17 de maio de 2011

Convite.


Terá lugar, no próximo dia 19 de Maio, pelas 16h30, no Anfiteatro C do campus de Ponta Delgada, a Sessão de Apresentação à Comunidade Académica do Projeto da Candidatura a Reitor pelo Prof. Doutor Jorge Manuel Rosa de Medeiros.
O evento, especialmente dirigido à comunidade académica, estará aberto aos órgãos de comunicação social e à comunidade açoriana em geral.

16 de maio de 2011

Um grande tiro no pé

Imagem RTP-Açores

Pedro Medina, o presidente da Comissão Política de Ilha de São Miguel do CDS, encenou uma tentativa de enfrentar a liderança regional que acabou por redundar num enorme tiro no pé. Foi tudo feito ao contrário, eu explico:

- Foi à guerra sem contar espingardas;
- Já no campo de batalha pede reforços que obviamente já tinham percebido que ele não passaria do primeiro embate;
- Retira em debandada sem sequer dar luta.

Essa técnica do toca e foge, até é capaz de funcionar no recreio da escola primária. Mas, em política e com adversários do calibre de Artur Lima e Paulo Portas, não se pode esboçar qualquer tentativa de oposição que não esteja claramente fundada em “armas”.

Medina pode muito bem dizer “bye bye” a uma carreira política dentro do CDS. Saiu do Congresso com um honroso lugar de Presidente do Concelho Regional ( “posto” que não serve para nada e costuma ser guardado para os chamados “Senadores” do Partido e reservas morais, estatuto que, me parece, Medina nada fez  por atingir).
A legitimidade eleitoral saída das legislativas regionais de 2008 ninguém lhe pode retirar (muito embora o Partido tenha perdido muitos votos em relação a 2000 e 2004 ser um ano de difícil avaliação) e por isso deve continuar Deputado Regional do CDS até ao final do mandato em 2012. Porém, Medina deve ponderar seriamente a possibilidade de abandonar a presidência (não digo liderança porque ele de facto nunca o liderou) do CDS de São Miguel e provocar eleições antecipadas em todas as estruturas dirigentes da Ilha por forma a garantir que o CDS chega às regionais de 2012 organizado por forma a poder aproveitar o potencial gerado pelo excelente momento que as lideranças nacional e regional atravessam.

11 de maio de 2011

Nem de propósito.




Há dias estive envolvido numa reunião onde muito se falou de cidadania e do interesse ou desinteresse que tal disciplina provoca nas crianças em idade adolescente. Vim para casa remoer o que focou por dizer e, nem de propósito, nas leituras que ando a fazer aparece-me esta frase lapidar: (…)Sempre que tinham que ser tomadas decisões acerca da escolarização, os “educacionistas” que eram consultados – muitas vezes pessoas que tinham mostrado tão pouca capacidade de adquirir conhecimentos  de uma verdadeira disciplina que tinham decidido aprender antes a ensina-la.(…)
Scruton, Roger, As vantagens do pessimismo e o perigo da falsa esperança, Quetzal, Lisboa, 2011 p. 168.
Um livro de leitura obrigatória que nos coloca na testa um rótulo de reaccionários mas que dá, como diz um amigo meu, um maná infindável para a escrita de posts.

10 de maio de 2011

Uma história da pré campanha.

Personagens
Eu, um irreparável personalista democrata cristão, o meu Pai, um inveterado social-democrata embora desiludido e o Gouveia, político mas sem o saber. Todos  numa sala de espera do Hospital do Divino Espírito Santo.
Eu: O Pai viu ontem o debate Sócrates/Portas?
Pai: Vi, o Portas deu-lhe das boas, safou-se bem!
Eu: Também vi o Catroga com o Silva Pereira.
Pai: Quem é esse Silva Pereira?
Gouveia: Ó Sr. Eng. É o Ministro da Presidência, um gáz que tem uns bêces que parece as bordas dum alguidá!
Eu e o meu Pai olhamos um para o outro e desatamos à gargalhada que os doentes até arrebitaram.

9 de maio de 2011

Sim Sr. Ministro.

A quatro semanas das eleições legislativas antecipadas tudo parece estar por decidir. 3 a 6 pontos percentuais separam o PS do PSD, o Bloco de Esquerda parece remetido directamente para o lugar que lhe é devido, isto é, entre os 2 e 4 por cento dos votos e o PCP através da CDU conseguirá manter a sua votação média dos últimos anos.

Uma coisa parece já certa, o CDS de Paulo Portas subirá bastante já que essa tendência se reflecte já nas intenções de voto dos Portugueses manifestadas em sondagens. O CDS será governo, resta saber se com o Partido Socialista se com o PSD.

Outra coisa também é certa, o “programa de governo” imposto pela troyka é muito mais próximo do discurso que o CDS tem adoptado nos últimos anos do que o é em relação a qualquer outro partido e qualquer outro programna. Nesse aspecto, o CDS irá governar em coerência e em contraponto total com o "neo-keynesianismo" deturpado dos últimos governos de Cavaco Silva, António Guterres e José Sócrates que levaram o País e as suas contas públicas ao estado lastimável em que se encontra. Pode estar em marcha a verdadeira revolução liberal de que Portugal necessita.

Que este exemplo sirva para abrir horizontes a muitos gestores da res publica, sejam eles empresariais, locais, regionais ou estaduais que ainda acreditam que Keynes pode ressuscitar ou estará mesmo vivo.


6 de maio de 2011

Serviço público.

Tudo o que um cidadão mais ou menos irrequieto precisa de saber sobre a revolução que vai ocorrer no País. Em regime de voluntariado, o memorando da Traika,  no incontornável  Aventar.

5 de maio de 2011

Sondagem fechada.

Confesso que não me surpreende o resultado. PS de César saí vencedor e Mota Amaral volta a perder eleições  legislativas. Talvez só o caso do CDS esteja um pouco inflacionado mas mesmo assim não estará muito longe da realidade. Esquerda radical foi fogacho que deu o que tinha a dar. A confirmar-se esta tendência a nível regional, Paulo Portas, Artur Lima e o CDS podem estar á beira de fazer história elegendo pela primeira vez um Deputado à Assembleia da República. Má altura escolheu Pedro Medina para desafiar a liderança de Artur Lima. Pois Alevá!

2 horas 2

Restam apenas 2 horas para encerrar a votação aqui ao lado.

3 de maio de 2011

28 de abril de 2011

Nova sondagem.

Depois dos visitantes deste blogue terem escolhido Carlos César como melhor candidato do PS às eleições de 5 de Junho e terem deixado Ricardo Rodrigues como terceira escolha. Depois de  terem escolhido Duarte Freitas, de longe, a melhor escolha do PSD deixando o também escolhido Mota Amaral a “milhas”, ficamos a saber que, pelo menos no que concerne à Blogosfera (o que não é de todo desprezível), as escolhas dos partidos não foram as mais acertadas. Os partidos são da sociedade civil mas estão longe de a compreender.
Fica agora uma nova sondagem, essa sobre a intenção de voto para o próximo dia 5 de Junho. Aqui os votos encerram a 5 de Maio.

