“Eu sou do tamanho do que vejo...e não do tamanho da minha altura”
Fernando Pessoa
30 de abril de 2004
28 de abril de 2004
É o dia certo, sem dúvida...
PSP, GNR e SEF vão fazer greve no segundo dia do Euro 2004.
Não estamos perante um caso de utilização do direito à greve mas de terrorismo sindical.
Não estamos perante um caso de utilização do direito à greve mas de terrorismo sindical.
27 de abril de 2004
E vão mais 4...
Estou no PREC...
Estou no PREC.- Período de Reflexão Especial de Corridas. Por isso, não tenho nada para postar, estou vazio, falta-me aquele clik. Falta-me aquela vontade de dissertar sobre as coisas que vão acontecendo neste País.
Uma ex-milícia de uma organização terrorista, cujo processo judicial prescreveu mesmo depois de terem existido arrependidos é condecorada pelo mais alto magistrado da Nação; Um Ministro que confunde funções de Estado com funções partidárias e convicções pessoais; Um líder da oposição que está há anos a mastigar as mesmas favas que lhe deram numa visita ao largo do Poço Velho; Um trotskista que fala com tal arrogância que parece só ele ter razão; Uma Apoloni verde que de tanta vermelhidão no discurso mais parece a bandeira da Nação; Um Bernardino sem Rouxinol; Um poeta parlamentar sem “R”. Não! Não me apetece dissertar sobres este país. Sobre esta Região já perdi a esperança há muito.
Sim! Ainda acredito na Humanidade, na de Voltaire, na de Thomas More, na de Erasmo e de tantos outros que inventaram já tudo o que de bom a Humanidade pode ser.
Só nós, Homens do sec XXI, ainda não entendemos como isso é fácil. Como o louco de Erasmo poderia de braço dado com o Cândido de Voltaire passear por essa imensa Utopia.
Uma ex-milícia de uma organização terrorista, cujo processo judicial prescreveu mesmo depois de terem existido arrependidos é condecorada pelo mais alto magistrado da Nação; Um Ministro que confunde funções de Estado com funções partidárias e convicções pessoais; Um líder da oposição que está há anos a mastigar as mesmas favas que lhe deram numa visita ao largo do Poço Velho; Um trotskista que fala com tal arrogância que parece só ele ter razão; Uma Apoloni verde que de tanta vermelhidão no discurso mais parece a bandeira da Nação; Um Bernardino sem Rouxinol; Um poeta parlamentar sem “R”. Não! Não me apetece dissertar sobres este país. Sobre esta Região já perdi a esperança há muito.
Sim! Ainda acredito na Humanidade, na de Voltaire, na de Thomas More, na de Erasmo e de tantos outros que inventaram já tudo o que de bom a Humanidade pode ser.
Só nós, Homens do sec XXI, ainda não entendemos como isso é fácil. Como o louco de Erasmo poderia de braço dado com o Cândido de Voltaire passear por essa imensa Utopia.
25 de abril de 2004
Hoje há 30 anos
Hoje! Dos peitos desfeitos
pelas torturas da pide,
Da pátria amordaçada pelo lápis azul,
Nasceu o clamor da Liberdade.
Floriu Abril
pelas torturas da pide,
Da pátria amordaçada pelo lápis azul,
Nasceu o clamor da Liberdade.
Floriu Abril
24 de abril de 2004
valeu a pena..
e vale a pena ler este post do "puto Mendes". Uma prespectiva de Abril vista por quem o viveu ainda no berço.
23 de abril de 2004
Blogue sem post...
Não, não posto. Não posto e pronto. Tenho muita coisa para escrever mas não me apetece.
Escrever é a coisa que me dá mais prazer logo a seguir a ler e depois de conversar.
Mas hoje não vou escrever e pronto.
Afinal vou. Mas só um bocadinho, prometi ao pessoal da :ILHAS que fazia um texto para o nº 14 da revista. Fiquei tão honrado com o convite que mesmo sem grande disponibilidade de tempo, vou escrever um texto ainda que pequeno. Contudo, antes tenho que acabar a Nova Relação de Bordo do Cristóvão de Aguiar, estou tão embalado que dificilmente conseguirei travar para jantar e para voltar aqui. Por isso, até à vista minha boa gente.
Escrever é a coisa que me dá mais prazer logo a seguir a ler e depois de conversar.
Mas hoje não vou escrever e pronto.
