Nuno Barata Almeida e Sousa, um especialista em generalidades
27 de fevereiro de 2014
Resumo...
A última frase do excelente post do JMF no blasfémias resume tudo com que nos devemos preocupar neste momento em relação à Ucrânia. "Nem todos os “amigos da Europa” de Kiev são amigos nos quais possamos confiar".
1 comentário:
Anónimo
disse...
Caro Barata A frase é bonita e até tem muito de verdade, mas a verdade é que não podemos confiar em todos os "amigos da Europa" seja lá de onde forem. Quanto ao texto citado ele tem pontos de interesse e reflexão, mas peca por querer de certa forma imiscuir-se na escolha dos ucranianos sobretudo quando se pretende ignorar que numa situação revolucionária, a ordem democrática não pode ter a forma das sociedades que vivem em paz, tudo na Ucrânia é novo, perigoso e desafia qualquer prognóstico, sobretudo se ele é formado de acordo com situações de normalidade democrática que mesmo em países com décadas de democracia nem sempre são tão cristalinos como o autor nos conta... A Revolução tem escolhas feitas na rua e sem formalismo pré estabelecido, é bom ou mau? Será ou não de acordo com o final do processo, no seu inicio, todas as situações são aprendizagens,de acordo com o momento que se vive, ou alguém ficaria à espera de eleições numa situação destas? É certo que existem riscos, sobretudo para quem escolheu a luta na Rua, mas será que a situação criada na Ucrânia permitia outra escolha? Quanto à Crimeia o Povo Ucraniano saberá encontrar as respostas mais adequadas, por mais complicado que seja o cenário, ninguém como o Povo Ucraniano saberá encontrar as respostas mais adequadas. Açor
1 comentário:
Caro Barata
A frase é bonita e até tem muito de verdade, mas a verdade é que não podemos confiar em todos os "amigos da Europa" seja lá de onde forem.
Quanto ao texto citado ele tem pontos de interesse e reflexão, mas peca por querer de certa forma imiscuir-se na escolha dos ucranianos sobretudo quando se pretende ignorar que numa situação revolucionária, a ordem democrática não pode ter a forma das sociedades que vivem em paz, tudo na Ucrânia é novo, perigoso e desafia qualquer prognóstico, sobretudo se ele é formado de acordo com situações de normalidade democrática que mesmo em países com décadas de democracia nem sempre são tão cristalinos como o autor nos conta...
A Revolução tem escolhas feitas na rua e sem formalismo pré estabelecido, é bom ou mau?
Será ou não de acordo com o final do processo, no seu inicio, todas as situações são aprendizagens,de acordo com o momento que se vive, ou alguém ficaria à espera de eleições numa situação destas?
É certo que existem riscos, sobretudo para quem escolheu a luta na Rua, mas será que a situação criada na Ucrânia permitia outra escolha?
Quanto à Crimeia o Povo Ucraniano saberá encontrar as respostas mais adequadas, por mais complicado que seja o cenário, ninguém como o Povo Ucraniano saberá encontrar as respostas mais adequadas.
Açor
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