27 de abril de 2011

Tragam uma dose reforçada de Kompensan S.

Ainda estou a digerir (mal) os quatro discursos das comemorações do 25 de Abril passado. E, nem fazeis ideia o que para aqui vai de azia. Sobe-me do estômago passa a válvula gástrica e arde-me no esófago até chegar à boca.
Deixando escapar Ramalho Eanes por ser o menos culpado do estado a que o Estado chegou e Mário Soares pelo adiantado estado de senilidade que aparenta, deixemo-nos ficar pelas duas últimas “aves-raras” que andaram por Belém a fingir que eram o que não são para que a gente acreditasse que o poderiam ser mas agora já não querem. Eu explico este arrazoado to tipo “Zézinha” Nogueira Pinto: Os dois últimos inquilinos do Palácio de Belém fingiram sempre exercer o magistério de influência e condicionar as decisões dos governos nas áreas mais sensíveis da governação. Fizeram-nos (a mim nunca) acreditar que isso era possível quando na verdade eles e alguns de nós sabíamos que a única arma que Presidente da República pode usar é a chamada “Bomba atómica” ou seja a dissolução do Parlamento, todo o resto é fingimento como aliás se viu claramente visto com Cavaco e os Gays.
Ouvir Jorge Sampaio, falar de bom senso, quando usou da tal poderosa arma de forma terrorista e contra um Parlamento devidamente constituído e com uma maioria estável, não só dá vontade de rir. Mas, ouvir o mesmo ex-Presidente apelar ao rigor, à austeridade e à unidade nacional em torno dos interesses das conta públicas depois de ter dito e redito que havia “vida para além do défice” não só é de rir como é de levar às lágrimas o mais insensível dos seres da terra.
 E que dizer de um Cavaco, vazio como sempre, sem qualquer habilidade e preparação para o cargo? Dizer, simplesmente que, não comemorar o 25 de Abril com os representantes do Povo é de uma grosseria anti-democrática inaceitável. Bons ou maus, mal educados ou assim assim, os Deputados que temos são os que foram eleitos directamente pelo Povo em eleições livres e por sufrágio secreto e universal, uma senão a mais importante conquista do 25 de Novembro de 1975 que nasceu a 25 de Abril de 1974.

24 de abril de 2011

Domingo de Páscoa.


Vale das Furnas-São Miguel-Açores





Igreja de Santana - Furnas- São Miguel-Açores





22 de abril de 2011

21 de abril de 2011

O Sr. lá sabe do que fala.

"Precisávamos de um homem com a inteligência e a honestidade  de Salazar"   afirma Otelo Saraiva de Saraiva de Carvalho, em entrevista que hoje pode ler no WEEKend do Negócios.

Sem comentários.

20 de abril de 2011

Na espuma dos dias que passam.

A pior das censuras é a auto censura, é essa que me atormenta a alma e me indigna mais do que o lápis azul.

19 de abril de 2011

Cambada de tontos.



'Tintin no Congo' no banco dos réus em Bruxelas notícia o Sol na sua edição on-line a propósito de uma acção judicial movida por um cidadão congolês  a residir em Bruxelas. Provavelmente o tal cidadão, no Congo, onde o racismo não existe, seria um cidadão muito mais feliz e próspero. Mas, qual missionário do século XXI, em grande sacrifício, o dito cidadão entendeu emigrar para a Europa central para nos transmitir os bons ensinamentos da praxis não racista congolesa. Vai dai descobriu que somos uns bonacheirões simpáticos com causas esdrúxulas e, em busca de um filão, de pronto aproveitado por uma dessas associações nascidas do jacobinismo e sem utilidade alguma, toca de tentar ir buscar uns “cobres” onde eles muito bem estavam a ser guardados e geridos, ao que se sabe, em prol de justas causas.
É obvio que “a sociedade Moulinsart, que detém os direitos, e as edições Casterman” agradecem profundamente a publicidade gratuita à obra de Hergé. Afinal, quantos de nós já não tínhamos esquecido aquela obra e fomos hoje, direitinhos à prateleira onde estava guardada. E quantos irão em sua busca aos escaparates das livrarias? Ora aí está uma boa sugestão para um fim-de-semana prolongado de Páscoa. Atenção, tenham cuidado, há em toda a obra de Hergé uma mensagem subliminar e oculta de teor homossexual.

18 de abril de 2011

Hoje há 169 anos nasceu o Santo Anthero.



Nasceu na Cidade de Ponta Delgada a 18 de Abril de 1842 um dos mais importantes filósósofos e poetas portugueses de todos os tempos e incontornável figura da qye ficou conhecida por Geração de 70.
Anthero Tarquinio do Quental ou o “Santo Anthero” como ficou celebrizado pelas palavras do não menos grande Eça de Queiroz.
 “Em Coimbra, uma noite, noite macia de Abril ou Maio, atravessando lentamente com as minhas sebentas na algibeira o Largo da Feira, avistei sobre as escadarias da Sé Nova, romanticamente batidas da lua, que nesses tempos ainda era romântica, um homem, de pé, que improvisava.
A sua face, a grenha densa e loura com lampejos fulvos, a barba de um ruivo mais escuro, frisada e aguda, À maneira sírica, reluziam, aureoladas. (…) parei, seduzido, com a impressão de que não era aquele um repentista picaresco ou amvioso, como os vates do antiquíssimo século XVIII – mas um Bardo, um Bardo dos tempos novos, despertando almas, anunciando verdades. (…). Palavras do grande escritor da Póvoa do Varzim, ditas em 1863, ano em que eternizou o mito do “Santo Anthero”.
Em Coimbra, Antero foi um académico, revolucionário e racionalista. Na Cidade do Mondego conviveu, influenciou e foi influenciado pelas mais importantes figuras da sua geração como Oliveira Martins, Ramalho Ortigão e o grande Eça de Queiroz.
Mais tarde, já em Lisboa, na senda da tertúlia de Coimbra, pertenceu a um grupo de intelectuais a que mais tarde foi dado o nome de Cenáculo e do qual faziam parte além dos amigos de Coimbra já citados, Manuel D’Arriaga, Batalha Reis, Germano Vieira Meireles, Salomão Sáraga e Teófilo de Braga.
A 11 de Setembro de 1891, em Ponta Delgada, junto ao Convento da Esperança entregou “ na mão de Deus na sua mão direita” o seu coração.


17 de abril de 2011

True Finns

O partido nacionalista finlandês True Finns, cujo líder e o candidato por  Helsínquia fizeram, na passada semana, uma campanha contra a ajuda financeira a Portugal, Grécia e Irlanda, obteve nas eleições de hoje um resultado histórico e poderá fazer parte do chamado “arco da governação” naquele país escandinavo. O True Finns passou de 5 lugares para 39 dos 200 disponíveis no Parlamento e foi o único partido que subiu nas votações. Estão para vir dias perigosos nesta Europa construída em cima de pés de barro.
Os perigo político das grandes crises económicas e financeiras é esse mesmo, é serem períodos propícios ao populismo a ao surgimento de autoritarismos e totalitarismos.