Afinal vou. Mas só um bocadinho, prometi ao pessoal da :ILHAS que fazia um texto para o nº 14 da revista. Fiquei tão honrado com o convite que mesmo sem grande disponibilidade de tempo, vou escrever um texto ainda que pequeno. Contudo, antes tenho que acabar a Nova Relação de Bordo do Cristóvão de Aguiar, estou tão embalado que dificilmente conseguirei travar para jantar e para voltar aqui. Por isso, até à vista minha boa gente.
22 de abril de 2004
Parabéns RABO DE PEIXE
Deixaste de ser a Freguesia com mais problemas sociais da Região.
Passaste a ser a Vila com mais problemas sociais da Região.
Continuamos na senda Romana, Panem et circenses
Passaste a ser a Vila com mais problemas sociais da Região.
Continuamos na senda Romana, Panem et circenses
Em vésperas da Revolução
Em pleno Abril de 1975, havia ainda quem tentasse reconquistar Portugal. Como se isso fosse possível.
, este panfleto certamente o Barnabé não tem. Pertencia a uma organização auto denominada Ordem Nova que afirmava ir “resgatar Portugal”, encontrei-o, no meio das minhas velharias, este e outros exemplares, conjuntamente com um exemplar da revista Resistência, que era dirigida nos anos 80 por Paulo Teixeira Pinto, e que era um veiculo de divulgação de propaganda de extrema direita. Felizmente toda esta gente cresceu e hoje está, os que estão na politica, no CDS/PP, no PSD e até no PS. São verdadeiros democratas.
, este panfleto certamente o Barnabé não tem. Pertencia a uma organização auto denominada Ordem Nova que afirmava ir “resgatar Portugal”, encontrei-o, no meio das minhas velharias, este e outros exemplares, conjuntamente com um exemplar da revista Resistência, que era dirigida nos anos 80 por Paulo Teixeira Pinto, e que era um veiculo de divulgação de propaganda de extrema direita. Felizmente toda esta gente cresceu e hoje está, os que estão na politica, no CDS/PP, no PSD e até no PS. São verdadeiros democratas.
21 de abril de 2004
E vão mais dois
Pois é, vão mais dois para a lista aqui ao lado. Mais dois Blogues Açorianos, O Submundo do Poder e o Diário de César , daqui até Outubro, suspeito que vão aparecer muitos mais e que depois irão desaparecer. Mais vale que sejam breves do que não cheguem a existir. Contudo, Eu preferia que viessem para ficar.
20 de abril de 2004
30 anos de Revolução
Que não subsistam dúvidas. Eu acho que o 25 de Abril foi uma Revolução. Esta polémica é daquelas que não me apetece alimentar. Eu se fosse “manda chuva” do PSD ou do PP nunca aceitaria e nunca compraria uma Guerra com o País e com a Esquerda poruma questão tão evidente. Em fim se calhar é por isso que não sou “manda chuva”.
Além de Revolução, o 25 de Abril foi uma revolução impar que decorreu em moldes de meter inveja ao resto da Europa e do Mundo!
E se não houvesse 25 de Novembro havia democracia em Portugal?
Além de Revolução, o 25 de Abril foi uma revolução impar que decorreu em moldes de meter inveja ao resto da Europa e do Mundo!
E se não houvesse 25 de Novembro havia democracia em Portugal?
19 de abril de 2004
Africa minha
Podia ser em África, na berma de uma qualquer estrada entre o centro e um suburbio de Luanda, ou no Maputo.
Mas não é. É na Ilha de Santa Maria, lugar de Malbusca em pleno século XXI, com a responsabilidade de uma Câmara Municipal que há vinte anos é dirigida por maiorias do Partido Socialista.
18 de abril de 2004
O Parlamento Açoriano do Futuro III
Tentei nos últimos três dias fazer uma reflexão séria sobre o funcionamento do nosso Parlamento. Este é o último de uma trilogia de "posts" sobre o assunto.
Em ano de eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores, que alguns tentam confundir com a eleição do Presidente do Governo Regional dos Açores, nada mais natural do que discutir e reflectir sobre a sua necessidade de existir, a sua eficácia, a sua renovação e a sua divulgação e relação com o Povo anónimo que a elege.
