28 de junho de 2013
Se me permitem a pergunta...
A greve de ontem alterou alguma coisa em Portugal face à crise em que vivemos?
27 de junho de 2013
Contra a corrente.
Sobre a guerrilha política que por aí se vai travando sobre os preços das passagens aéreas e dos transportes marítimos de passageiros eu não entro nem na crítica fácil nem faço da SATA nem bombo nem bobo da corte.
Já escrevi e volto a fazê-lo, não quero ver o dinheiro dos impostos de quem não pode sequer sonhar em passar um fim-de-semana nas Furnas a pagar as passagens de quem pode viajar de avião.
Quem precisa por imposição, por doença, para estudar, tem já apoios e se se entende que são reduzidos então que se os aumentem.
O dinheiro dos nossos impostos faz falta, é cada vez mais escasso e ainda vai ser mais difícil de o encontrar num futuro próximo. Admira-me bastante, espanto-me mesmo que os mesmos que pedem controlo nas contas públicas por um lado, reclamam por outro que o Estado gaste os seus recursos na exportação de capitais com passagens baratas. Criticam as violas e brasileiras, mas já se for "forró" no avião, tudo está bem.
A Região Açores, 30 anos depois da democracia, da autonomia e de "bacoquismos" e desastrados planos de desenvolvimento, é a Região mais pobre de Portugal e da Europa.factos são factos.
E porquê? Porque quem governou esta "santa terrinha", teve sempre muita dificuldade de perceber que a única maneira de acabar com a pobreza é produzindo riqueza, não é esbanjando recursos subsidiando as importações ou pagando para que a nossa classe média (constituída por funcionários) vá a Lisboa, Paris ou Nova Iorque, em passeios turísticos e idas às compras aos armazéns da moda.
Já escrevi e volto a fazê-lo, não quero ver o dinheiro dos impostos de quem não pode sequer sonhar em passar um fim-de-semana nas Furnas a pagar as passagens de quem pode viajar de avião.
Quem precisa por imposição, por doença, para estudar, tem já apoios e se se entende que são reduzidos então que se os aumentem.
O dinheiro dos nossos impostos faz falta, é cada vez mais escasso e ainda vai ser mais difícil de o encontrar num futuro próximo. Admira-me bastante, espanto-me mesmo que os mesmos que pedem controlo nas contas públicas por um lado, reclamam por outro que o Estado gaste os seus recursos na exportação de capitais com passagens baratas. Criticam as violas e brasileiras, mas já se for "forró" no avião, tudo está bem.
A Região Açores, 30 anos depois da democracia, da autonomia e de "bacoquismos" e desastrados planos de desenvolvimento, é a Região mais pobre de Portugal e da Europa.factos são factos.
E porquê? Porque quem governou esta "santa terrinha", teve sempre muita dificuldade de perceber que a única maneira de acabar com a pobreza é produzindo riqueza, não é esbanjando recursos subsidiando as importações ou pagando para que a nossa classe média (constituída por funcionários) vá a Lisboa, Paris ou Nova Iorque, em passeios turísticos e idas às compras aos armazéns da moda.
A SATA-Air Açores e a Sata-Internacional, são uma uma auto-estrada, não são uma SCUT. Se é que me faço entender?
25 de junho de 2013
Eu mesmo dormindo ouço muito bem...
É isso Rodrigo Moita de Deus, aqui, nas ilhas adjacentes como vocês dizem, é uma hora mais cedo e portanto, eu estava ainda com um olho meio aberto e outro meio fechado. No entanto ouvi muitíssimo bem e vi "claramente visto" o mesmo que tu viste. Nem precisei de pedir que me beliscassem, afinal conheço Paulo Portas há muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito tempo.
Hoje há 10 anos
Manifesto editorial
Hoje, há dez anos foi assim que dei inicio a este Foguetabraze, que foi Fogotabrase (expressão escrita pela primeira vez na trilogia "Raiz Comovida" de Cristóvão de Aguiar). depois foi Fogotabraze e finalmente Foguetabraze. No fundo, são tudo formas populares de escrever por contracção a a frase "que o fogo te abrase ou que o fogo te faça em brasas.
Hoje, este que foi um dos mais procurados e comentados blogues dos Açores mas que ninguém lia e ninguém comentava, passa por dias de grande angustia e de alguma auto-censura. Não, não estou nem cansado nem desiludido com os Homens, são as vantagens de nunca me ter iludido, são as vantagens de ser optimista em relação ao que sei fazer e pessimista em relação ao que esperar dos outros.
Que venham mais 10 anos de blogas e de muitas coisas boas que é sinal que Deus me deu vida e saude para andar por aqui, ou como disse um dia aquele a quem a história fará justiça, "vou andar por aí".
Que venham mais 10 anos de blogas e de muitas coisas boas que é sinal que Deus me deu vida e saude para andar por aqui, ou como disse um dia aquele a quem a história fará justiça, "vou andar por aí".
22 de junho de 2013
Limitação de mandatos, um folhetim constitucional.
Corria
o já distante ano de 2005 quando o partido Socialista (PS) liderado pelo inominável,
recuperando a ideia da 22º emenda da Constituição dos Estados Unidos da América,
trouxe a público um esboço de lei para limitação dos mandatos dos titulares dos
órgãos do poder político autárquico e regional.
Vem,
novamente, essa lei à liça pelo facto de estarmos na proximidade de mais um ato
eleitoral para as Autarquias Locais e pelos “casos” constituídos pelas supostas
candidaturas de Luís Filipe Menezes ao Porto e Fernando Seabra a Lisboa.
Dizem
os Jornais desta semana que a candidatura de Seabra está comprometida porque o
Tribunal da Relação de Lisboa confirmou a sentença do Cível sobre o
procedimento cautelar interposto pelo Movimento Revolução Branca. No entanto, a
interpretação dos Tribunais tem sido diferente para casos iguais uma vez que, o Tribunal de Évora rejeitou a
providência cautelar interposta pelo Movimento Revolução Branca contra a
candidatura da CDU à autarquia local, protagonizada por Carlos Pinto de Sá.
Todas essas dúvidas persistem porque os responsáveis
políticos insistem, e mal, na “ditadura do politicamente correto” e o Povo insiste
e mal em deixar-se ir como se de bovinos se trate.
O Tribunal Constitucional vai agora ser “convidado”
a pronunciar-se sobre a potencial candidatura de Fernando Seabra (já existe
entretanto recursos pendentes sobre os caso do Porto e da Guarda) quando esse
mesmo tribunal devia sim ter sido chamado a pronunciar-se sobre a própria Lei
46/2005 que, no meu entender, viola claramente
a Constituição da República Portuguesa (ver artigos 2º e 26º pelo menos) desde logo porque constrange o exercício da
democracia limitando o direito de propositura que é um direito de cidadania.
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