21 de outubro de 2010

Daqui a pouco, pelas 20h45m na RTP-a

Estado da Região
As consequências das medidas de austeridade nos Açores e os cortes nas transferências de verbas para as autarquias locais vão estar em debate no programa da RTP-Açores, “O estado da região”, na próxima quinta-feira.O jornalista Osvaldo Cabral terá como convidados o Eng. João Ponte, Presidente da Associação de Municípios dos Açores e da Câmara Municipal da Lagoa, Dr. José Carlos Carreiro, Presidente da Câmara Munisipal de Nordeste, e os comentadores Eng. Mário Abrantes e Nuno Barata Almeida e Sousa.“O estado da região” é transmitido pelas 20.45 na RTP- Açores e inclui ainda telefonemas e emails dos telespectadores.

Estranho, no mínimo.

O Grupo Paím está representado duas vezes na nova Direcção da Associação de Turismo dos Açores, por Sandro Paím e por Francisco Madeira.
Entretanto os investimentos daquele grupo na área do turismo na Ilha de São Miguel estão mais do que emperrados.

19 de outubro de 2010

Não havia necessidade.

O Francisco respondeu ao Clélio, hoje no Parlamento dos Açores, com um ataque. Um ataque frouxo do tipo eu fiz mas tu também fizeste, mas pior ainda do que frouxo, fraquinho mesmo e do tipo que o Francisco diz para o Clélio: Eu posso estar todo cagado até aos pés mas tu tens as cuecas sujas porque limpaste mal o rabo.
Na arte da guerra, o ataque é a melhor defesa. Contudo, essa premissa apenas é válida quando se tem armas para o fazer. Não foi o caso do Francisco a responder ao Clélio a respeito dos gastos com a jantarada de 196.000 euros na BTL e nos milhões gastos para animar a malta e comprar os prémios das 7 maravilhas naturais de Portugal. Na verdade, o Francisco ataca com uns míseros 20.000 euros que a Câmara Municipal de Ponta Delgada (único alvo a abater na mira dos socialistas açorianos para quem Manuel Rita num repente passou de besta a bestial) terá alegadamente gasto com a edição de um livro, “isso é cultura estúpido.” O ridículo da história não seria assim tão ridículo se o Governo de César não tivesse andado a distribuir dinheirinho do nosso para satisfazer o ego cultural de alguns amigos do regime.

Estado da Região

As consequências das medidas de austeridade nos Açores e os cortes nas transferências de verbas para as autarquias locais vão estar em debate no programa da RTP-Açores, “O estado da região”, na próxima quinta-feira.

O jornalista Osvaldo Cabral terá como convidados o Eng. João Ponte, Presidente da Associação de Municípios dos Açores e da Câmara Municipal da Lagoa, Dr. José Carlos Carreiro, Presidente da Câmara Munisipal de Nordeste, e os comentadores Eng. Mário Abrantes e Nuno Barata Almeida e Sousa.

“O estado da região” é transmitido pelas 20.45 na RTP- Açores e inclui ainda telefonemas e emails dos telespectadores.

15 de outubro de 2010

Na guerra dos números...

...Berta Cabral já nem dá troco a Carlos César, “manda” o seu “Ministro dos Negócios Estrangeiros,” o seu Ali Alatas responder por ela.

Acelerar para o abismo.

Por aquilo que já se conhece da proposta do orçamento de Estado para 2011, estamos perante a inevitabilidade de uma recessão acentuada que poderá durar muito para além do fim da década. Então, porque razões estão os Bancos interessados em que este documento seja aprovado?
Não há razões, há apenas uma razão, reaccionarismo.

14 de outubro de 2010

Lições da História 6

Nunca nenhum médico perguntou a um doente que ele desejava tomar, mas apenas o que é que lhe dói.

António de Oliveira Salazar,1929

Citado por: Maltez, José Adelino, Tradição e Revolução, Uma biografia do Portugal Político do Século XIX ao XXI, Volume II (1910-2005), pag. 349 Tribuna, Lisboa 2005.

13 de outubro de 2010

Em nome do bom nome da Baronesa Thatcher

Sobre a Guerra das Malvinas/Falkland, uma certa esquerda jacobina e mal formada, insiste na teoria de que a venerada Srª. Thatcher a promoveu por capricho pessoal e para salvar a sua reputação interna. Acontece porém, que não foi bem isso que se passou. Já diziam os nossos avós e bisavós e tetravós e por ai a diante que a ignorância é atrevida e que uma mentira depois de muito repetida pode chegar a verdade. Mas, aqui estamos para lembrar os factos que a história confirma.

Os factos são claros. A Inglaterra ocupou as Malvinas a que chamou de Falkland nos meados do Sec. XIX e desde então não mais largou o seu domínio. Em 2 de Abril de 1982 tropas Argentinas lideradas pelo seu Presidente o General Leopoldo Galtieri, um obstinado ditador, com problemas conhecidos e reconhecidos pelo abuso do consumo de álcool, invadiram as Ilhas. De seguida, Conselho da Segurança da ONU (que umas vezes é soberano noutras nem por isso, é como dá jeito) aprovou a Resolução 502 pela expressiva votação de 10 votos a favor e apenas 2 voto contra e 4 abstenções. Essa resolução exige a retirada imediata das tropas argentinas e a abertura de um processo negocial. A Inglaterra (mais lastrada democracia do Mundo) liderada pela Srª Thatcher, com um governo livre e eleito democraticamente e sujeito a sufrágio, ao contrário do Argentino cujo poder advinha de uma ditadura militar, defendeu o seu Espaço Vital e as suas tropas chegaram às Malvinas a 22 de Abril e no estrito âmbito do cumprimento da resolução do Conselho da Segurança da ONU.
Alguns analistas e politólogos apontam a Guerra das Malvinas como sendo a principal causa da queda da ditadura militar e portanto a intervenção das tropas de Sua Majestade teve ainda a boa função de contribuir para a democratização de um Estado devolvendo o poder à nação.

