O ano que agora finda fica
marcado pela pandemia de SARS-CoV-2 e pelas consequentes alterações que a doença
que ele provoca infligiram nos nossos
hábitos. Longe de ser negacionista, sou antes de tudo realista. No entanto
direi que faltaram estadistas ao mundo ocidental
capazes de lidar com esta situação Fecharam países, aferrolharam pessoas, destruíram
milhões de postos de trabalho, de negócios, de vidas, e deixaram morrer milhões
de pessoas de outras doenças para se dedicarem exclusivamente a um vírus que mata uma percentagem muito diminuta
de contagiados.
A História desta
pandemia ainda está por escrever e por contar, falta o distanciamento necessário
para se avaliar as verdadeiras consequências das medidas de contenção da propagação
e os resultados reais da doença em causa.
2020, fica
marcado pela forma abusiva como políticos de todo o Mundo usaram e abusaram do
Novo Coronavirus para esgrimirem combates políticos e partidários, até mesmo de
regime ou de ideologia. Uma miséria.
Fica a esperança
de um 2021 com mais confiança e mais
coragem. Que este ano que daqui a poucas horas começa seja o da recuperação da
economia mundial para níveis aceitáveis e que os lideres mundiais,
principalmente no mundo ocidental, percebam, de uma vez por todas, que a
intervenção que fazem nas suas respetivas economias há décadas, provoca mais desigualdades do que equilíbrios
e que se mude a forma de distribuir a riqueza porque só assim se muda o forma crescer
sustentadamente e com convergência
social.
Desejo a todos
um ano novo cheio de coisas boas.
Haja saúde.
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