14 de abril de 2011

The Post War Dream

65 anos depois do mais terrível conflito mundial e mais de 50 anos depois dos primeiros passos no sentido da construção europeia, vivemos hoje um dos mais dramáticos momentos da história do velho continente. De facto não vivemos em guerra no sentido belicista e puro do termo mas vivemos um conflito latente entre ricos e pobres, com os ricos a predestinarem um futuro ainda mais risonho e os pobres sem qualquer esperança. Vivemos em “estado natureza” hobesiano onde, cada vez mais, o Homem é lodo dos Homens, homo homini lúpus. Não porque sejamos cada vez mais livres mas porque somos cada vez mais escravos dos regulamentos e dos grandes e pequenos Leviatãs reguladores e controladores de tudo o que mexe ou tenta mexer. Porque somos cada vez mais servidores dos estados e não seus beneficiários. No final deste longo período que certamente ficará registado nos anais da história como um dos mais negros da nossa vida política, as desigualdades sociais e principalmente as desigualdades de oportunidades serão ainda maiores. A Europa, entenda-se União Europeia, terá que percorrer um de dois caminhos. Ou avança rapidamente para uma federação de estados com um governo centralizado, eleito democrática e directamente seguindo um modelo federativo do tipo Republicano Presidencialista ou então recua para 1958 e para a realidade de cada estado é uma estado e cada nação é uma nação e segue a sua politica económica e monetária independente, com fronteiras e pautas aduaneiras e mercados separados. Confesso que, até há bem pouco tempo, alimentava com algum romantismo a possibilidade da existência de uma Europa das nações, das regiões, multicultural e integracionista. Porém, a dureza dos factos leva-me a ponderar realisticamente a possibilidade da fuga em frente, é que para trás o precipício é garantido, para a frente sempre pode haver alguma esperança.



Universidade vai a votos.

O Professor Jorge Medeiros vai apresentar daqui a pouco a sua candidatura às eleições do próximo Maio onde irá ser escolhida a nova equipa dirigente na Universidade dos Açores. Vou lá estar, na primeira fila em sinal da minha enorme amizade, admiração e empenho na sua vitória.

13 de abril de 2011

O melhor é não chegar a ser candidato.

Fernando Nobre ameaça renunciar ao lugar de deputado

Coisas que eu gostava de ter escrito.

Contruiu-se o aeroporto internacional de Beja para atraír investimento estrangeiro ao Alentejo. O vôo inaugural devia assim concretizar o sonho de um boeing carregado de chineses endinheirados ou de oligarcas russos a aterrar na imensa pista que prometia desassossegar a planície alenteja. Não. O vôo inaugural surge nos ecrãs do terminal das partidas e é um charter de autarcas alentejanos a caminho de Cabo Verde, num dia primaveril. Estamos conversados. Agora emprestem lá essas massas.

Vamos a votos para quê?

A indicação de Fernando Nobre como candidato do PSD cabeça de lista por Lisboa com a indicação de que em caso de vitória daquele partido será o futuro Presidente da Assembleia da República é um rude golpe na estratégia do PSD Açores e particularmente de Mota Amaral cuja recandidatura é de todo incompreensível mesmo para o politólogo mais inexperiente.
 Na verdade, depois das derrotas de 2005 onde obteve menos 17 mil votos do que a lista encabeçada por Ricardo Rodrigues e em 2009 embora tenha recuperado cerca de 2500 votos do seu eleitorado, não era espectável que numa óptica de renovação e de relançamento do partido na senda das vitórias, que o PSD Açores insistisse na figura de Mota Amaral, assim como não era espectável que o PS ínsitisse em Ricardo Rodrigues que veio a perder terreno em 2009 e enfrentará agora uma conjuntura eleitoral desfavorável.
A sondagem a correr aqui ao lado há cerca de 3 dias dita já uma indicação, os candidatos menos votados são aqueles  que os dois maiores partidos (segundo as notícias recentes) vão escolher.
Tal como previ e aconselhei há dias, na “segunda divisão” joga-se forte (pelo menos no caso do CDS e do PPM, neste caso na liga dos últimos) e vão ser os lideres regionais a encabeçar as respectivas listas.
 A campanha eleitoral não promete mais do que ataques pessoais e casos de spin, aliás no seguimento das eleições de 2005 e 2009.
Além disso, pouco pode a Assembleia da República fazer, afinal, com a entrada do FEEF e do FMI, a democracia está suspensa, cerca de 30 anos depois.

12 de abril de 2011

A melhor opção.

Duarte Freitas (foto RTP-a)

A Opção que o PSD-Açores teve medo de escolher.

CTT-Correios










Em qualquer parte do mundo dito civilizado se pode pagar um selo, comprar um postal ou enviar uma encomenda usando para pagamento um cartão Visa ou Mastercard de débito ou crédito. Pois neste país que tem a mania que é avançado no uso das novas tecnologias, que dizem ter o melhor sistema MB e etc..., decobri hoje que a CTT não aceita pagamentos através de  um simples MB Multibanco. Trerceiro Mundo? Pois claro, também se mede pela arrogância dos monopólios.

Um post para os dias que correm.


HUMANOS-MUDA DE VIDA

8 de abril de 2011

Limpeza geral.

Por um governo “Mãos Limpas”

A experiência governativa prévia é usualmente vista como uma mais-valia, quando se pensa numa qualquer personalidade, enquanto candidata a ocupar um lugar no governo. A situação a que o país chegou, contudo, leva a alterar completamente esse paradigma. Por estes dias, é a falta de experiência governativa que constitui um trunfo. Na verdade, a falta de experiência governativa transforma-se em menor responsabilidade no estado a que infelizmente chegámos. Em democracia, todos somos responsáveis, mas as pessoas que ocuparam lugares de maior responsabilidade no governo não poderão deixar de prestar contas.
Não significa isso que devamos lançar uma qualquer suspeição geral sobre todos os ex-governantes. Muitos são pessoas honradas e que contribuíram com o seu esforço e o seu saber para transformar este país. O principal problema, na minha opinião, terá estado na partitura e não nos intérpretes. A partitura era errada – nenhum intérprete poderia ter tido sucesso.
(...)
JPLN no Blasfémias

A oportunidade de oiro




































Imagem Açores.net

César tem agora a porta aberta a uma carreira nacional e para encerrar de forma mais do que honrosa a sua carreira política regional.
Se César for o candidato do PS-Açores às eleições legislativas do próximo dia 5 de Junho, poderá fazer o salto com uma estrondosa vitória sobre Mota Amaral, arrumando assim, definitivamente, o assunto mal resolvido entre ambos.
A questão interna é assunto mais difícil de resolver mas nada que não esteja ao alcance do Partido Socialista dos Açores, entre o Palácio da Conceição, o Largo do Colégio e a Rua de São João haverá, certamente, alguém capaz de assegurar o rumo do Partido e da Região até Outubro de 2012, pelo menos.
Em caso de vitória do PS a nível nacional, facto que não está fora do horizonte, a vitória na Região será ainda maior o que proporcionará a Carlos César a oportunidade de ser o que quiser no panorama político nacional, desde Ministro a Presidente da Assembleia da República.
Em caso de derrota de Sócrates e companhia, a vitória esperada do PS na Região (caso César seja o candidato isso será ainda mais uma certeza) será sempre um trunfo para mostrar ao PS nacional e será mais uma linha importante no curriculum e uma porta aberta à liderança do PS nacional. Um compasso de espera de 4 anos na Assembleia da República pode, muito bem, catapultar Carlos César para a liderança do Governo do País em 2015 quando o Povo estiver cansado dos sacrifícios que a direita terá forçosamente que impor.