Em relação à sua necessidade de existir, já ouvi, em surdina, muita gente dizer que ela é absolutamente desnecessária e que tem um custo muito elevado para o trabalho produzido. Contudo, em público, ninguém tem a coragem de vociferar ou sequer dizer tal enormidade. Eu acho que o custo que possa ter qualquer parlamento é sempre irrisório se comparado com a falta de democraticidade e representatividade que a sua inexistência provocaria na sociedade Açoriana. Já defendi até, em “post” aqui há uns meses, o aumento do número de deputados, o que nem é uma posição muito eleitoralista mas que é a minha convicção para o melhor funcionamento e para uma maior equidade na representatividade das Ilhas.
A forma como os deputados, o seu trabalho e os resultados deste memo trabalho são dados a conhecer ao público, são o grande calcanhar de Aquiles e o problema mais premente de resolver a curto prazo sob pena de se ver crescente o presente clima de indiferença em relação à labuta dos, legítimos e democraticamente eleitos, representantes directos do Povo na ALRA.
Confesso que fiquei à espera de mais reacções e comentários, sugestões e soluções.
Mas não.
A “Blogosfera” tem dessas coisa, quando se tratam assuntos superficiais somos atacados porque somos superficiais, quando aprofundamos ninguém se interessa por eles.
Resta-me continuar e insistir. Contudo, tenho pena que dos últimos quatro “post” que fiz, só a pequena critica que fiz aos políticos que se demitem das suas responsabilidades públicas para atacarem quem as assume, utilizando para tal o exemplo do António José Almeida, tenha tido tão grande adesão e tenha desencadeado tão grande onda de comentários e solidariedades politicas.
Resta-me ter esperança que nos Açores se passe, de facto a discutir o importante deixando o acessório para a galhofa.
"demoracy is the worst form of government except for all those other forms thath have been tried from time to time"
Em ano de eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores, que alguns tentam confundir com a eleição do Presidente do Governo Regional dos Açores, nada mais natural do que discutir e reflectir sobre a sua necessidade de existir, a sua eficácia, a sua renovação e a sua divulgação e relação com o Povo anónimo que a elege.
Em relação à sua necessidade de existir, já ouvi, em surdina, muita gente dizer que ela é absolutamente desnecessária e que tem um custo muito elevado para o trabalho produzido. Contudo, em público, ninguém tem a coragem de vociferar ou sequer dizer tal enormidade. Eu acho que o custo que possa ter qualquer parlamento é sempre irrisório se comparado com a falta de democraticidade e representatividade que a sua inexistência provocaria na sociedade Açoriana. Já defendi até, em “post” aqui há uns meses, o aumento do número de deputados, o que nem é uma posição muito eleitoralista mas que é a minha convicção para o melhor funcionamento e para uma maior equidade na representatividade das Ilhas.
A forma como os deputados, o seu trabalho e os resultados deste memo trabalho são dados a conhecer ao público, são o grande calcanhar de Aquiles e o problema mais premente de resolver a curto prazo sob pena de se ver crescente o presente clima de indiferença em relação à labuta dos, legítimos e democraticamente eleitos, representantes directos do Povo na ALRA.
Confesso que fiquei à espera de mais reacções e comentários, sugestões e soluções.
Mas não.
A “Blogosfera” tem dessas coisa, quando se tratam assuntos superficiais somos atacados porque somos superficiais, quando aprofundamos ninguém se interessa por eles.
Resta-me continuar e insistir. Contudo, tenho pena que dos últimos quatro “post” que fiz, só a pequena critica que fiz aos políticos que se demitem das suas responsabilidades públicas para atacarem quem as assume, utilizando para tal o exemplo do António José Almeida, tenha tido tão grande adesão e tenha desencadeado tão grande onda de comentários e solidariedades politicas.
Resta-me ter esperança que nos Açores se passe, de facto a discutir o importante deixando o acessório para a galhofa.
"demoracy is the worst form of government except for all those other forms thath have been tried from time to time"
17 de abril de 2004
16 de abril de 2004
O Parlamento Açoriano do Futuro II
No seguimento do anteriormente escrito, esvaziada de grandes poderes legislativos, a Assembleia Legislativa Regional dos Açores - ALRA, deveria voltar a chamar-se Assembleia Regional dos Açores – ARA e ser-lhe aumentado o seu poder fiscalizador e a sua componente de debate de assuntos de interesse relevante, especifico ou não, para a Região.
