31 de maio de 2008
Mais flora endémica.
Pedrinha-Lajes-Flores Island-Azores
Bracel, Festuca jubata e Urze ou Queiró Erica azorica
29 de maio de 2008
Património natural a preservar.
Uma das coisas que mais me impressionou na fabulosa Ilha das Flores, foi a sucessão de manchas de flora endémica que se podem encontrar. Apesar de terem sido efectuadas algumas arroteias absolutamente desnecessárias, nota.-se uma recuperação bastante rápida por parte das plantas de endemismo açorico, nomeadamente a Urze, o Bracel e a Uva-da-serra. Nas zonas do Morro Alto e do Caminho Florestal dos Rochões, encontrei, em várias fases de floração, uma das maiores senão a maior concentração de Uva da Serra (Vaccinium cylindraceum) que alguma vez vi.
Pena é que a Hortênsia esteja a invadir essas zonas, principalmente às cotas dos 400 aos 500 metros, com uma velocidade assustadora. Seria, talvez, hora de intervir no controle a essa planta ornamental que naquela Ilha pode já ser considerada infestante.
Pena é que a Hortênsia esteja a invadir essas zonas, principalmente às cotas dos 400 aos 500 metros, com uma velocidade assustadora. Seria, talvez, hora de intervir no controle a essa planta ornamental que naquela Ilha pode já ser considerada infestante.
Uva da Serra a iniciar a floração
Uva da Serra em floração média
Uva da Serra em Floração plena
Fotografias feitas nas Flores entre os dias 22 e 25 de Maio de 2008.
27 de maio de 2008
Debandada geral em Angra.
Arquivo-Angra do Heroismo-Açores 2008.10.06
Depois da demissão do Presidente da Câmara Municipal de Angra do heroismo, José Pedro Cardoso, foi anunciada a demissão de Luís Mendes até agora Vice-Presidente. Correm ainda notícias de que Luísa Brasil, vereadora responsável pelo pelouro da cultura na Cidade Património da Humanidade, também vai bater com a porta no nariz do Cesar todo-poderoso.
As declarações precoces sobre futuros governos e futuros arranjos com independentes, nesta pré-campanha e por parte de Carlos Cesar já estão a fazer vitimas.
As declarações precoces sobre futuros governos e futuros arranjos com independentes, nesta pré-campanha e por parte de Carlos Cesar já estão a fazer vitimas.
26 de maio de 2008
25 de maio de 2008
Ilhas de (sem) Valor
Devo começar por dizer, no âmbito do teor deste post, que não escrevo por encomenda. Na verdade, quer a fotografia, quer a ideia quer o texto já estavam prontos quando surgiu um comentário de um leitor a propor o tratamento deste assunto. Ainda para mais um comentador anónimo, todos sabeis, pelo menos os que acompanham a blogosfera, que não morro de amores por comentadores anónimos, sejam a favor ou contra as minhas ideias. Não raras vezes, deixo de contestar alguns comentadores, com bastante pena minha, pelo simples facto de serem anónimos. Mas esse é assunto para outra posta.
Vamos, então, ao que interessa. A construção de um Hotel em Santa Cruz das Flores, em cima da Zona Industrial e de comércio por grosso, não cabe na cabeça do mais tinhoso dos pensadores. Bem sei que a vista e o lugar, mesmo ali em cima do mar é privilegiado. Contudo, já estava ocupado, no meu entender mal ocupado e desperdiçado por um complexo industrial e comercial que não poderá ser removido nos próximos anos, responsabilidades para a autarquia de Santa Cruz, obviamente. Cabe aqui reflectir sobre a qualidade dos autarcas que autorizam e promovem investimentos industriais em zonas de potencial desenvolvimento turístico. Cabe aqui, reflectir sobre o disparate enorme que foi projectar e construir um Hotel desta categoria em cima da referida zona Industrial. Não tardará e estão os industriais a ser perseguidos por causa dos barulhos, odores e poeiras das suas actividades. Eu, no lugar deles “mandava chumbo” em cima de quem teve a impensável ideia de construir um Hotel com esta localização.
Ordenamento e planeamento precisam-se, gente capaz também, este hotel foi pensado e planeado e implantado com a cabeça dos dedos dos pés, de meia dúzia de supostos iluminados que esta região pariu depois de 1996. “Não vá o sapateiro além do chinelo”.
