Sobre a Guerra das Malvinas/Falkland, uma certa esquerda jacobina e mal formada, insiste na teoria de que a venerada Srª. Thatcher a promoveu por capricho pessoal e para salvar a sua reputação interna. Acontece porém, que não foi bem isso que se passou. Já diziam os nossos avós e bisavós e tetravós e por ai a diante que a ignorância é atrevida e que uma mentira depois de muito repetida pode chegar a verdade. Mas, aqui estamos para lembrar os factos que a história confirma.
Os factos são claros. A Inglaterra ocupou as Malvinas a que chamou de Falkland nos meados do Sec. XIX e desde então não mais largou o seu domínio. Em 2 de Abril de 1982 tropas Argentinas lideradas pelo seu Presidente o General Leopoldo Galtieri, um obstinado ditador, com problemas conhecidos e reconhecidos pelo abuso do consumo de álcool, invadiram as Ilhas. De seguida, Conselho da Segurança da ONU (que umas vezes é soberano noutras nem por isso, é como dá jeito) aprovou a Resolução 502 pela expressiva votação de 10 votos a favor e apenas 2 voto contra e 4 abstenções. Essa resolução exige a retirada imediata das tropas argentinas e a abertura de um processo negocial. A Inglaterra (mais lastrada democracia do Mundo) liderada pela Srª Thatcher, com um governo livre e eleito democraticamente e sujeito a sufrágio, ao contrário do Argentino cujo poder advinha de uma ditadura militar, defendeu o seu Espaço Vital e as suas tropas chegaram às Malvinas a 22 de Abril e no estrito âmbito do cumprimento da resolução do Conselho da Segurança da ONU.
Alguns analistas e politólogos apontam a Guerra das Malvinas como sendo a principal causa da queda da ditadura militar e portanto a intervenção das tropas de Sua Majestade teve ainda a boa função de contribuir para a democratização de um Estado devolvendo o poder à nação.