3 de dezembro de 2024

ASAS do Atlântico

"O Clube Asas do Atlântico está em risco de fechar portas - há seis funcionários que estão em risco de perderem o seu trabalho.
A atual direção está de saída e não há ninguém disposto a assumir os destinos do clube que inclui a única rádio sediada em Santa Maria."

Foi com as palavras acima que a Rádio Pública - Antena 1 Açores, um dia depois do 1º Domingo deste advento de 2024, dava a notícia da crise diretiva no Clube Asas do Atlântico, um clube privado fundado no dia 5 de outubro, dia da comemoração da implantação da Républica corria, o ano de 1946.

Sou o socio nº 955 do ASAS com quotas pagas mesmo não vivendo a maior parte do tempo na Ilha, os 60 euros por ano são apenas um miserável contributo para a sua sobrevivência.

Li algures um comentário elogioso ao trabalho feito pela atual Direcção, não concordo, um excelente trabalho não redunda numa crise de direção nem no risco de encerramento do clube. Terem sido ativos é condição sine qua non para o sucesso, mas não é condição bastante para esse desiderato. Um excelente trabalho era não terem “partidarizado” o clube e a estação de rádio. 

Ao longo dos anos houve o cuidado de escolher para os órgãos do Clube pessoas de vários quadrantes políticos até porque o clube é e deve ser apartidário que não é o mesmo do que ser apolítico.

Assistimos, penso que todos, a vários eventos no clube e programas da estação de rádio, ao longo dos últimos anos desta Direcção, que não passaram de mera propaganda partidária o que é de lamentar.

Eu sei que estas palavras vão ferir suscetibilidades, mas uma coisa os marienses em geral e os consócios em particular haverão de reconhecer, sem lançar pedras no charco as águas continuarão pantanosas e acabarão por cheirar a podre, se é que já não tresandam.

Estou ciente que apenas com o envolvimento de todos, com muito voluntariado e muito empenho se poderá salvar esta instituição que teve um papel relevante no desenvolvimento da Ilha de Santa Maria e poderá ainda ter num futuro próximo. Além disso, não temos o direito de desbaratar um património material e imaterial que encerra muitos sacrifícios de horas de dedicação e até dispêndio financeiro de muitos que contribuíram para a sua construção e manutenção.

Uma campanha de angariação de sócios e a realização de eventos que vão ao encontro daquilo que os Marienses mais apreciam com festas temáticas que envolvam as forças vivas da Ilha por forma a angariar receitas por via do Bar. A reestruturação da estação por forma a chegar em melhores condições à costa sul de São Miguel onde a angariação de publicidade pode ser uma excelente fonte de receita, os programas da manhã têm esse efeito, porque não fazer o mesmo à tarde para outros públicos e à noite ainda para um outro auditório. Há muita gente que gosta de fazer rádio e que o pode fazer de forma graciosa contribuindo assim para a notoriedade da estação. Hoje, existem tecnologias que permitem gravar programas ou até mesmo fazê-los em direto com os protagonistas à distância. Porque não?


1 de dezembro de 2024

Se só há dívida...

 

📢 Se só há dívida, como querem que se fale de outra coisa?
💸
Dizem que os Liberais só falam de dívida,não é verdade. Mas, convenhamos… o que mais
importante há para falar quando o nível de endividamento da Região ultrapassa todos os
limites do bom senso? 📈
Entre promessas eleitorais e investimentos a acompanhar, a verdade é que o maior
problema que os Açores enfrentam é a trajetória insustentável de endividamento.
Há que parar de gastar o que não temos e investir de forma criteriosa e responsável,
cortando o supérfluo e pondo de lado as jogadas eleitorais. 🎯
Porque a liberdade económica começa com contas certas!

Foguetões? 🚀 Nem as camionetas! 🚌**

 

Mais um “maior orçamento de sempre” 💸, mas o essencial continua por cumprir. Se nem os transportes públicos terrestres funcionam, como querem falar em foguetões?
Os Açorianos merecem soluções reais e responsáveis.
👉Um deputado Liberal faz toda a diferença!

Investimento estagnado


📊 Quase metade deste "investimento" não passa de despesas correntes disfarçadas, enquanto o futuro dos Açorianos continua em suspenso.
👉 40% das ações têm um valor inferior a 100 mil euros (mais do que há 20 anos);
👉 55% não ultrapassam 250 mil euros (o mesmo que há 20 anos);
👉 69% não chegam a 500 mil euros (igual a 2005).
Se não é uma "embrulhada" com cheiro a déjà vu, só pode ser o reflexo de um governo esgotado, sem visão e sem meios para impulsionar os Açores.
👉 Um deputado Liberal faz toda a diferença!