Lugares onde me sinto bem.



7 de abril de 2011

Diplomacia e negociação internacional.

Releituras obrigatórias por esres dias.


Duas sondagens.




Aqui ao lado estão a correr até ao dia 25 de Abril duas sondagens sobre quem seriam os melhores cabeças de lista do PSD e do PS pelo círculo dos Açores nas próximas legislativas de 5 de Junho. Presumo que até ao dia 25 de Abril os respectivos partidos ainda não tenham anunciado os seus candidatos.
Longe de ser fácil a eleição de qualquer Deputado por outro partido, ficaram assim de fora  das sondagens, CDS, BE e PCP, para os quais, defendo, devem ser candidatos os seus respectivos lideres regionais, afinal embora remota, sempre há uma possibilidade, principalmente para o CDS e o BE que se apresentam a subir nas sondagens nacionais.

No chavascal



Tal como eu temia o chavascal é para continuar. Há quem confunda a liberdade de expressão exercida por um cidadão, mais ou menos irrequieto, que usa o seu nome, dá a cara e toda a gente sabe quem é, onde encontrar, como exercer o contraditório e pedir responsabilidades, com uma outra coisa que é o abuso da liberdade de expressão por uma "vara" sem carácter e sem qualquer sentido ético. Por isso, e por mais uma boa meia dúzia de razões que não me interessa aqui aduzir, fogo vos abrase.

Pré-aviso



O País está em campanha eleitoral. Como vem sendo costumeiro, as caixas de comentários dos blogues entram em histeria colectiva. Se não se portarem bem vou ver-me obrigado a fazer o que fiz em circunstâncias análogas, suspenderei a democracia até 5 de Junho.

6 de abril de 2011

O país continua a acreditar.

Foto do DN oneline.
O Homem que nos levou à ajuda externa, há meia  dúzia de dias valia 33% e hoje quanto vale?

Novo Representante da República para a RAA.

O nome do Embaixador Pedro Catarino, parece não ter causado grande “ alevante” nas hostes quer do PS quer do PSD regionais. Parece uma figura consensual. "É livrar dos mansos", diz a nossa sábia gente que raramente se engana excepto quando vota. A ver vamos.

"Ir pró pote que os pôs"

A expressão da moda é “ir ao pote”. Estão já todos com os dedos em riste em direcção ao mel. Prefiro falar de gamela, é mais ao jeito dessa gentalha. Mas, se querem usar a analogia mais “finória” do pote pois Alevá.
O Governo usou o  Fundo de Estabilização da Segurança Social para comprar dívida pública. Nada há de mais arriscado, é como jogar pocker no Casino com o dinheiro que estava reservado para a operação ao coração marcada a prazo. OU seja, foi ir ao fundo do pote e deixa-lo quase sem um pingo de mel. Quem vier a seguir com o olho no pote, apenas irá encontrar o resto nas bordas do fundo e para lá chegar poderá ter que sujar muito as mangas da camisa.

4 de abril de 2011

2 de abril de 2011

Coisa em banho-maria.

O mandato do Juiz Conselheiro (e amigo)  José António Mesquita como Representante da República para a Região Autónoma dos Açores (todas as vezes que tenho que escrever esse título rogo uma praga aos seus inventores) terminou a 30 de Março passado. Será que Cavaco Silva vai ficar à espera dos resultados das eleições Portuguesas de 5 de Junho (dia de muitas alegrias e semelhantes tristezas para mim) para nomear a figura que substituirá o actual Representante? Sabe, Sr. Presidente, é que o Parlamento Regional não está dissoluto e a legislação – pouca é verdade continua a sair e a ter que ser promulgada. Vai sê-lo por alguém cujo mandato terminou já?
Há tanta ligeireza na forma como se tratam os assuntos de Estado em Portugal que chega a assustar.

29 de março de 2011

Ide-vos preparando.

Da crise económica e financeira que estamos a viver à escala global, está espelhado nos resultados eleitorais dos partidos de governo como são os casos das recentes derrotas regionais da CDU na Alemanha, da coligação liderada na Itália pelo inominável ou ainda das derrotas da direita moderada na França, sem esquecer as sondagens que dão o PS de Sócrates como derrotado em caso de eleições, um resultado que é uma certeza: As desigualdades sociais na Europa serão ainda maiores do que são hoje e, socialmente, num Portugal que é um país da Europa onde a igualdade de oportunidades não passa de uma miragem, num futuro breve, seremos mais os pobres do que os que havia vai para 10,9, 8, 7,6,5,4,3,2,1, anos.

28 de março de 2011

Vá para fora cá dentro IV

É uma solução um pouco mais carinha mas também é uma excelente opção para os dias que correm.

Vá para fora cá dentro III



Esta é ainda outra opção para as mini férias pascais.

Rumores


Apesar de outras leituras obrigatórias estarem, em cima da mesa, dos censos ainda não estarem enviados, do pagamento especial por conta ser já na quarta-feira, da aproximação do fim do mês (o fim do mês começa ser mais preocupante que o fim do mundo), do repicar do alho francês, do plantar dos brócolos e dos últimos dois mil pés de morangueiro, tive um tempinho para olhar, em jeito de voo de ave, para este livrinho de Cass Sunstein sobre as suas diferentes  e diversificadas vias de propagação dos rumores  na contemporaneidade. Este livro diz muito a quem lê ouve e repete, seja na rua no café, no twiter, no facebook nos blogues ou até mesmo nos livros. Trazido aos escaparates pela arte e engenho da  D. Quixote, são pouco mais de 90 páginas que se lêem num ápice.
Obrigado ao Prof. Damão Rodrigues pela sugestão de leitura.

25 de março de 2011

Há muita coisa dentro dos livros.


