativos. O
futuro não se constrói com os olhos postos no passado, faz-se procurando
soluções no presente e para o futuro. A Base
terá altos e baixos, isso dependerá da necessidade que a NATO venha a
ter deste ativo ou não, mas a Terceira não pode viver estribada nas Lajes sob
pena de definhar.