Jogo da Cabra Cega.

Passos Coelho acaba de receber Pina Moura, representante de importantes interesses económicos estrangeiros e os principais 4 banqueiros portugueses para falar do orçamento. Viva a democracia corporativa a fazer-se, cada vez mais, sobrepor à democracia parlamentarista.
Não interessa saber o que contem o Orçamento de Estado para 2011, o que interessa é não haver ondas.
Não sei bem porquê mas isto está a fazer-me lembrar a fase da Revolução Francesa em que a Burguesia para garantir privilégios adquiridos com a própria revolução, apoiou Luís XVI para ver se o poder não caia na Rua.
Será a greve geral do próximo mês o despoletar da nossa revolução jacobina? Não me admirava nada.

Hoje sou Eu o convidado.


A Safra do atum e a pesca nos Açores é o tema do "Estação de Serviço" de dia 13 de Outubro às 18h45

A grande quantidade de atum que apareceu este ano nos mares dos Açores trouxe à actualidade uma série de constrangimentos que impedem os armadores de pescadores de capturar todo o peixe que seria possível.A falta de capacidade das instalações frigoríficas em diversas ilhas para armazenar o pescado levou, mesmo, a LOTAÇOR, a empresa pública regional que gere as lotas dos Açores, a impor quotas de captura aos armadores, numa fase de grande abundância de atum.Desta situação, o Estação de Serviço de hoje parte para uma conversa não só sobre a safra do atum, como também sobre os problemas da pesca nos Açores em geral.A jornalista Teresa Nóbrega convida o gestor de frota de pesca Nuno Barata Almeida e Sousa para ajudar a analisar os problemas.A partir das 18:45, na RTP-Açores e na Antena 1, pode participar no programa, ligando o número 296 202 767, escrevendo para o endereço electrónico http://ww1.rtp.pt/acores/?article=17710&visual=22&tm=28 e deixando o seu comentário no blog (http://ww1.rtp.pt/acores/?article=17710&visual=22&tm=28) ou no mural do programa no Facebook.

Lições da História 5

Falta pouco para a legitimação da ditadura.

Lições da História 4

"O Partido Democrático é hoje uma agência de negócios em véspera de falência fraudulenta"
José Domingos dos Santos, 1926
Citado por: Maltez, José Adelino, Tradição e Revolução, Uma biografia do Portugal Político do Século XIX ao XXI, Volume II (1910-2005), pag. 321 Tribuna, Lisboa 2005.

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Foto Wikipédia.
O João Nuno Almeida e Sousa (mê prime más gande) lembrou e bem a passagem do octogésimo quinto aniversário da Dama de Ferro. Lembrou também o livro A Arte de Bem Governar a 3€ na Feira do Livro de Ponta Delgada. Fazem falta à Europa lideres com a Lady Thatcher, Helmut Kohl, Jacques Delors e Romano Prodi. Estes deram lugar à má moeda.
PS: Um post que também podia ter como epígrafe e expressão Lições da História.

12 de outubro de 2010

Lições da História 3

"Sobre a ordem pública vim encontrar o País melhor, sobre a questão política, na mesma. Se as oposições tivessem um sucessor para dar a a António Maria da Silva já o tinham deitado abaixo. Assim, é de prever que se mantenha e que consiga votar algumas ou alguma das propostas de finanças. Isso é absolutamente preciso para evitar a desorientação financeira que se acentua".

(Augusto de Castro, em carta a João Chagas)

Citado por: Maltez, José Adelino, Tradição e Revolução, Uma biografia do Portugal Político do Século XIX ao XXI, Volume II (1910-2005), pag. 285 Tribuna, Lisboa 2005.

Lições da História 2

"Em Portugal, no campo político, não se discutem ideias, discutem-se homens para os arruinar, como se dessa demolição não adviesse um grande mal para o regime e para o País".
Barros Queirós, 1921
Citado por: Maltez, José Adelino, Tradição e Revolução, Uma biografia do Portugal Político do Século XIX ao XXI, Volume II (1910-2005),pag. 275, Tribuna, Lisboa 2005.

Lições da História 1

A história não se repete porque ela é do domínio do cronos. Porém, a história ensina-nos a importância de reflectirmos sobre os acontecimentos passados tirando deles ensinamentos futuros. A história é um instrumento de governação e de apoio no mecanismo de decisão racional e pessoal que nenhum ser pode desprezar. Essa coisa de dizer que a política não me interessa e eles são todos iguais é reduzir a nossa existência à condição do idiota.

5 de outubro de 2010

Hoje comemoramos exactamente o quê?

18 Anos de caos económico e social da primeira república?
Os quase quarenta anos da república Salazarista?
Os anos do marcelismo?
O PREC?
Os dez anos de cavaquismo e o desperdício de dois QCA mais os escândalos de corrupção que ainda se reflectem hoje?
O Pântano Guterrista?
A fuga do Barroso?
A demissão de um governo sustentado por uma maioria?
A fraude “socretina”?

No meio de tudo isso prefiro comemorar os 867 anos do tratado de Zamora e gritar vivas a EL-REI D. Duarte de Portugal, prestando assim a minha singela e humilde homenagem à memória de D. Manuel II um dos mais prestigiados Reis de Portugal e um intelectual de referência.

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