Já aqui disse, várias vezes, que os livros são alguns dos meus melhores companheiros e até amigos. Há dias conversando com o meu querido primo e amigo Pedro Soares de Albergaria chegamos à conclusão de que, além de outras coisas, temos o hábito de guardar pequenas coisas dentro de livros. Coisas como recordações dos filhos ofertadas no dia do Pai, um cartão de visita de um amigo que já não vemos há muito  e talvez não cheguemos a rever, uma qualquer folha de árvore, um autocolante, uma etiqueta  de uma peça de roupa que foi importante., uma carta  de uma namorada ou um simples bilhete de autocarro.
Alguns livros são reabertos, outros nunca o serão , pelo menos por nós, poderão, no entanto, sê-lo por algum dos nossos filhos ou netos se os tivermos.
Ontem foi um dessas surpresas que me aconteceu. No meio de uma consulta ao incontornável Oliveira Marques, encontrei uma régua de cartolina, propaganda eleitoral do meu tempo de Liceu e que eu próprio idealizei e que foi executada nas oficinas da EGA-Empresa Gráfica Açoriana, ainda nas instalações da Rua Domingos Rebelo Pintor. Vieram-me à memória, em cascata, coisas maravilhosas, fantásticas, dias de idealismo e de alguma ingenuidade políticas que o tempo foi desvanecendo nos meandros da realpolitik.


Coisas que fui encontrar...

...dentro de um livro de história. Um resquício da minha primeira experiência democrática. Nesta fase em que o País se prepara para abrir as válvulas do fundo e deixar-se afundar, não há nada melhor do que lembrar algumas velhas ambições de um Povo ilhéu.

Desnorte nacional.

Uma leitura obrigatória na íntegra no incontornável Combustões do meu amigo Miguel Castelo Branco.

23 de março de 2011

Cromos repetidos

Há um que nos sai na colecção há 36 anos e que aliás já vinha na caderneta anterior.

Caderneta de cromos.

Daqui a uns 60 dias vamos ter eleições legislativas. Muda a caderneta mas os cromos serão os mesmos.

Uma pergunta inocente.

Os deputados do PS na AR eleitos pelo círculo dos açores votaram, hoje,  contra ou a favor do PEC IV que foi votado contra pelos Deputados do PS da ALRA ontem?

Sound bites para os próximos dias.

"Coligação negativa".
"Governo perdeu confiança".

14 de março de 2011

Olha que pode não parecer....

...mas o timing apontado por Carlos César para se pronunciar sobre um possível novo mandato (primeiro semestre de 2011) pode muito bem coincidir com um novo ciclo eleitoral na República. Pode não parecer mas isso pode fazer toda a diferença, isso e o nome do novo Representante da República para a Região Autónoma dos Açores (raio de nome que foram arranjar para o cargo).

11 de março de 2011

Tokyo, March 11 2011, Earthquake


E só a trabalheira de arrumar essa tralha toda.

Mais uma vez no bolso dos Portugueses.

Vêem aí mais cortes orçamentais e mais medidas recessivas. Parece não haver mais nada a fazer. O estado que tem património abandonado a ser mal gerido pelo sector empresarial do mesmo estado, vai tentar ir buscar recursos a quem já não tem mais por onde se espremer e continua a ser magnânimo com os estabelecidos. Este não é um problema deste Governo ou deste PS, é transversal à sociedade portuguesa onde se instalou um regime do quem mais pode.
Cortar nas reformas mais altas, tal como foi cortar nos salários mais elevados é uma medida justa. Contudo, é uma medida altamente penalizadora da economia. Não se podem tomar medidas desta natureza e anuncia-las num mesmo documento onde se diz que se vão dar incentivos à economia. As medidas anunciadas hoje e que podem ser lidas  aqui, são altamente penalizadoras não só para as finanças familiares mas essencialmente com repercussões negativas enormes quer na economia quer no sistema financeiro.
É dos livros e das estatísticas que os principais aforradores são os reformados com pensões acima dos 1500,00€. O Ministro sabe-o, leu os quadros do banco de Portugal e então viu ali um filão onde ir buscar mais algum com a vantagem de poder chamar-lhe diminuição da despesa quando na verdade é carga fiscal e logo medida de controlo orçamental pelo lado do aumento da carga fiscal e não pelo lado da diminuição da despesa. Tenho, alias, muitas dúvidas que o País aguente mais uma diminuição da despesa pública, mas isso são contas para outro rosário.
Sendo verdade que (lê-se no mesmo documento datado de hoje) que serão tomadas medidas para “ reforço e estabilização do sector financeiro” essa estabilização faz-se com o recurso à compra de dinheiro a baixo custo por parte da banca e consequente entrada desse dinheiro no mercado e logo na economia. Isso faz-se, principalmente, pela via do que se lê mais adiante no mesmo documento e que é facilitando “as decisões de poupança, nomeadamente encorajando as poupanças automáticas das famílias”. Pergunta-se, porém:
Que poupanças?
Quem está em condições de poupar?
Poupar o quê se o que ganham dão dá para os compromissos já assumidos e que se viram aumentados exponencialmente nos últimos meses?

9 de março de 2011

Cooperação estratégica continua.

Apesar do discurso mais acintoso e aparentemente mais duro, Cavaco vai seguir o caminho trilhado até aqui e fingir que não tem nada a ver com o estado do país. " (...) Ao Governo e ao Senhor Primeiro-Ministro reitero o compromisso de cooperação que há cinco anos assumi perante os Portugueses.(...)"
Por cá, o que interessa é saber quem vai ou se alguém vai substituir o Juiz Conselheiro José António Mesquita no cargo de Representante da República para a Região Autónoma dos Açores.

Nunca mais...

... chamo a Cavaco Silva pau-de-canela, vou passar a ser mais técnico, matemático mesmo, assim do tipo: Cavaco Silva = {   }

Quarta-feira de Cinzas.


Sois pó e em pó vos haveis de converter.

7 de março de 2011

Com os pés na terra.