Em suma, não me parece disparate, aumentar o chamado PAODE- Período de Antes da Ordem do Dia e que actualmente é reservado ao tratamento de “questões de interesse relevante para a Região”, assumindo ser esta uma das principais funções do Parlamento. O que quase sempre foi feito, principalmente na última revisão do Regimento da ALRA, foi diminuir os tempos previstos para o PAODE e para os pedidos de esclarecimento inerentes às intervenções das diversas bancadas, para que este período não seja muito maior do que o da ordem do dia. Muitas vezes a ordem do dia apenas contém uma ou outra proposta de resolução mais ou menos importante e um ou outro diploma de adaptação de legislação da república.
Quem assiste, de fora, ao debate e às notícias sobre ele fica com a sensação que os deputados estiveram três ou quatro dias na Cidade da Horta reunidos para aprovar um pequeno diploma. Quando, na realidade, no PAODE são debatidas questões de grande importância para as comunidades representadas pelos seus Deputados e quando mais não se debate por manifesta falta de tempo regimental. Há que assumir definitivamente que sendo o poder legislativo o m ais importante dos poderes do parlamento, nada o diminui se for acrescentado tempo aos debates sobre questões gerais.
Em suma, não me parece disparate, aumentar o chamado PAODE- Período de Antes da Ordem do Dia e que actualmente é reservado ao tratamento de “questões de interesse relevante para a Região”, assumindo ser esta uma das principais funções do Parlamento. O que quase sempre foi feito, principalmente na última revisão do Regimento da ALRA, foi diminuir os tempos previstos para o PAODE e para os pedidos de esclarecimento inerentes às intervenções das diversas bancadas, para que este período não seja muito maior do que o da ordem do dia. Muitas vezes a ordem do dia apenas contém uma ou outra proposta de resolução mais ou menos importante e um ou outro diploma de adaptação de legislação da república.
Quem assiste, de fora, ao debate e às notícias sobre ele fica com a sensação que os deputados estiveram três ou quatro dias na Cidade da Horta reunidos para aprovar um pequeno diploma. Quando, na realidade, no PAODE são debatidas questões de grande importância para as comunidades representadas pelos seus Deputados e quando mais não se debate por manifesta falta de tempo regimental. Há que assumir definitivamente que sendo o poder legislativo o m ais importante dos poderes do parlamento, nada o diminui se for acrescentado tempo aos debates sobre questões gerais.
15 de abril de 2004
O Parlamento Açoriano do Futuro I
Os Parlamentos são o bombo da festa. Quando algum Governante está em minoria diz que não faz por causa do Parlamento, quando está em maioria, não respeita as suas decisões ou directrizes.
O Povo, anónimo e intemporal, muitas vezes sem entender bem o que fazem os deputados, muitas vezes sem entender que eles são os seus directos representantes, também desanca na Instituição e nos seus actores.
Eu diria que o Parlamentarismo está em decadência e os Parlamentares, sendo a classe politica mais mal paga e com menos poder, é a que mais sofre das bocas, muitas vezes manipuladas, da opinião pública.
O Parlamento Açoriano não foge à regra e não se têm feito alterações significativas ao seu funcionamento de forma a transforma-lo numa instituição mais eficiente e virada para o futuro.
Não podemos duvidar da necessidade da sua existência. Contudo há que modernizar. Sim Eu sei que se têm feito umas coisas, no meu tempo Eu era o único que usava um computador, isso foi só na última legislatura 1996/2000, não foi na idade da pedra. Mas não falo em modernizar em termos de novas tecnologias ou da divulgação do trabalho parlamentar.
Acho que existe uma necessidade abrupta de modernizar métodos de trabalho e fazer outro tipo de debate parlamentar, sem coisas absurdas como usar a defesa da honra por dizer uma qualquer baboseira porque já acabou o tempo para intervir, ou usar uma declaração de voto para rebater a última laracha largada da bancada do outro lado em aparte.
Embora o poder legislativo dos Parlamentos, seja a sua essência e a sua mais importante razão de ser, a verdade é que cada vez será mais difícil, ao nível regional, inovar em termos legislativos, pois estamos bastante condicionados pelas leis imanadas de Bruxelas e da Assembleia da República. Contudo, isso não nos poderá coibir de debater os nossos assuntos internos e externos sem limitações.
O Povo, anónimo e intemporal, muitas vezes sem entender bem o que fazem os deputados, muitas vezes sem entender que eles são os seus directos representantes, também desanca na Instituição e nos seus actores.
Eu diria que o Parlamentarismo está em decadência e os Parlamentares, sendo a classe politica mais mal paga e com menos poder, é a que mais sofre das bocas, muitas vezes manipuladas, da opinião pública.