Vamos, então, ao que interessa. A construção de um Hotel em Santa Cruz das Flores, em cima da Zona Industrial e de comércio por grosso, não cabe na cabeça do mais tinhoso dos pensadores. Bem sei que a vista e o lugar, mesmo ali em cima do mar é privilegiado. Contudo, já estava ocupado, no meu entender mal ocupado e desperdiçado por um complexo industrial e comercial que não poderá ser removido nos próximos anos, responsabilidades para a autarquia de Santa Cruz, obviamente. Cabe aqui reflectir sobre a qualidade dos autarcas que autorizam e promovem investimentos industriais em zonas de potencial desenvolvimento turístico. Cabe aqui, reflectir sobre o disparate enorme que foi projectar e construir um Hotel desta categoria em cima da referida zona Industrial. Não tardará e estão os industriais a ser perseguidos por causa dos barulhos, odores e poeiras das suas actividades. Eu, no lugar deles “mandava chumbo” em cima de quem teve a impensável ideia de construir um Hotel com esta localização.
Ordenamento e planeamento precisam-se, gente capaz também, este hotel foi pensado e planeado e implantado com a cabeça dos dedos dos pés, de meia dúzia de supostos iluminados que esta região pariu depois de 1996. “Não vá o sapateiro além do chinelo”.
Publicado há pouco no Fórum Ilha das Flores
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Fórum Ilha das Flores
22 de maio de 2008
Primaveras Florentinas
Chegar às Flores e ser presenteado com um dia de primavera como o de hoje é a única coisa que nos pode amenizar a ausência de casa e da família. Por mais vezes que viaje e saia por uns dias de perto da minha gente, é sempre com o sentido neles e para eles que faço todo este esforço. As ausências cada vez mais frequentes e prolongadas também vão sendo cada vez mais dolorosas.
Publicado, há pouco no Fórum Ilha das Flores
Coisas muito importantes.
Foto: Pascal Rossignol/Reuters Público
Pescas: ministro diz que o problema não se resolve dando subsídios.
Quando os armadores falam em medidas, os políticos pensam, automaticamente em subsídios, nunca se lembram da carga fiscal que estão, há anos, a infligir a um dos mais frágeis sectores da nossa economia.
Os combustíveis, representam 60% dos custos de produção de uma embarcação de pesca. O preço pago pelos armadores de pescas da região Açores, não são comparáveis os pagos pelos nossos colegas do Continente, Espanha e França, os nossos são muito mais vantajosos graças à baixa do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos. Mesmo assim, em Maio de 2007, pagávamos 390 € a tonelada e estamos agora a pagar cerca de 500 €, ou seja uma subida de cerca de 100€ por tonelada ou seja 25% de aumento do principal custo de produção.
Se para os armadores dos Açores essa situação começa a ser difícil., imagino o que será para as empresas do Continente Português, Espanha e França onde os preços praticados rondam os 800€ por tonelada.
Não me parece que a solução esteja na atribuição de subsídios, nem seja isso que os armadores pedem. Mas, tão só, na redução do imposto. A quebra de receita fiscal, será, certamente, compensada pela não entrada no sistema de beneficiários do subsídio de desemprego.
Os combustíveis, representam 60% dos custos de produção de uma embarcação de pesca. O preço pago pelos armadores de pescas da região Açores, não são comparáveis os pagos pelos nossos colegas do Continente, Espanha e França, os nossos são muito mais vantajosos graças à baixa do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos. Mesmo assim, em Maio de 2007, pagávamos 390 € a tonelada e estamos agora a pagar cerca de 500 €, ou seja uma subida de cerca de 100€ por tonelada ou seja 25% de aumento do principal custo de produção.
Se para os armadores dos Açores essa situação começa a ser difícil., imagino o que será para as empresas do Continente Português, Espanha e França onde os preços praticados rondam os 800€ por tonelada.
Não me parece que a solução esteja na atribuição de subsídios, nem seja isso que os armadores pedem. Mas, tão só, na redução do imposto. A quebra de receita fiscal, será, certamente, compensada pela não entrada no sistema de beneficiários do subsídio de desemprego.
Horta, um passado com mais futuro.
O vício de ler e a irrequieta necessidade de entender o meio que me condiciona levaram-me, ao longos deste último ano que tenho passado prolongados períodos na Ilha do faial, a ler um pouco da sua história, do seu passado, do seu presente e até do seu futuro.