Tem andado por aí um burburinho por causa das declarações do Ministro Luís Amado concernentes às relações de Portugal com a Líbia e a Venezuela. Bem sei que o Ministro não foi feliz na forma como disse que, nas relações internacionais, umas vezes prevalecem os princípios, noutras os interesses. Também sei que pululam por aí umas virgens ofendidas que se indignam quando se fala de interesses e ainda mais de interesse nacional ou da nação. São palavras que lhes fazem recordar tempos áureos da diplomacia portuguesa e essa gente gosta mesmo é de mediocridade (coisa que este Ministro não é).
Embora existam várias escolas, a verdade é que, nas relações internacionais, só existe uma forma de estar, a realista, aquela em que cada estado defende na ordem externa o que é melhor para a ordem interna, independentemente dos princípios. A ordem interna ou ambiente interno e a ordem externa ou ambiente externo condicionam a acção do decisor. Contudo, elas não são determinantes pois na verdade, essas decisões são tomadas de acordo com as perspectivas políticas de cada um ou de cada conjunto de decisores, com base nas suas convicções, razões de ordem moral ética ou de interesse, ou ainda tendo em conta uma função específica do objecto da decisão política. Ou seja, a escolha ou decisão pode ser tomada seguindo um critério da ética da convicção Weberiana, dos valores (deontológico) ou dos objectivos (teleológico), ou ética da responsabilidade para seguir a terminologia de Max Weber.
Tucídides, na sua História da Guerra do Peloponeso, guerra essa  que opôs Esparta a Atenas, explica as causas do conflito  como sendo apenas o facto de Atenas se estar a tornar demasiado forte e isso inquietar os Lacedemónios, habitantes de Esparta.
Hobbes, Maquiavel, Morgenthau, Waltz e muitos outros ao longo da história da humanidade e das relações internacionais, discorreram sobre a questão do interesse nacional se sobrepor aos princípios no que à política externa concerne.
Na verdade, o realismo e o neo-realismo se quisermos diferenciar os pensadores da modernidade dos pensadores da contemporaneidade, como correntes da filosofia das relações internacionais são as mais pragmáticas e as que, no fundo, goste-se ou não, são mais eficientes. O realismo, a chamada realpolitik estão, por exemplo, de tal forma enraizadas nas diplomacias Germânica, Soviética, Americana e Francesa que, nesses casos, se pode inclusivamente falar de um realismo intrínseco (terminologia que uso frequentemente quando falo da política externa dos EUA), de tal forma arreigado que a política externa se tornou tecnicista e até cientifica se quisermos.
Não me choca que as democracias mais ou menos lastradas da Europa e da América do Norte mantenham relações com algumas ditaduras e autoritarismos africanos ou da chamada Ibero-america.
Por exemplo: Que mal trouxe para o nosso país o facto de José Sócrates ter andado a fazer umas “gracinhas” a Hugo Chavez? Na minha modestíssima opinião, nenhum. Ao invés, sempre se venderam uns computadores, um navio que estava emplastrado ao molhe há muito e parece que ainda conseguimos fazer umas “negociatas” com petróleo. Com a Líbia passou-se o mesmo e também com o regime liderado por José Eduardo dos Santos.
O que importa, isso sim é deveras obrigatório, é que o mundo democrático faça de tudo para ir democratizando o restante. Porém há coisas que apenas se mudam com grande envolvimento das populações locais e isso parece que agora está pronto a ser possível, pelo menos em algumas latitudes.
O caso de Angola é um dos mais delicados para a nossa diplomacia. Na verdade, a ex-colónia é, a par com o Brasil, uma das mais promissoras e emergentes economias do mundo e, consequentemente, uma grande oportunidade de negócios para algumas empresas portuguesas e tem sido um importante destino da nossa emigração o que nos tem servido de almofada para o desemprego (pequena é certo mas cada um que emigra é menos um à conta da segurança social). Caindo o regime, neste momento, poucas dúvidas há de que se seguirão tempos difíceis e Portugal bem como os restantes parceiros europeus, com a crise que atravessam, não têm capacidade para acolher uma onda de retornados como seria previsível.
Pelo que disse atrás, arrisco em dizer que no caso Angolano, a realpolitik tem um papel ainda mais importante do que nos outros casos onde ainda nos podemos dar ao luxo de pensar em algumas utopias e idealismos.

Hoje estou assim.

4 de março de 2011

Boas notícias

A RTP-Açores pode ser, agora, vista em directo em qualquer parte do globo a partir daqui. O Azores global TV é um excelente projecto com a marca Via Oceânica.

2 de março de 2011

À atenção dos mercados

Ich bin sehr optimistisch, dass gesagt wird, genau das, was zu tun ist, wird auch getan, und das wird ein wichtiges Signal an die Märkte sein", sagte Merkel. Jeder tue das, was notwendig sei, um die Stabilität des Euro zu sichern. So hätten Portugal wie auch Spanien bereits erhebliche und mutige Reformschritte unternommen, sagte die Kanzlerin. Portugal befinde sich auf einem "sehr, sehr guten Weg". Deutschland vertraue Portugal, dass Portugal die richtigen Maßnahmen ergreife, sagte Merkel. Der portugiesische Ministerpräsident bekräftigte erneut, dass sein Land keine externen Hilfen benötige. Portugal könne seine Probleme allein lösen. "Portugal tut das, was es tun muss", sagte Sòcrates. Merkel betonte, Deutschland habe niemals davon gesprochen, dass Portugal um Hilfe nachsuchen solle. Merkel sagte, dass bislang kein formelles Ersuchen Irlands vorliege, dessen Hilfspaket neu zu verhandeln. Im Mittelpunkt der Unterredung hatte die Vorbereitung des informellen Treffens der Staats- und Regierungschefs der Eurozone am 11. März sowie des Europäischen Rats Ende März gestanden. Portugal gilt wegen seines hohen Defizits, der schleppenden Wirtschaftsentwicklung und der hohen Finanzierungskosten als eines der Sorgenkinder im Euroraum. Die Regierung in Lissabon hat ein striktes Sparprogramm aufgelegt. Ziel ist es, das portugiesische Defizit im laufenden Jahr auf 4,6% zu senken.

1 de março de 2011

E diz o sábio Povo

" Março marçagão
de manhã frio de inverno
à tarde Sol de Verão".

Hoje há 45 anos.



Neste dia em que, há 45 anos, nasci estou em casa rodeado dos meus mais silenciosos amigos. Os meus livros. Como diz Vínicius “Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles”, mas os livros são os mais ignorantes desses meus amigos, eles não sabem nem podem saber o quanto lhes devoto da minha amizade. Não! Não venero autores, editores, tradutores, alfarrabistas, livreiros ou críticos literários. Venero livros, “papéis pintados com tinta” nas letras ordenadas de Pessoa. A cultura humanística ensina-nos a desprezar o dinheiro que empregamos em adquiri-la, ensina-nos tudo o que sabemos e as regras que devemos seguir. Uma dessas regras de oiro na perseguição do conhecimento é nunca deixarmos de questionar a razão das coisas, manter viva a chama da inquietação.

Post Scriptum: Corrigido.

Eleições lá para Outubro de 2013.

56%, uma percentagem significativa dos leitores deste blogue, entende que o governo de Sócrates vai chegar ao final da legislatura. Quer isso dizer que , quer do lado dos adeptos do PS quer do lado das oposições não há grande fervor em volta de eleições antecipadas. Deixar o governo e consequentemente o país arder em lume brando é a táctica política dessa gente que nos governa e se opõe e nos leva cada vez mais para a bancarrota. O País está, assim, refém de tácticas politico-partidárias, da escolha de timings adequados às carreiras políticas de cada um. A única pessoa que parece não temer eleições antecipadas é Paulo Portas, talvez por ser o único que nada tem a perder. Cuida ele.

Entretanto, amanhã, Sócrates vai, qual canídeo amedrontado com o rabo entre as pernas, encontrar-se com a Sr.ª Ângela Merkel. Ela vai fingir que lhe puxou as orelhas e ele fingir que vai comportar-se bem. No fim, ambos sabem que ou a Alemanha paga os défices Português, Espanhol e Grego ou o sistema monetário europeu pode entrar em colapso o que não seria bom nem para a Alemanha nem para França.
Por isso, neste mundo político dos fingimentos em que a regra começa a ser mostrar uma coisa e fazer outra, o encontro de amanhã é mais uma farsa em que José Sócrates se prontificou a participar.

28 de fevereiro de 2011

E Pedro Passos Coelho?