27 de novembro de 2024

Um Governo sem rumo e sem ambição

De facto, se não é uma "embrulhada", que tresanda a "déjà vu" , só pode ser "um Governo
que esgotou a sua capacidade criativa e os seus recursos financeiros".
Agora, cabe ao Presidente do Governo da coligação, José Manuel Bolieiro, justificar aos
Açorianos porque apresenta um Plano de Investimentos tão fragmentado e pouco
ambicioso:
👉 40% das ações têm um valor inferior a 100 mil euros (mais do que há 20 anos);
👉 55% não ultrapassam 250 mil euros (o mesmo que há 20 anos);
👉 69% não chegam a 500 mil euros (igual a 2005).
Mais alarmante ainda, metade deste "investimento" não passa de despesas correntes
disfarçadas, mostrando um orçamento mais preocupado em manter aparências do que em
investir no futuro.
Tal como o Príncipe de Salina em Il Gattopardo de Tomasi di Lampedusa dizia:
"É preciso que tudo mude se quisermos que tudo fique como está."

Dívida para pagar dívida

💸
🚨 Em 2025, o Governo de coligação planeia pedir 200 milhões de euros em novos empréstimos, dos quais quase metade será usada para pagar dívidas anteriores. 📉💳
Curiosamente, Paulo Estêvão, agora parte deste Governo, afirmou no passado:
"Nenhuma autonomia política do mundo sobreviveu, alguma vez, a uma tão grande dependência económica face ao exterior."
Hoje, no entanto, contribui diretamente para este ciclo de dependência, validando um Orçamento que reforça a fragilidade da nossa Autonomia. Está na hora de agir com coerência e responsabilidade para garantir um futuro sustentável para os Açores.

Açores: A Realidade que Não Pode Ser Ignorada

 


Se em 2013 o atual Vice-Presidente dizia que tínhamos “a maior taxa de pobreza desempre (e do País)”, hoje, após quatro anos desta coligação, os números mostram que os
Açorianos continuam a pagar o preço de uma governação que falha em proteger os mais
vulneráveis:
📉 31,4% da população em risco de pobreza ou exclusão social – a proporção mais alta do
País.
📉 12% enfrentam privação material e social severa – o triplo da média nacional.
📉 Coeficiente de Gini? Um vergonhoso 36%, o pior indicador de desigualdade emPortugal.
📉 Habitações sobrelotadas? 21,4% nos Açores, também o pior do País.
🔍 A quem serve esta governação? Certamente, não aos Açorianos. É hora de exigirrespostas e medidas eficazes. O liberalismo defende soluções para todos, sem deixar
ninguém para trás.

Cada criança açoriana tem 13500€ de dívida à nascença?



Sabia que cada novo bebé açoriano já nasce com uma dívida que ronda cerca de 13.500euros?
📢
Com a dívida da Região a ultrapassar os 3,6 mil milhões de euros, estranha-se o
silêncio daqueles que, estando agora no Governo, no passado eram os primeiros a alertar
para os perigos deste endividamento descontrolado.
📉
Afinal, o que mudou? Será que já não é um problema? Ou será que os argumentos de
ontem não servem para justificar as ações de hoje?
🤔
Está na hora de exigir responsabilidade e transparência aos que nos governam hoje, sobre
o peso das suas decisões no futuro das próximas gerações!

25 de novembro de 2024

25 de Novembro



O regime que temos hoje, seja ele ou não do nosso agrado, é o resultado inequívoco das conquistas de 25 de novembro de 1975 que teve como espoleta a manifestação de  6 de junho do mesmo ano ocorrida na Ilha de São Miguel.

Seja ou não do agrado de cada um, tenha ou não resultado naquilo que o Povo desejava e deseja, a verdade é que depois de 25 de novembro de 1975, temos uma Constituição, os nossos governantes são escolhidos por um Parlamento eleito de forma livre, por sufrágio universal e secreto.

O regime  saído d0 25 de abril de 74 em pouco diferia do regime que até então nos havia governado. O Regime que emergiu em novembro de 75, esse sim, trouxe-nos a Liberdade política, a separação de poderes tão importante na ordem democrática e o Estado de Direito, assim como, para o caso dos Arquipélagos Atlânticos ou Ilhas adjacentes como então eram chamadas, foi o 25 de Novembro e a constituição que escancararam as  portas à Autonomia Politica e Administrativa

Se a nossa Democracia está bem lastrada ou não essa é outra questão que pode e deve ser debatida, mas o que é inegável é que o ideal dos que fizeram o 25 de Abril de 1974 só se começou a cumprir a 25 de novembro de 1975.