O Parlamento Açoriano não foge à regra e não se têm feito alterações significativas ao seu funcionamento de forma a transforma-lo numa instituição mais eficiente e virada para o futuro.
Não podemos duvidar da necessidade da sua existência. Contudo há que modernizar. Sim Eu sei que se têm feito umas coisas, no meu tempo Eu era o único que usava um computador, isso foi só na última legislatura 1996/2000, não foi na idade da pedra. Mas não falo em modernizar em termos de novas tecnologias ou da divulgação do trabalho parlamentar.
Acho que existe uma necessidade abrupta de modernizar métodos de trabalho e fazer outro tipo de debate parlamentar, sem coisas absurdas como usar a defesa da honra por dizer uma qualquer baboseira porque já acabou o tempo para intervir, ou usar uma declaração de voto para rebater a última laracha largada da bancada do outro lado em aparte.
Embora o poder legislativo dos Parlamentos, seja a sua essência e a sua mais importante razão de ser, a verdade é que cada vez será mais difícil, ao nível regional, inovar em termos legislativos, pois estamos bastante condicionados pelas leis imanadas de Bruxelas e da Assembleia da República. Contudo, isso não nos poderá coibir de debater os nossos assuntos internos e externos sem limitações.
Eu cá não me farto
Há dias alguém dizia que provávelmente isso (bolgosfera de endemismo açorico ) não ia durar muito mais. Foi o ToZé. “vamo-nos fartar uns dos outros” dicet. Não me parece. Cada dia passo mais tempo a ver mais coisas novas, os textos, se comparados com os do passado recente, vão melhorando significativamente. Outro dos ingredientes fundamentais para que isso mantenha chama é a polémica e esta, parece-me, não tem faltado.
Falta sim, discutir e polemizar sobre coisas novas, sobre coisas que não estejam condicionadas pela agenda politica e pelos Órgãos de Comunicação Social ditos tradicionais. Já tentamos uma vez por sugestão da Mariana, salvo erro, porque não tentar mais uma.
Falta sim, discutir e polemizar sobre coisas novas, sobre coisas que não estejam condicionadas pela agenda politica e pelos Órgãos de Comunicação Social ditos tradicionais. Já tentamos uma vez por sugestão da Mariana, salvo erro, porque não tentar mais uma.
14 de abril de 2004
Ponta Delgada. Sempre......
Deu algum trabalho mas cá está o Ponta Delgada, um blog em jeito de extensão do Foguetabraze mas que apenas se debruçará sobre assuntos da Cidade.
Está tudo direitinho, os comentários estão a funcionar, o counter começou no dia certo tudo a postos para a “postura” e para os comentários dos amigos, dos inimigos, dos que gostam e dos que não gostam da Cidade mas acima de tudo para aqueles que se interessam pela vida e pela cultura da nossa Ponta Delgada.
Está tudo direitinho, os comentários estão a funcionar, o counter começou no dia certo tudo a postos para a “postura” e para os comentários dos amigos, dos inimigos, dos que gostam e dos que não gostam da Cidade mas acima de tudo para aqueles que se interessam pela vida e pela cultura da nossa Ponta Delgada.
Condenado por ....
"A lei sobre a protecção da independência nacional e da economia de Cuba, permitiu às autoridades do meu País condenarem-me pelo único acto soberano que realizei desde que faço uso da razão: Escrever sem mandato. (…)"
Excerto do Monólogo do Culpado
Do Poeta e escritor cubano Raul Rivero
Excerto do Monólogo do Culpado
Do Poeta e escritor cubano Raul Rivero
Tolerância zero
A Blogosfera Açoriana vive condicionada pelas eleições Regionais de Outubro próximo e por uma espécie de primárias que serão as Europeias de Junho.
Sem querer entrar em grandes considerações sobre o que se tem escrito, quer sobre a situação politica Regional, Nacional e até mesmo Internacional, parece-me fácil concluir que existe, tal como a nível nacional, “Blogues” de esquerda e “Blogues” de direita.
No caso Regional a coisa até não está muito equilibrada, são mais os de esquerda do que os de direita, o que não quer dizer que sejam melhores os de esquerdo do que os de direita. Esta madrugada, quando assolado por uma insónia li e reli os “Blogues” Açorianos e os respectivos comentários e vejo-me obrigada a concluir que a Direita, “blogosférica”. Açoriana, é muito mais tolerante do que a Esquerda. A Direita admite os sesu erros e enaltece as virtudes dos “bloguers “de esquerda. A esquerda não, mantém-se na sua, bate o pé e é incapaz de reconhecer qualidades nos “posts” ou nos comentários da direita.