 (...) Tem medo que o julguem apressado e medo que o julguem indiferente. Tem medo de avançar e tem medo de continuar parado, deitando pelos povos pérolas de sabedoria. Tem medo do CDS e tem medo de precisar do CDS. E tem principalmente medo que os génios que arranjou não cheguem para endireitar Portugal. O medo vai de ponta a ponta, de Cavaco ao PSD. O medo paralisa. E o medo mete medo.

Vasco Pulido Valente Público 27-2-2011

Via Corta-fitas

Teremos governo até quando?

Faltam apenas algumas horas para o encerramento da sondagem que decorre aqui ao lado.

23 de fevereiro de 2011

No more excuses.


Pink Floyd - Comfortably Numb.
Uma espécie de acordar com a Rádio Nostalgia.

13 de fevereiro de 2011

12 de fevereiro de 2011

Liberdade


Fernando Pessoa por Joao Villaret , um dos melhores diseur de sempre.

11 de fevereiro de 2011

Tem razão Carlos César.


Imagem do Açoriano Oriental online


Tem toda a razão Carlos César que, segundo o AO, critíca a atitude do BE e a classifica como canibal  e ainda adiante que essa é  “a atitude dos partidos que semeiam tempestades com ameaças de moções de censura, ainda por cima numa guerra espúria de vaidades e ciúmes interpartidários, é uma vergonha”. Quando a esquerda acenava com  os perigos da vitória de Cavaca Silva como um  risco para a estabilidade do país, eis senão quando, aparece um tal de D. Quixote de la Av. Almirante Reis  a lançar a instabilidade  que ainda há dias (quatro dias) receava.

Andamos por aqui...

A espuma dos dias.
...por umas horas e sem saber bem a hora de regresso.

2012 é já daqui a dias.


Imagem do Açoriano Oriental online
A eleição de Duarte Freitas para a liderança da bancada parlamentar do PSD na Assembleia Regional é uma decisão que só peca por tardia. Embora se perceba que a líder do PSD respeite a autonomia do Grupo Parlamentar, era pouco compreensível o seu desinteresse e até apatia em relação ao afastamento de Duarte Freitas da linha da frente no combate político-parlamentar (palco privilegiado em sede de política regional).
Nos corredores dizia-se que Berta Cabral receava a “sombra” de Duarte Freitas e até alguma potencial oposição interna vinda da montanha do Pico. Trazer Duarte Freitas para a frente é a melhor forma de anular qualquer pretensão de oposição, é embrenhar e envolver um potencial adversário interno e assim o transformar se não num aliado, pelo menos, num cúmplice. A bem dos Açores espero que seja mais um aliado do que um simples cúmplice.
Berta Cabral começa a alinhar as tropas nesta recta final rumo a Outubro de 2012, espera-se agora pela reacção do Partido Socialista e pela reorganização da restante oposição que não pode nem deve ficar calmamente instalada na comodidade dos resultados de 2008.

10 de fevereiro de 2011

Amigos.

AMIGOS!Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências?A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer?
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

Paulo Santana

8 de fevereiro de 2011

Mais um ataque do Bloco Central à Democracia.

A tão falada redução do número de Deputados da Assembleia da República (AR) de 230 para 180, é mais um golpe rude na Democracia e uma tentativa demagógica do chamado Bloco Central para tornar a vida política portuguesa ainda mais bipolarizada. Na verdade, essa redução diminuiria também a presença de alguns partidos em muitos distritos e consequentemente a representatividade e proporcionalidade. Não estou a dizer nada que já não tenha sido dito por outros escribas e pensadores da nossa praça. Porém, nunca é demais lembrar que a assembleia da República é a casa dos nossos representantes, é o garante da nossa voz se fazer sentir (mais carneiros ou menos carneiros eles estão lá porque nós eleitores os pusemos) e retirar representatividade à câmara é coarctar a democracia.
A despesa com os nossos Deputados e todo o funcionamento da Assembleia da República representa cerca de 11 euros por cada português e por ano. A sua redução para 180, reduziria essa despesa em cerca de 2€, ou seja passaríamos a gastar cerca de 8 € cada um para manter a funcionar a AR. Contudo, para além de PSD e PS, a AR ficaria reduzida a 2 ou 3 Deputados do CDS, mais 2 da CDU e 2 do BE, k que seria de verdade perigoso não só para o debate mas até para a formação de maiorias estáveis em caso de maiorias relativas de um dos maiores partidos. Outro perigo para a Democracia é, precisamente, aquilo que alguns apontam como uma vantagem, ou seja, a facilidade com que um dos partidos atingiria nas urnas maiorias absolutas. No fundo, é isso que o tal Bloco Central quer.
Bem podiam olhar para o exemplo dos Açores onde a proporcionalidade e a representatividade foram asseguradas por uma lei eleitoral reformulada de forma exemplar.

PS: Este texto foi corrigido pois os números relativos ao orçamento da AR estavam errados como muito bem lembrou um amigo.

A Rita - Chico Buarque


Porque há sempre uma Rita por esse Mundo fora.

Rosa de Hiroshima


Porque eu acordo sempre a pensar nos inocentes.

7 de fevereiro de 2011

Com um século de distância...

...as estranhas parecenças de Nicolau II último Czar da Rússia no inicio do século XX e Dimitri Medvedev, actual presidente da mesma nos primeiros dias do Século XXI.

230 ou 180 ou por exemplo...



Os partidos andam entretidos numa discussão, estéril diga-se, sobre a redução ou não do número de deputados. Não seria mais útil para o país se discutissem uma verdadeira reforma do sistema, nomeadamente a criação de círculos uninominais?

6 de fevereiro de 2011

Foge cão que te pega o Lacão.