Estão, assim, na minha mesa de cabeceira, o Anais do Município da Horta de Marcelino Lima numa excelente edição da Câmara Municipal da Horta, O Faial e a Periferia açoriana nos Sc. XV a XX numa edição do Núcleo Cultural da Horta e ainda Horta Antiga de Carlos Silveira, uma também excelente edição do autor que é Pai da nossa amiga Maria Graça Silveira e avô da Ana Rosa.
Três obras que se complementam e ajudam a compreender melhor uma cidade e uma Ilha que vive, hoje, como no seu passado, da agricultura das pescas mas essencialmente dos serviços. Uma cidade pacata, com muita cor e luz, com muita população flutuante mas que encerra uma comunidade desalentada, deprimida e descrente. Uma sociedade que vive dum passado que lhe mostrava mais futuro do que o presente.
Estão, assim, na minha mesa de cabeceira, o Anais do Município da Horta de Marcelino Lima numa excelente edição da Câmara Municipal da Horta, O Faial e a Periferia açoriana nos Sc. XV a XX numa edição do Núcleo Cultural da Horta e ainda Horta Antiga de Carlos Silveira, uma também excelente edição do autor que é Pai da nossa amiga Maria Graça Silveira e avô da Ana Rosa.
Três obras que se complementam e ajudam a compreender melhor uma cidade e uma Ilha que vive, hoje, como no seu passado, da agricultura das pescas mas essencialmente dos serviços. Uma cidade pacata, com muita cor e luz, com muita população flutuante mas que encerra uma comunidade desalentada, deprimida e descrente. Uma sociedade que vive dum passado que lhe mostrava mais futuro do que o presente.
Andaremos por aqui nos próximos dias
Literalmenta por aqui, no raio de acção desta webcam do projecto CLIMAAT.
20 de maio de 2008
O bom filho à casa torna.
Neste caso, pelos mesmos meios com que saiu das Flores, numa operação de alto risco, o N/M “Família Augusto” agora matriculado em Ponta Delgada, está de regresso ao Porto das lajes. O “Família”, como é conhecido nos meios marítimos florentino e Micaelense, zarpou incontáveis vezes daquele porto em direcção à vizinha Ilha do Corvo e sempre com viagem de regresso marcada. Levou turistas, cimento, gaz e demais cargas. Quase sempre trazia peixe, pescado no canal.
Transformado, definitivamente em embarcação de pescas, foi para São Miguel, para a mais piscatória das freguesias Açorianas, Rabo de Peixe.
Hoje o “Família” volta às Flores pela mão do seu armador, Manuel Vieira Moniz (Plácido) para desenvolver aqui a actividade da pesca e exportação de pescado. Esta operação tem o apoio logístico e administrativo da Agência Nuno Almeida e Sousa UP LDA.
Ironia das ironias, coincidência das coincidências, o Sr. José Humberto, antigo proprietário e filho do saudoso Mestre José Augusto, assistiu e “botou sentença” na amarração e preparação do embarque.
Transformado, definitivamente em embarcação de pescas, foi para São Miguel, para a mais piscatória das freguesias Açorianas, Rabo de Peixe.
Hoje o “Família” volta às Flores pela mão do seu armador, Manuel Vieira Moniz (Plácido) para desenvolver aqui a actividade da pesca e exportação de pescado. Esta operação tem o apoio logístico e administrativo da Agência Nuno Almeida e Sousa UP LDA.
Ironia das ironias, coincidência das coincidências, o Sr. José Humberto, antigo proprietário e filho do saudoso Mestre José Augusto, assistiu e “botou sentença” na amarração e preparação do embarque.
Saudações deste Cidadão do Mundo
Publicado há pouco no Fórum Ilha das Flores
19 de maio de 2008
18 de maio de 2008
16 de maio de 2008
Caldo requentado.
In-Jornal Correio dos Açores em 2002.05.23
Foge Cão...
