22 de maio de 2008

Horta, um passado com mais futuro.





O vício de ler e a irrequieta necessidade de entender o meio que me condiciona levaram-me, ao longos deste último ano que tenho passado prolongados períodos na Ilha do faial, a ler um pouco da sua história, do seu passado, do seu presente e até do seu futuro.
Estão, assim, na minha mesa de cabeceira, o Anais do Município da Horta de Marcelino Lima numa excelente edição da Câmara Municipal da Horta, O Faial e a Periferia açoriana nos Sc. XV a XX numa edição do Núcleo Cultural da Horta e ainda Horta Antiga de Carlos Silveira, uma também excelente edição do autor que é Pai da nossa amiga Maria Graça Silveira e avô da Ana Rosa.
Três obras que se complementam e ajudam a compreender melhor uma cidade e uma Ilha que vive, hoje, como no seu passado, da agricultura das pescas mas essencialmente dos serviços. Uma cidade pacata, com muita cor e luz, com muita população flutuante mas que encerra uma comunidade desalentada, deprimida e descrente. Uma sociedade que vive dum passado que lhe mostrava mais futuro do que o presente.

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