Sem querer entrar em grandes considerações sobre o que se tem escrito, quer sobre a situação politica Regional, Nacional e até mesmo Internacional, parece-me fácil concluir que existe, tal como a nível nacional, “Blogues” de esquerda e “Blogues” de direita.
No caso Regional a coisa até não está muito equilibrada, são mais os de esquerda do que os de direita, o que não quer dizer que sejam melhores os de esquerdo do que os de direita. Esta madrugada, quando assolado por uma insónia li e reli os “Blogues” Açorianos e os respectivos comentários e vejo-me obrigada a concluir que a Direita, “blogosférica”. Açoriana, é muito mais tolerante do que a Esquerda. A Direita admite os sesu erros e enaltece as virtudes dos “bloguers “de esquerda. A esquerda não, mantém-se na sua, bate o pé e é incapaz de reconhecer qualidades nos “posts” ou nos comentários da direita.
13 de abril de 2004
Depois de alguns pedidos de esclarecimento aqui vai:
O Counter Bravnet do Foguetabraze, é o mesmo do Corsário das Ilhas, este esclarecimento imponha-se. De facto, o Corsário das Ilhas é uma espécie de extensão do Foguetabtraze. Os que me visitam há mais tempo devem lembrar-se que no início postava aqui poemas diversos de autores diversos. Depois, entendi criar o Corsário das Ilhas só para poesia e coloquei o mesmo Counter.
Além disso, o Foguetabraze começou no dia 25 de Junho de 2003 e o Counter apenas foi instalado em Novembro do mesmo ano, para verem como me preocupo muito com a concorrência.
Se este facto incomoda alguém é só dizer até porque não faço questão de ter um counter nem ando preocupado com as audiências, quem trabalha para as audiências ou para as sondagens acaba sempre fazendo mau trabalho.
Além disso, o Foguetabraze começou no dia 25 de Junho de 2003 e o Counter apenas foi instalado em Novembro do mesmo ano, para verem como me preocupo muito com a concorrência.
Se este facto incomoda alguém é só dizer até porque não faço questão de ter um counter nem ando preocupado com as audiências, quem trabalha para as audiências ou para as sondagens acaba sempre fazendo mau trabalho.
Nem tudo vai mal no Iraque
As coisas boas que aconteceram no Iraque depois da intervenção dos Aliados, raramente (nunca) são proclamadas na imprensa Portuguesa. Ao invés, outra impensa de referência Internacional vai-nos dando conta dos acontecimentos.
O Acidental tem um bom “post “ sobre o tema e que mais não é do que uma tradução de um artigo de Mark Steyn no Spectator de 27 de Março. Vale a pena ir lá ver.
O Acidental tem um bom “post “ sobre o tema e que mais não é do que uma tradução de um artigo de Mark Steyn no Spectator de 27 de Março. Vale a pena ir lá ver.
A perda de um sector estratégico
O empresário Jorge de Mello, foi um dos subscritores do célebre documento dos 40, em que igual número de empresários Portugueses reclamava do Governo medidas urgentes para se manterem os centros económicos estratégicos em Portugal.
Estranhamente, ou não, o mesmo empresário acabou de vender pela módica quantia de 450 milhões de USD, a posição maioritária que detinha na SOPONATA SA.
Para que se tenha noção da importância estratégica da Soponata no mercado português e internacional, basta dizer que a mesma era até agora o único operador de navios petroleiros de longo curso que existia em Portugal. Agora deixou de existir qualquer empresa portuguesa neste ramo de negócio.
Numa altura em que o transporte marítimo de mercadorias está em franco crescimento ao nível Mundial e tendo em conta que a frota da Soponata seria ainda mais procurada a partir de 2008 quando os navios de casco simples serão proibidos de navegar por razões de segurança, Portugal perdeu mais uma ligação importante ao Mar.
Lembro que “só fomos grandes quando olhamos o Mar”.
Estranhamente, ou não, o mesmo empresário acabou de vender pela módica quantia de 450 milhões de USD, a posição maioritária que detinha na SOPONATA SA.
Para que se tenha noção da importância estratégica da Soponata no mercado português e internacional, basta dizer que a mesma era até agora o único operador de navios petroleiros de longo curso que existia em Portugal. Agora deixou de existir qualquer empresa portuguesa neste ramo de negócio.
