8 de julho de 2008

Um sítio especial.

Se me dissessem que um restaurante numa cave de um hotel com 100 lugares era um sucesso eu diria que eram loucos. Mas, eu vi, esse mesmo restaurante, numa segunda-feira á noite, cheio e bem frequentado.
É um restaurante Japonês na Avenida da Boavista na “inbicta” e dá pelo nome de Góshò (Palácio Imperial).
Serve os tradicionais pratos japoneses mas, contudo, tem uma série de partos que são compromissos entre a cozinha nipónica e a cozinha tradicional portuguesa, pode levar-se algém que não aprecie comida japonesa e que pode assim, comer por exemplo uma Francesinha nipónica, uma entrada de Carne Barrosã (DOP) braseada com umas ervas crocantes que é uma autêntica delicia ou um Lombo de Bacalhau fresco ao forno com miso.
É claro que tive oportunidade de provar a grande maioria das suas especialidades numa especial deferência e na companhia da adorável Daniela e do incansável Jorge Costa, donos e gerentes do espaço a quem agradeço publicamente o jantar maravilhoso que me proporcionaram.
Um especial destaque para o sashimi de barriga de Atum Rabilo. O Toro, é uma porção de carne da ventresca do Rabilo, cortado cientificamente por quem sabe dessa poda, com uma textura aveludada pela quantidade generosa de gordura que contém.
O Góshò é um lugar muito aprazível, com uma personalidade única, um design onde não houve lugar a pormenores esquecidos e com uma ementa irrepreensível.

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