O Partido Socialista apresentou, através do seu Grupo Parlamentar, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, uma proposta que visa a criação de Insígnias Honorificas, vulgarmente conhecidas por medalhas, comendas, louvores e outras designações que o comum cidadão usa.Está agora aberto o caminho para a criação de meia dúzia de "Zés das medalhas", nesta Região Atlântica.Quando não há ideias para legislar, mesmo que pequenas coisas, mesmo que pequenas propostas de resolução, mesmo que pequenos assuntos que dizem respeito a muita gente como foi o caso da desratização, há que arranjar motivos folclóricos para o povo ver. É a velha história do Pão e Circo e o Povo vai nisso, alegre, cantando e rindo com o bolso cheio de ilusões e fantasias, as mãos carregando sacos plásticos do hipermercados e histórias feitas de gente feliz chorando podriz.Numa sociedade mediatizada como a que vivemos hoje, facilmente se criam heróis e mitos, com a mesma facilidade com que não se fala de grandes beneméritos anónimos e pessoas que passam a vida a ajudar os outros sem nada em troca esperarem. Estes últimos são sem dúvida os grandes construtores da autonomia, mais não seja porque são os verdadeiros construtores de uns Açores melhores, mais solidários, mais ricos, com mais emprego e com mais tolerância.Criar insígnias para agraciar detentores ou ex-detentores de cargos nos órgãos de Governo próprio da Região é, no mínimo, escandaloso. Afinal, a política não é um serviço público? Afinal a política não é uma actividade nobre? Afinal a política não é feita com voluntarismo e por voluntários? Afinal os funcionários públicos não são promovidos nas suas carreiras profissionais pelo mérito no desempenho das suas funções? Afinal as insígnias nacionais não são suficientes? Ou o que está em questão é agraciar aqueles que sem obras valorosas não têm unhas para chegar à conquista das insígnias nacionais?Nos fundamentos da Proposta do Grupo Parlamentar do P.S. são apresentadas medidas e preocupações no sentido de se evitar a "vulgarização social deste tipo de condecorações". Mas então quem vai ser agraciado com as insígnias Regionais? Se não é para vulgarizar, é para agraciar aqueles que já foram condecorados pelo Senhor Presidente da Republica, ou seja vai a Região condecorar os condecorados? Isto é "Chover no Molhado".Perdoem-me alguns que, de facto, merecem as insígnias que receberam ou até mais como são os casos do decano dos autarcas Portugueses Sr. João Carlos Macedo ou do Eng. Jaime Sousa Lima, outros houve que apenas souberam multiplicar aquilo que já encontraram e que foram agraciados com insígnias semelhantes.É caso para dizer uma frase que se dizia em pleno Liberalismo quando os títulos nobiliárquicos eram distribuídos ao mais pequeno gesto de simpatia para com a realeza. "Foge cão que te fazem barão. Para onde se me fazem visconde?"
Cuspir na sopa.
Carlos Melo Bento
E depois, o Partido Socialista a cujo congresso o dr. Melo Bento teceu loas e cujo Presidente o mesmo ilutre causidico apoiou e apoia, paga-lhe esses "favores" políticos com uma comenda ao carrasco de serviço na madrugada de 9 de Junho de 1975.
Carssimo Dr. Melo Bento, a essa gentalha não se pode estender nem a unha, quanto mais a mão.
15 de maio de 2008
Em prol da Nação Açores.
Segundo notícias recentes, a Assembleia da República, entendeu não considerar a expressão "povo açoriano" no projecto de revisão do Estatuto Político Administrativo dos Açores, aprovado na generalidade por unanimidade mas com reservas para a discussão na especialidade.
Não se esperava outra coisa. Não se esperava porque já se sabia de que pau é feito as colheres que alimentam São Bento.
Já se sabia porque a República, abstracta concepção de um Estado/Nação, nunca aceitou a existência de um “Povo Açoriano”, isso seria aceitar a existência da Nação Açores, caminho aberto para a Independência.
Dúvidas não há, A Nação Açores existe, está proclamada e assumida, pelo menos, desde que Nemésio inventou a palavra Açorianidade. Se os Senhores de Lisboa não a reconhecem como tal, resta-nos continuar a lutar para que um dia tal aconteça. Porém, não é com os políticos açorianos de mão estendida que o vamos conseguir.
Assim, mais do que a responsabilidade que têm os Senhores Deputados da República Portuguesa neste processo, não olvidemos a quota-parte de culpas que cabe ao governantes dos Açores quando vão a São Bento pedir a bênção e “encher os bolsos”.
Não se esperava outra coisa. Não se esperava porque já se sabia de que pau é feito as colheres que alimentam São Bento.
Já se sabia porque a República, abstracta concepção de um Estado/Nação, nunca aceitou a existência de um “Povo Açoriano”, isso seria aceitar a existência da Nação Açores, caminho aberto para a Independência.
Dúvidas não há, A Nação Açores existe, está proclamada e assumida, pelo menos, desde que Nemésio inventou a palavra Açorianidade. Se os Senhores de Lisboa não a reconhecem como tal, resta-nos continuar a lutar para que um dia tal aconteça. Porém, não é com os políticos açorianos de mão estendida que o vamos conseguir.
