27 de maio de 2023

100 anos de Kissinger

 

Quem cresceu durante a Guerra Fria, quem assistiu ao advento da televisão nos Açores e quem gosta de política seja ela doméstica ou internacional, não deixou passar despercebido o nome do grande estratego e diplomata norte americano que neste sábado dia 27 de maio completa 100 anos de idade. 100 anos de vidas, como escreveu há dias Paulo Portas. O plural é delicioso e  “principescamente” utilizado pois na verdade Kissinger viveu muitas vidas nestes seus 100 anos e dele dependeram outras tantas vidas políticas e milhões de vidas humanas.

De Tucídides e da Guerra do Peloponeso aos nossos dias, passando por Maquiavel, Hobbes, Morgenthau, Clausewitz, Spykman e até Aron, todos teorizaram sobre a necessidade dos estados se defenderem dos outros estados numa permanente competição pelo poder. Henry Kissinger, o expoente máximo desse realismo político e cético, foi nos nossos dias aquele que melhor soube interpretar a necessidade dos povos e dos estados se defenderem uns dos outros num jogo permanente de “enredos” diplomáticos e bélicos. Na verdade, os valores morais do ambiente interno, mais deontológico, não condicionam as tomadas de posição no ambiente externo onde a moral é apenas teleológica e onde esse telos é apenas o interesse dos estados e das nações.


Nas relações internacionais, e sem que as nações se tenham conseguido organizar apesar das tentativas da Sociedade das Nações e da Organização das Nações Unidas e outras tantas organizações internacionais que servem bem o intento de criar lugares para políticos em tempo de reforma, prevalece uma desordem mundial, ou seja um ambiente de plena anarquia,  e nesse campo não há lugar a ideologias nem a utopias, é a chamada “realpolitik” que conta e, por isso, os estados têm que se proteger e agir de forma a garantirem a sua segurança, identidade e cultura ou então serão ultrapassados por queles que o façam de forma veemente, clara e com recurso à força se for caso disso.

 Aos cem anos de idade, a realpolitik do pós-guerra e de Kissinger, volta a estar na ordem do dia. De Tucídides aos nossos dias, da Guerra do Peloponeso à tomada de Bakhmut.


13 de maio de 2023

Há quem só saiba governar contraindo dívida

 O endividamento zero incomoda quem só sabe governar fazendo dívida.

Quando, em sede de revisão constitucional, Portugal discute se deve incluir no texto da Lei Fundamental um limite ao endividamento do País, nos Açores o endividamento zero já consta do Orçamento Regional para 2023.

O Liberalismo funciona e faz falta aos Açores.
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A República não cumpre com os Açores

Falta solidariedade, falta cumprir Portugal nos Açores. A IL critica e lamenta, mas estranha que, nos Açores, ainda existem "ingénuos" que esperem que a República cumpra com a Região.
O Liberalismo funciona e faz falta aos Açores.
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Valorização da Carreira Docente

Só com maiorias relativas se conseguem fazer reformas de fundo!
A aprovação do novo Estatuto da Carreira Docente dos Açores só foi possível, com as melhorias que se alcançaram a bem da efetiva valorização dos professores dos Açores, porque não existe maioria absoluta na Região.

O Liberalismo funciona e faz falta aos Açores.


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