27 de maio de 2010

São Lourenço - Santa Maria - Açores

Baía de São Lourenço- Stª Maria-Azores
Não há nada que justifique a destruição de um paraiso destes, nem as casas nem sequer a segurança de pessoas e bens. Nada justifica esta destruição.

PQP









Os crimes ambientais sucedem-se como as ondas do mar de Vigo.
Onde andam os ambientalistas?
Onde andam os biólogos?
Esta Baía é zona protegida. Foram destruídas centenas de pequenas poças que eram autênticos viveiros para Meros, Sargos e outras espécies menos importantes. A destruição das zonas costeiras ocupando-as por betão é um enorme revés para o desenvolvimento de biótipos. Viva a destruição em nome não se sabe bem de quê.
Cada regresso a Santa Maria é mais doloroso, cada vez me apetece menos voltar. Houve tempo em que quase inventava trabalhos para cá vir. Agora só venho mesmo quando as sirenes já se ouvem no Alasca.

26 de maio de 2010

farto de futebois.

Não João, não és o único a estar farto do Mundial. Eu, pelo menos, estou tmabém já farto do Mundial.
NB: E ainda não começou a ouvir-se o som das "cornetinhas" manhosas.

Fim de semestre académico.


Edifício da Biblioteca da Universidade dos Açores, campus de Ponta Delgada

13 de maio de 2010

Tão actual como há 100 anos.


(...) Os Socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens dum indivíduo qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administração deve voltar para - os Municípios ou para o Estado. Mediante esta transladação das propriedades e esta igual repartição das riquezas e das comodidades que elas proporcionam entre os cidadãos, lisonjeiam-se de aplicar um remédio eficaz aos males presentes. Mas semelhante teoria, longe de ser capaz de pôr termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em prática. Pelo contrário, é sumamente injusta, por violar os direitos legítimos dos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifício social. (...)
Papa Leão XIII na Encíclica Rerum novarum Maio de 1891

12 de maio de 2010

Caritas in veritate.

Devíamos aproveitar esta visita papal para reflectirmos sobre a carta encíclica de Bento XVI, Caritas in veritate. Documento essencial para percebermos a dimensão intelectual do Santo Padre em lugar de o julgarmos pelos erros, faze-lo pelas virtudes.
(…)Pela sua estreita ligação com a verdade, a caridade pode ser reconhecida como expressão autêntica de humanidade e como elemento de importância fundamental nas relações humanas, nomeadamente de natureza pública. Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida.(…)

6 de maio de 2010

Ouvida no taxi há pouco.

O gaijo anda a perder qualidades, agora rouba e deixa-se apanhar.

Back to the 80s?

Eu queria dizer um montão de coisas sobre as eleições no Reino Unido. Porém, ficam apenas as não poucas palavras de Niall Ferguson retiradas do 31 D’Armada esta manhã e que dizem tudo, sobre o actual momento em terras de Sua Majestade e do resto da Europa: (...) I think Britain was more ready for Thatcherism in 1979 than it is today, and yet it needs it more today than it did then(...).

Ouvida no café há pouco...

... e bem demonstrativa do espírito reinante.
Eu, este fim-de-semana sou, como sempre, do Porto e depois do Rio Ave e do Braga.

5 de maio de 2010

As mesmas razões opção diferente


Foto Açoriano Oriental
Aqueles que teimaram em não entender a razões pelas quais estive com Alegre em 2006, vão continuar sem entender porque razão não estou com Alegre em 2011. Por outro lado, aqueles que perceberam bem as minhas razões para estar em 2006 já perceberam porque não estarei em 2011.
Se dúvidas houvessem, bastava olhar as filas da frente do Salão Nobre do Teatro Micaelense ontem e ouvir uma ínfima parte do discurso do poeta para perceber que não estamos, de todo, a falar da mesma coisa que falávamos em 2006.

4 de maio de 2010

Nostalgia.

AS FADAS

As fadas...eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos,
Outras pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar...

(...)
Antero de Quental

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