Assim, mais do que a responsabilidade que têm os Senhores Deputados da República Portuguesa neste processo, não olvidemos a quota-parte de culpas que cabe ao governantes dos Açores quando vão a São Bento pedir a bênção e “encher os bolsos”.
14 de maio de 2008
Choldra.
O chefe da choldra está de língua na boca com um dos mais asquerosos políticos da América latina e a choldra discute um cigarrinho por detrás da cortina.
Um camarada troca tintas.
O camarada trotskista Louçã, culpou hoje a liberalização do comércio dos combustíveis pela subida dos mesmos. Ora aí está uma enorme falácia. A causa da subida dos combustíveis não tem nada a ver com a liberalização da sua comercialização mas sim, ao invés, com o facto de Portugal ter um operador forte, quase monopolista e de capitais públicos e relações privilegiadas com o Estado. Deturpar a realidade para vender uma tese, é o pior caminho. Capitalismo de Estado não é economia liberal.
12 de maio de 2008
"Foge cão que te fazem Barão"
O General Altino de Magalhães foi hoje agraciado com uma insígnia autonómica contra a vontade manifesta do PDA e silenciosa de uma boa maioria dos Açorianos. De uma coisa não tenho dúvidas, a insensatez do General Altino de Magalhães foi o garante da perpetuação da nossa memória sobre os acontecimentos de 6 de Junho de 1975. Na verdade, se o General não tivesse cometido o erro de mandar prender cerca de 20 Açorianos, classificando-os de perigosos reaccionários, hoje não se falaria do 6 de Junho nem das lutas contra o regime comunista instalado em Lisboa, lutas essas que começaram nos Açores e levaram ao 25 de Novembro, dia da verdadeira liberdade.
8 de maio de 2008
10 anos depois.
Foto de António Câmara
Acabei de aterrar na Ilha das Flores. Assim, de repente, lembrei-me que não vinha cá faz 10 anos. O José Rogério rapa o cabelo para disfarçar a queda, eu ainda não disfarço mas já faço tratamentos. Afinal passaram 1o anos.
Pela primeira vez estou a utilizar um espaço público de Internet. Não há 3g e o gprs é um tormento. Viva a região das novas tecnologias.
Paraiso ambiental? Onde? Tenham juizo.
Apesar dos disparates que foram ditos e não ditos e desditos por diversos membros do Governo Regional dos Açores e apesar da Senhora representante da omnipresente e moralista nação Americana tentar tapar o sol com uma peneira e impor condições onde devia já estar a aplicar meios e medidas especificas, a contaminação dos solos e dos aquíferos nas nossas Ilhas é uma realidade incontornável.
Nos últimos 100 anos, todos os resíduos industriais contendo hidrocarbonetos e outros poluentes perigosos, foram lançados em covas e sumidouros ou no mar. No caso das covas e sumidouros, o encaminhamento desses resíduos para os lençóis freáticos é quase directo, agravando que, no caso das covas a céu aberto, por ignorância, eram escolhidos lugares em altitude e com solos arenosos e bagacinas o que aumentou o perigo de contaminação. Isso não foram só os americanos a fazer, fizemos todos. Todos mesmo.
No caso da presença americana nos Açores, aos hidrocarbonetos há que acrescentar os residuos de amiantos, também conhecidos por asbestos, largados em lixeiras a céu aberto, na Ilha Terceira e em Santa Maria. A manipulação com limite de segurança destes produtos é uma ingenuidade. Assim como, foi pura ingenuidade e incompetência a forma como os políticos, transversalmente, lidaram até hoje com este assunto. Não há que ter contemplações com este tipo de produto, só nos resta um limite, o seu total isolamento já que a sua destruição é praticamente impossível.
Dadas as evidências de um significativo risco de cancro de pulmão e outros, o Professor René Mendes, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte-MG), defende, num estudo encomendado para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor que,“até o momento, não foi identificado qualquer limite permitido de exposição, abaixo do qual a crisotila não oferece risco de carcinogênese”.
Para mim bastava que a Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social, avaliasse a incidência de casos de cancro dos concelhos da Praia da Vitória e Vila do Porto em comparação per capita com os outros concelhos dos Açores. Eu ponha já o governo dos EUA em sentido e a preparar-se para pagar os tratamentos oncológicos nas melhores clínicas de Bóston.