Numa altura em que o transporte marítimo de mercadorias está em franco crescimento ao nível Mundial e tendo em conta que a frota da Soponata seria ainda mais procurada a partir de 2008 quando os navios de casco simples serão proibidos de navegar por razões de segurança, Portugal perdeu mais uma ligação importante ao Mar.
Lembro que “só fomos grandes quando olhamos o Mar”.
12 de abril de 2004
Tempo para a Família
Numa semana que ficou marcada pela comemorações religiosas da morte e ressurreição de Jesus Cristo, dificilmente encontramos assunto para desenvolver o nosso espírito critico e trazer ao blog coisas novas. Como disse o Pedro “O tempo não está para palavras, mas para silêncios”. Fiquei assim, perdido nas minhas cogitações próprias e assoberbado de compromissos familiares. Afinal, a família ainda é (e espero seja sempre) o grande núcleo das sociedades modernas actuais.
11 de abril de 2004
Um da Ilha Terceira, finalmente.
O primeiro Blog, verdadeiramente Terceirense, O Porto das Pipas , um blog generalista de Miguel Sousa Azevedo.
Bem vindo à blogosfera de endemismo açórico.
Bem vindo à blogosfera de endemismo açórico.
Blogoférias...
A blogosfera está de férias. Espero que tenham aproveitado a época propicia para verem a Paixão segundo Gibson. Vale a pena. Dificilmente poderá ter sido de outra forma.
9 de abril de 2004
8 de abril de 2004
FCPêzinho.....
O FCP passou, frente a um dos maiores clubes do Futebol Europeu. Gostei.
Mas quando terão os portistas a oportunidade de fazer felizes 6,5 milhões de Portugueses? Nunca!
SLB.SLB, SLB… SLB…………..
Mas quando terão os portistas a oportunidade de fazer felizes 6,5 milhões de Portugueses? Nunca!
SLB.SLB, SLB… SLB…………..
Jobs for the boys...
Durão Barroso está no bom caminho para bater o recorde de António Guterres.... Contudo, não vai ser fácil. Em primeiro lugar a meio do mandato o Eng. Guterres já tinha nomeado cerca de 4000 Boys, e chegou ao fim com mais de 5500 nomeações. Seja como for o mal dos outros não me serve de remédio. O que Eu gostava mesmo era que não existissem nomeações politicas mas isso é praticamente impossível numa sociedade onde as pessoas são incapazes de colocar as opções clubistas para traz das costas e trabalharem a bem da nação.
7 de abril de 2004
Não vou para a bicha...
Não! Não vou à apresentação do “Ensaio sobre a Lucidez”, já li e já comentei o livro e não me apetece ouvir o Saramago falar da sua obra e justificar o que para mim não tem justificação.
Sim, é verdade, sempre dava para obter um rabisco do autor no livrinho da Caminho. Mas não gosto de bichas. Sim não gosto de bichas para coisa nenhuma, já basta a bicha do check-in dos aeroportos, a das finanças, a dos correios, a dos almoços nas cantinas e as dos refeitórios da tropa deixaram-me avesso a bichas até para comer.
Por isso, não me vou pôr na bicha para ter um rabisco do Saramago no meu exemplar do “Ensaio sobre a lucidez”
Sim, é verdade, sempre dava para obter um rabisco do autor no livrinho da Caminho. Mas não gosto de bichas. Sim não gosto de bichas para coisa nenhuma, já basta a bicha do check-in dos aeroportos, a das finanças, a dos correios, a dos almoços nas cantinas e as dos refeitórios da tropa deixaram-me avesso a bichas até para comer.
Por isso, não me vou pôr na bicha para ter um rabisco do Saramago no meu exemplar do “Ensaio sobre a lucidez”
Transportes
O actual Governo Regional descurou totalmente uma das vertentes mais importantes para o desenvolvimento dos Açores. Os transportes. Na verdade, uma verdadeira politica de transportes não é trocar a TAP pela Sata – Internacional, nem pôr o Golfinho Azul a acartar rapazes entre as Ilhas.
O transporte Marítimo de mercadorias subiu 30% desde o início do ano nos Açores. Passa Cão.
O transporte Marítimo de mercadorias subiu 30% desde o início do ano nos Açores. Passa Cão.
6 de abril de 2004
Por uma questão de justiça...
Há pessoas que só acreditam na Justiça quando lhes é favorável, quando a decisão é ao contrário já tudo é imoral e incompetente. Depois, bem é um tal tocar a rebate e a juntar as hostes contra os juízes e magistrados do ministério público.
