Revisito a miúde as palavras de Paulo Santana, muitas vezes
sem passar da primeira estrofe “Tenho amigos que não sabem o quanto são meus
amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho
deles (…)”. Leio, revisito-o numa busca incessante de conhecer mais e melhor os
meus amigos, ler é sobre tudo conhecer, aprender, é um exercício difícil e
inteligente, é como rezar, temos de estar concentrados no que estamos a ler tal
como nos devemos concentrar nas nossas orações e devemos nos transportar para a
leitura, como personagem do que está sendo lido tal como nos devemos transportar
para a dimensão das nossas orações.
É por isso que me deixo embrenhar nas palavras de Santana e
deixo andar a vida entre as marés do destino e as praias da eternidade.
Sem amigos somos todos quase nada, sendo que quase nada é muito pouco.
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