Basta, para o confirmar, que no decorrer do chamado Verão quente de 75,  em todo o Portugal e também aqui mesmo nos Açores, foram efetuadas prisões políticas, sem dedução de acusação e sem direito a defesa, sem sequer um julgamento sumário.

"(...) um ano depois de ter sido derrubado em 1974 o seu regime, havia mais presos políticos nas cadeias da sua sucessão revolucionária do que houvera em qualquer momento do reinado de Salazar.”

Tom Gallangher in Salazar o Ditador que se recusa a morrer, Publicações Dom Quixote,2020


21 de novembro de 2024

Um favor à República que prejudica os Açorianos

 

Denuncia Nuno Barata (IL/Açores)
Açores fazem favor à República para garantir metas europeias
sem garantias de que pescadores não serão prejudicados
O Deputado da Iniciativa Liberal (IL) no Parlamento dos Açores, Nuno Barata, lamentou, esta terça-feira, que os Açores tenham aceitado fazer um favor à República – no caso da implementação das áreas marinhas protegidas – para que Portugal cumprisse metas impostas pela União Europeia, sem terem garantias de que os pescadores e armadores açorianos não serão prejudicados.
Num debate parlamentar sobre o futuro do setor das pescas nos Açores, Nuno Barata foi claro: “O que está em cima da mesa, neste momento, é nós (Açores) contribuirmos para o cumprimento de uma meta que foi decidida pelos burocratas de Bruxelas e que Portugal não consegue cumprir. Nós vamos fazer na Região o esforço de cumprir essa meta. Nós é que vamos ajudar a República a cumprir essa meta e vamos ficar aqui todos sentados à espera que a República acuda aos nossos pescadores e aos nossos armadores”.
Os liberais dizem-se desconfortáveis com esta situação porque desconfiam sempre “da bonomia dos políticos da República, centralistas que os há em todos os partidos”, afirmou Nuno Barata, que se declarou não ficar tranquilo enquanto as medidas de apoio de Lisboa às consequências negativas para o setor nas ilhas “não estiverem materializadas”.
🔴🔵 A alternativa é liberal!

15 de novembro de 2024

O óbito do sector das pescas na RAA

 

Criação de Áreas Marinhas Protegidas
é certidão de óbito para as pescas nos Açores
O Deputado da Iniciativa Liberal (IL) nos Açores, Nuno Barata, não tem dúvidas: a pressa do Governo Regional em determinar 30% do mar dos Açores como Áreas Marinhas Protegidas vai passar uma certidão de óbito ao setor das pescas na Região. Primeiro, porque estas áreas correspondem a cerca de 50% do total da área onde os nossos pescadores labutam; depois porque não são criadas onde efetivamente seriam precisas para garantir a sustentabilidade dos recursos; por fim, porque acaba com a arte de pesca mais sustentável que existe no Mundo e que caracteriza as pescas açorianas - a arte de salto e vara!
🔴🔵 A alternativa é liberal!

11 de novembro de 2024

Planos públicos esbulham propriedade privada

 

Critica IL/Açores
Planos públicos esbulham propriedade privada
O Deputado da Iniciativa Liberal (IL) Açores, Nuno Barata, critica a "tendência voraz" dos planos públicos "proibitivos e limitadores" da utilização livre da propriedade privada. Cada vez mais, diz, os planos que surgem carregados de bonomia interferem com a vida dos cidadãos, particularmente os que são relativos a gestão territorial que limitam e proíbem os cidadãos de fazerem o que quiserem com aquilo que é seu!
🔴🔵 A alternativa é liberal!

8 de novembro de 2024

RSI sem abusos e suspeições


Defende Nuno Barata
Rendimento Social de Inserção tem
que estar livre de suspeições e abusos
O Deputado da Iniciativa Liberal (IL) nos Açores, Nuno Barata, diz que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção devem estar livres de suspeições e abusos, considerando que a grande maioria de beneficiários deste apoio social na Região são crianças e idosos.
🔴🔵 A alternativa é liberal!

Mexer no Subsídio Social de Mobilidade é perigoso

 

Iniciativa Liberal avisou
Mexer no Subsídio Social de Mobilidade é perigoso
O tempo veio dar-nos razão!
Ficam desprotegidos os passageiros Açorianos; ficam limitadas na sua ação as agências de viagem; podem ficar mais caras (que os 134 euros) as passagens; os Açorianos são colocados ao serviço do Estado como agentes de fiscalização dos operadores de viagens; os Açorianos são obrigados pelo Estado a terem mais papéis e mais burocracia para fazerem um reembolso.
Quando se quer ganhar votos a todo o custo, não se medem as consequências!
🔴🔵 A alternativa é liberal!

Arquivo do blogue