Falta de fiscalização põe em causa sustentabilidade das pescas
A atividade da pesca só tem futuro se for garantida a sustentabilidade dos recursos e esta sustentabilidade só se alcança se não existir sobrepesca, principalmente se este esforço não for feito dentro do limite das 6 milhas. A falta de recursos de fiscalização marítima nos Açores põe em causa o futuro da sustentabilidade do setor das pescas.
Na Graciosa, a falta de fiscalização gera um sentimento de impunidade que traz à costa da ilha branca embarcações de outras ilhas, pescando com palangre de fundo, praticando uma atividade ilegal, que acaba com os stocks e prejudica os pescadores locais. Com dois agentes não se consegue ir para o mar fiscalizar e estar em terra a assegurar as diligências burocráticas que se exigem. Não é justificável que exista um posto da Autoridade Marítima na Região que não é eficaz. Se o Estado não consegue cumprir, que delegue tais competências na Região, no sentido de se poderem executar ações de combate à pesca ilegal.
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