26 de dezembro de 2016

Amigos

Revisito a miúde as palavras de Paulo Santana, muitas vezes sem passar da primeira estrofe “Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles (…)”. Leio, revisito-o numa busca incessante de conhecer mais e melhor os meus amigos, ler é sobre tudo conhecer, aprender, é um exercício difícil e inteligente, é como rezar, temos de estar concentrados no que estamos a ler tal como nos devemos concentrar nas nossas orações e devemos nos transportar para a leitura, como personagem do que está sendo lido tal como nos devemos transportar para a dimensão das nossas orações. 

É por isso que me deixo embrenhar nas palavras de Santana e deixo andar a vida entre as marés do destino e as praias da eternidade.

Sem amigos somos todos quase nada, sendo que quase nada é muito pouco.

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