5 de abril de 2004
Against facts no arguments...
Os indicadores económicos dos Açores estão a melhorar bastante! Só pode ser.
Nós somos a Região do País onde:
Se consegue inaugurar mais fontes luminosas num ano;
Se fazem mais espectáculos de Fogo de Artificio por ano;
Se inauguram troços de Estrada de 4 em 4 quilómetros;
Se criam Institutos Públicos todos os anos para fazer mais do mesmo;
Se fazem mais concertos “PIMBA” por habitante.
Nós somos de facto uma das Regiões mais ricas do País em pobreza de espírito. Passa cão.
Nós somos a Região do País onde:
Se consegue inaugurar mais fontes luminosas num ano;
Se fazem mais espectáculos de Fogo de Artificio por ano;
Se inauguram troços de Estrada de 4 em 4 quilómetros;
Se criam Institutos Públicos todos os anos para fazer mais do mesmo;
Se fazem mais concertos “PIMBA” por habitante.
Nós somos de facto uma das Regiões mais ricas do País em pobreza de espírito. Passa cão.
2 de abril de 2004
Foguetabraze na Horta
Hoje na Cidade da Horta, coração da Autonomia, encerra a Semana das Pescas dos Açores, ensombrada pela crise que tomou conta do sector.
Um certame de carácter mais científico do que prático que muitas vezes tem desiludido os profissionais da pesca mas reúne anualmente a “nata” da Comunidade Cientifica Internacional.
Também na Horta arranca hoje, marcado pela cisão no seio da Federação Agrícola dos Açores, o XI congresso de Agricultura dos Açores.
O Foguetabraze vai estar no encerramento de um e na abertura do outro certames. Amanhã farei uma conferência subordinada ao tema “ Importância da Agricultura Açoriana na Economia Regional”.
Um certame de carácter mais científico do que prático que muitas vezes tem desiludido os profissionais da pesca mas reúne anualmente a “nata” da Comunidade Cientifica Internacional.
Também na Horta arranca hoje, marcado pela cisão no seio da Federação Agrícola dos Açores, o XI congresso de Agricultura dos Açores.
O Foguetabraze vai estar no encerramento de um e na abertura do outro certames. Amanhã farei uma conferência subordinada ao tema “ Importância da Agricultura Açoriana na Economia Regional”.
1 de abril de 2004
Se...
Abri os olhos estremunhado mas com a sensação de quem já tinha dormido tudo o que havia para dormir. Mirei a janela entreaberta e vi lá fora um lampião acesso. Era noite ainda. Às apalpadelas peguei no relógio em cima da mesa de cabeceira. Eram 4 horas.
Bolas 4 horas da manhã e a noite estava já feita. Nada mais havia a fazer levantar e trabalhar que esta coisa de ficar a rebolar na cama não é para mim.
Nestas noites curtas e de dormir rápido e concentrado, atropelam-me a cabeça turbilhões de pensamentos. Escrevi a crónica do dia para o Asas do Atlântico, adiantei umas quantas de páginas e de anos na vida do “Carlins” e dei por mim sonhando os meus Açores.
Seriam ainda melhores se não fossem:
A crise na agro-pecuária;
Os problemas financeiros nos armadores de pesca;
A redução do volume de obras privadas;
Não existissem, ainda turmas de 30 alunos;
Se os currículos já tivessem sido adaptados;
Se houvesse um computador em cada sala de aula;
Se houvesse coragem de denunciar a prepotência de algumas figuras públicas;
Se não fosse 1 de Abril todos os dias.
Bolas 4 horas da manhã e a noite estava já feita. Nada mais havia a fazer levantar e trabalhar que esta coisa de ficar a rebolar na cama não é para mim.
Nestas noites curtas e de dormir rápido e concentrado, atropelam-me a cabeça turbilhões de pensamentos. Escrevi a crónica do dia para o Asas do Atlântico, adiantei umas quantas de páginas e de anos na vida do “Carlins” e dei por mim sonhando os meus Açores.
Seriam ainda melhores se não fossem:
A crise na agro-pecuária;
Os problemas financeiros nos armadores de pesca;
A redução do volume de obras privadas;
Não existissem, ainda turmas de 30 alunos;
Se os currículos já tivessem sido adaptados;
Se houvesse um computador em cada sala de aula;
Se houvesse coragem de denunciar a prepotência de algumas figuras públicas;
Se não fosse 1 de Abril todos os dias.
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