Estou, há algum tempo, para escrever sobre a questão da redução do nº de Deputados da Assembleia da República, coisa com a qual não concordo em absoluto, faço parte daqueles que acham que a Democracia não tem preço, ao invés de outros cujo pensamento enviesado, no discurso é democrata na prática é autoritário e quase totalitário.
O núcleo do que penso sobre este assunto, está resumido neste excelente texto do meu querido amigo Mélito.
Pega Lacão! Depois da tentativa de transformar Portugal nas Ilhas Caimão, os que nos governam - por tramóias que o voto tece - querem agora copiar e materializar o estilo americano. Isto é, acabar com os pequenos partidos para que o país tenha apenas dois tipos de gestores que mais não seriam os social-democratas e os socialistas. Por que os nomes dão vómitos seriam substituídos no futuro por os laranjinhas e os rosadinhas. Tal qual na América que uns são os burros e os outros elefantes, se não estou em erro. "Lacão, tu vais morder para o ar e ficas sempre com a língua de fora. Percebes? Não! Amandas para o ar a liofilização dos deputados. Os interessados vão começar a gemer. Não interessa! Deixa-os berrar. No princípio não te vamos apoiar. Porquê? Para não dar nas vistas. Deixa o resto connosco. E fizeram aquelas bestas o 25 de Abril. Nós estamos precisando de uma revolução a sério. Uma revolução que ponha termo ao saque que o Estado está sujeito. É preciso que alguém tome conta do país a fim de obrigar aos que estão a receber dinheiro irregularmente o devolvam aos cofres do Estado. Meus senhores, precisamos de saber já quanto roubam ao erário público as quadrilhas que tomaram assento nos dois partidos e que descaradamente distribuem fundos através de reformas ilícitas e outros expedientes e que acumulam com chorudos ordenados mensais. Aonde é que isto vai parar? Circulam através da internet dados altamente lesivos dos interesses do povo e que põe a nu o desfalque sistemático dos dinheiros públicos. Dizem - é só preciso confirmar - que o aumento dos impostos - agora institucionalizado - tem a finalidade de pagar as reformas ilícitas que são incomportáveis e o assalto que foi feito na banca. Sabe-se já onde pára algum do dinheiro que foi roubado. Reformar o Estado como tencionam fazer os dois partidos herdeiros do 25 de Abril vai fazer com que se abafe os crimes perpetuados. Com as Forças Armadas reduzidas, a nação está à mercê de forças especiais que mais não são do que o garante do grande capital. Se não apelarmos ao patriotismo de todos, Portugal desaparecerá. Os comerciantes não têm pátria tal qual o capital. E a reeleição de Cavaco foi-nos perjudicial. Apesar de tudo, Alegre trazia a alma nacional consigo. Ter-nos-ia sido possível com ele travar esta queda que nos transformará num coito de Porfírios Rubirosas. Pega Lacão é o slogan desta americanização escandalosa que aí vem. Primeiro está Portugal, depois as ideologias. E quem assim não pensar que vá para a puta que o pariu.

Ronald Reagan

Hoje há 100 anos

3 de fevereiro de 2011

Reforma do Estado Social.


Quando o cidadão comum, classe média melhor informada e vítima dos cortes dos últimos PEC e dos sucessivos assaltos à sua qualidade e nível de vida nos últimos anos, fala de reforma do Estado Social por via da sua insustentabilidade, fala de RSI e Habitação Social. É aí que a gente quer cortar, é aí que a gente pensa que está a pagar e a dar casa a quem não quer trabalhar. É aí que a gente julga que está o problema.
Porém, o problema não está precisamente aí. Não, não está, custa-me, ouvir quem tem a barriga cheia e o emprego garantido falar de quem aufere pouco mais do que 200€ por cada filho menor e em idade escolar, para manter as suas barrigas remediadas. Haverá abusos, pois claro que há. Onde não os há? Neste regime de plutocratas, instalado desde a primeira república?
O problema da sustentabilidade do chamado Estado Social (welfare state) não está nos recursos necessários para garantir o mínimo de dignidade e assistência a quem não tem condições e igualdade de oportunidades para assegurar essas condições a si próprio. A questão central está no custo social de muitas outras coisas das quais, quem tem o mínimo e às vezes até um pouco mais do que o mínimo, não está disposto a abdicar para que outros que, nem o mínimo tem, possam tê-lo.

2 de fevereiro de 2011

Assim damos a volta a isto!


Deolinda - Parva que Sou, Coliseu do Porto. O hino de uma geração e o regresso da canção de intervenção. Via Aparelho de Estado.

31 de janeiro de 2011

Revisitando o Fôguetabraze em 31 Dez 2008.

Chegamos ao final deste 2008 todos um pouco mais pobres do que em 2007. Consta que até os ricos estão menos ricos. Embora, para estes últimos o Estado tenha encontrado no fundo do saco dos impostos cobrados aos que mais empobreceram os fundos necessários para assegurar os rendimentos dos poucos que enriqueceram e se aforraram. Na verdade, neste país de fingimentos e espertezas saloias, nos últimos anos, décadas, os únicos que melhoraram os seus pecúlios foram os funcionários superiores do Estado, os administradores de empresas públicas e algumas sanguessugas de algumas empresas privadas. São estes altos quadros os grandes aforradores e “jogadores” de dinheiro nos fundos de investimento, certificados de aforro e tradicionais depósitos a prazo. São os cabecilhas do chamado “bloco central de interesses” que mantêm o aforro a níveis acima da média. Foi por isso, só por isso, que o Estado interveio nos bancos BPN e BPP. Não houve, não há, nem está por inventar mais ponderosa razão para não deixar falir a instituições de crédito que se encontram em dificuldades.
No estado do faz de conta a que Portugal chegou, são os mais pobres, os trabalhadores por conta de outrem, os quadros médios e os indiferenciados do Estado e das Autarquias e IPSS, os pequenos e médios empresários e os trabalhadores independentes sem vinculo de estabilidade que estão a pagar, com os seus impostos directos e indirectos, a manutenção das regalias e dos rendimentos dos mais ricos.
Se isto não é o colapso do sistema, vou ali e já venho.

Nota em 2011.01.31
A intervenção no BPN já vai em 5 mil milhões de euros e segundo alguns entendidos vai chegar mesmo aos 8 mil milhões. Para além da incompetência do Ministro, haverá alguma outra justificação para uma intervenção destas a não ser o facto dos depositantes serem o Estado (segurança social) e gente grada do regime?

30 de janeiro de 2011

Seis anos dolorosos pela frente.

A crise financeira de 2008 veio pôr a nu todas as fragilidades estruturais de Portugal, um país governado há mais de 30 anos por um “centralão” que fez a sua grande aposta em grandes obras públicas e em incentivos artificiais à instalação de alguma indústria e comércio e amplos incentivos ao investimento estrangeiro. Assim, de repente, até parecia que foi tudo bem feito. Estradas, portos, aeroportos, industria, comércio e investimento externo. Acontece, porém, que tudo foi feito de forma artificial que acabou ruindo. O investimento estrangeiro foi-se, com ele foram também alguma indústria e comércio local e as estradas ficaram, de um dia para o outro, vazias de camiões. Um país feito herói assente em pés de barro, uma economia frágil sustentada no fio da navalha por grandes injecção de capital vindos dos parceiros da Comunidade, depois da União e ainda da moeda única e por um aumento desenfreado do consumo interno por via do crédito fácil. Acaba-se a capacidade de continuar a financiar essa economia fictícia e aí está tudo à vista. Tudo isso regado com a bonomia própria dos ciclos eleitorais, ainda há pouco, em vésperas de eleições, os mesmos funcionários públicos que agora viram os seus vencimentos cortados, foram aumentados e acreditaram nos proponentes da medida. E o ciclo vai continuar por aí a diante , 2013, 2017, 2022 e assim sucessivamente.
Para os Estado/Nação, assim como para as empresas e para os indivíduos, é por uma conta de deve e haver que se medem as forças e é por ela, por essa conta do Deve e do Haver que, se denunciam as primeiras espigas da decadência.
Portugal ainda está naquela fase em que, na seara da decadência só começaram a aparecer as primeiras espigas, ainda falta espigar a plantação toda, secar e apodrecer para que de uma seara perdida possa renascer, qual Fénix das cinzas, uma nova ordem que resgatará Portugal. Temos, portanto, Sócrates até 2013 e crise até 2017, pelo menos.

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