18 de março de 2014

José Medeiros Ferreira.

Encontra-mo-nos, por um acaso, numa tabacaria de Ponta Delgada, eu conhecia-o como qualquer bom cidadão tinha obrigação de o conhecer, ele conhecia-me dos meus andares por aí, pelos apelidos dos dois costados, pelos amigos comuns, etc. 
Por volta de 1997 trocamos alguma correspondência agri-doce, pejada de ironias e de alfinetadas como só ele sabia fazer espicaçado  e reagindo às minhas provocações de político imberbe . Depois veio a Blogosfera, por volta de 2003, que nos aproximou ainda mais, passamos a trocar deliciosos e-mails que guardo para um dia que me decida a escrever uma auto-biografia não autorizada, ou seja em que eu escreva tudo aquilo que tenho guardado só para mim.
Num  certo dia de Junho de 2005 encontra-mo-nos, por mero acaso, numa esplanada da nossa cidade e estivemos à conversa uns quantos quartos de hora ( não era difícil ficar à conversa com o Medeiros). perguntou-me se eu conhecia o poema "Amigos" de Vinicius de Morais, disse-lhe, do alto da minha ignorância que não. recomendou-me que o procurasse na internet. Fi-lo de seguida, na primeira oportunidade que tive, foi então que fiquei a saber que a estima que tinha por ele, apesar das nossas enormes divergências políticas, era reciproca.
Não sei que poema te poderei dedicar agora, certamente o de Vinicius não é pois há muito que sabemos que somos amigos.
Descansa em Paz.

11 de março de 2014

Nunca é demais lembrar

Pra se ser Açoriano
É preciso aqui nascer
Ou então viver a vida
Pra saber aqui morrer
 



Maria da Graça Câmara 

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