Nos últimos 100 anos, todos os resíduos industriais contendo hidrocarbonetos e outros poluentes perigosos, foram lançados em covas e sumidouros ou no mar. No caso das covas e sumidouros, o encaminhamento desses resíduos para os lençóis freáticos é quase directo, agravando que, no caso das covas a céu aberto, por ignorância, eram escolhidos lugares em altitude e com solos arenosos e bagacinas o que aumentou o perigo de contaminação. Isso não foram só os americanos a fazer, fizemos todos. Todos mesmo.
No caso da presença americana nos Açores, aos hidrocarbonetos há que acrescentar os residuos de amiantos, também conhecidos por asbestos, largados em lixeiras a céu aberto, na Ilha Terceira e em Santa Maria. A manipulação com limite de segurança destes produtos é uma ingenuidade. Assim como, foi pura ingenuidade e incompetência a forma como os políticos, transversalmente, lidaram até hoje com este assunto. Não há que ter contemplações com este tipo de produto, só nos resta um limite, o seu total isolamento já que a sua destruição é praticamente impossível.
Dadas as evidências de um significativo risco de cancro de pulmão e outros, o Professor René Mendes, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte-MG), defende, num estudo encomendado para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor que,“até o momento, não foi identificado qualquer limite permitido de exposição, abaixo do qual a crisotila não oferece risco de carcinogênese”.
Para mim bastava que a Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social, avaliasse a incidência de casos de cancro dos concelhos da Praia da Vitória e Vila do Porto em comparação per capita com os outros concelhos dos Açores. Eu ponha já o governo dos EUA em sentido e a preparar-se para pagar os tratamentos oncológicos nas melhores clínicas de Bóston.
Não percebo
Porque razão Carlos César separou a tutela da educação da saúde, Afinal escolas e seringas são coisas familiares.
7 de maio de 2008
Boas notícias.
A zona balnear de São Lorenço, em Santa Maria, Açores, recuperou a bandeira Azul.
Será que se vão acabar os concertos de música até altas horas da madrugada? Se ao menos assim fosse.
Turismo de HiperMercado.
5 de maio de 2008
4 de maio de 2008
3 de maio de 2008
2 de maio de 2008
Abertura das trutas sem trutas.
Ontem foi dia de abertura da pesca às trutas nas lagoas e ribeiras da Ilha de São Miguel. Diz-me quem andou por aí que, cada vez, há menos trutas para pescar e são, cada vez, mais pequenas.
Nos últimos anos, não tem havido repovoamento das lagoas e ribeiras. Os Serviços Florestais alegam falta de água para os tanques de reprodução. Desculpa de mau pagador.
Quando há vontade política, tudo se ultrapassa. Vejam lá se esses mesmos serviços não arranjaram dinheiro e técnicos e pessoal para desbaratar na abertura do caminho para a Fajã do Calhau.
O Abandono do posto cinegético das Furnas é prova inequívoca da falta de visão dos nossos políticos. Desculpa do desvio da água para o consumo é a mais esfarrapada que se pode arranjar quando falamos de Furnas, uma das mais importantes hidrópoles dos Açores.
Lançamento de trutas na Ribeira do Guilherme, Fajã do Rodrigo, nos anos 60 do século XX. Arquivo fotográfico da então Circunscrição Florestal de Ponta Delgada.
Nos últimos anos, não tem havido repovoamento das lagoas e ribeiras. Os Serviços Florestais alegam falta de água para os tanques de reprodução. Desculpa de mau pagador.
Quando há vontade política, tudo se ultrapassa. Vejam lá se esses mesmos serviços não arranjaram dinheiro e técnicos e pessoal para desbaratar na abertura do caminho para a Fajã do Calhau.
O Abandono do posto cinegético das Furnas é prova inequívoca da falta de visão dos nossos políticos. Desculpa do desvio da água para o consumo é a mais esfarrapada que se pode arranjar quando falamos de Furnas, uma das mais importantes hidrópoles dos Açores.
Lançamento de trutas na Ribeira do Guilherme, Fajã do Rodrigo, nos anos 60 do século XX. Arquivo fotográfico da então Circunscrição Florestal de Ponta Delgada.
1 de maio de 2008
Back to New England.
Depois da volúpia nova iroquina, o regresso ao Massachusetts, na Nova Inglaterra, uma América muito diferente da big Apple, mais humana, mais calorosa, mais tranquila e com um charme mais a nosso gosto. Boston não é, para mim, novidade, mas é sempre um feliz retorno.
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