Se queres falar de nível, falemos. Prometo, porém, que não falo mais deste ou de outro assunto de interesse eleitoral e “eleiçoeiro” até ao dia 19 de Outubro. Não porque tu aches que eu não deva mas, porque não tenho pachorra.
Baixo nível é o que Cesar e os seus acólitos seguidores nos quais te incluo, programaram fazer com os meios do Governo para, embora sabendo que têm as eleições ganhas, combaterem a abstenção e tentarem a maioria mais lata possível.
Baixo nível, é a distribuição do Kit-Autonómico contendo um carta de teor propagandistico, a 50 dias de umas eleições. Cesar e os seus acólitos seguidores nos quais te incluo, tiveram a tentação de fazer o que nem um Américo Viveiros ou um Adolfo Lima ousaram alguma vez pensar. Dar-me-ás o crédito de ter-me batido, um bocado mais do que tu, pela saída desses Senhores da cena política Regional, não tenho saudades deles, mas também não vou ter saudades deste Partido Socialista dos últimos 8 anos, já que nos primeiros quatro, também me darás o crédito de me ter batido, bastante mais do que tu, pela chegada e manutenção do PS e Carlos Cesar ao poder.
Gostaria de saber o que dirias se, por ventura, passasse pela cabeça da Drª Berta Cabral enviar um Kit-concelhio a todos os munícipes lá por volta de Agosto/Setembro de 2009. Claro que a Senhora, agora, está perfeitamente à vontade para fazer uma coisa dessas e eu e tu cá estaremos, eu para criticar e tu para arrolhar.
Baixo nível é preparar um rol de inaugurações apresadas gastando milhões de euros em festas e forró, depois de ter criticado os autarcas, esses também de baixo nível , por causa das “violas e brasileiras” como se essa função de “estarraçar” dinheiro dos contribuintes para os fazer esquecer a subida da prestação da casa fosse um exclusivo do Governo.
Baixo nível é, por exemplo, o Governo extinguir um lugar de professor no Corvo para fazer deslocar um potencial candidato ganhador para uma outra Ilha e assim facilitar a eleição do candidato do Governo/PS.
Baixo nível é o que tem um Presidente de Governo que governa uma Região como se se tratasse de um rebanho. Tão grande é a sua insegurança (l
eia-se post de 12 de Janeiro ) e os seus complexos que, se rodeia de supostos competentes académicos para fundamentar as suas decisões e, ao contrário do que defende o seu suposto seguidor e primogénito em entrevista recente à Revista Visão, não assume um único erro da sua governação nos últimos 12 anos.
Remeto-te para um excelente artigo de opinião do Luís Aguiar-Conrraria publicado no caderno de economia do Público de Hoje e que dá pelo título de “o Mistério da República dos Mediocres” mas, se quiseres uma coisa mais caseira e mais soft sobre o mesmo assunto podes sempre ler a excelente crónica do Mário Roberta na última página do Açoriano Oriental de hoje.
Estarei atento aos números finais do próximo dia 19 de Outubro, não tenho ilusões quanto aos resultados, por mim dava já a taça e não se gastava dinheiro em campanhas desnecessárias. Mas, não penses que essa tua arrogância vai passar em claro. Sabes, há uma coisa com a qual é muito difícil os políticos lidarem é com as pessoas que, como eu, têm a memória permanentemente actualizada.
Se queres manter o nível, não fales de nível, cumpre o nível, ainda sabes como é, espero.