3 de maio de 2007

E agora? Mija na mão e deita fora.

Este post do André Bradford é de uma desonestidade intelectual tamanha que eu, que nem queria falar de transporte marítimo de passageiros mais na vida, vou ir contra a minha vontade só para esclarecer.
Caríssimo André. As coisas este ano não vão correr bem por ser um empresa pública e não correram mal no passado por ser uma empresa privada. Dizer isso ou simplesmente insinuar é desonesto intelectualmente, coisa que eu julgava que tu não eras, mas pelo visto enganei-me.
Na verdade, as coisas correram mal no passado porque o Governo, por incompetência e total desconhecimento do meio, não soube fazer um caderno de encargos exequível e exigiu das empresas privadas coisas que não se podiam cumprir. Ao invés, este ano, o mesmo Governo incapaz e assumindo a sua incapacidade, fez a adjudicação a uma empresa pública da sua tutela mas sem o tal caderno de encargos exigente. Portanto, caríssimo André, as coisas não são comparáveis.
Além disso, a Atlanticoline, além de ter capital feito dos nossos impostos, o que, como tu sabes ou deverias saber, abre muitas portas, teve um ano para preparar esta operação, e dez de experiências para aprender, só faltava mesmo que alguma coisa corresse mal.
Os empresários privados do passado, só cometeram um erro, acreditarem num Secretário Regional da Economia que, há muito, demonstrou incapacidade e incompetência.

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