Provavelmente mais de metade dos blogues portugueses já abordou esta temática. Contudo, como não tenho andado por aí, arrisco este texto fora de horas.
A Câmara de Lisboa, (com Zé ou sem Zé?) entrou num negócio, daqueles que o Zé chamaria “negociata” com a fundação da Ex-Ministra do Hemofílicos que ostenta o nome e o dinheiro desse representante do grande capital que dava pelo nome de António Chapalimaud. É claro que essas são palavras escritas por aquele meu dedo mindinho do pé, mais ananicado, de unha suja e ranhoso que de vez em quando se atreve a ser de esquerda.
Depois venho eu, que sou todo de direita e cada vez mais liberal e explico ao meu dedo mindinho do pé que o sr. Champalimaud foi um grande Homem, filantropo, magnânimo e de uma astúcia e inteligência invejáveis. Explico ainda que a escolha da Ex-Ministra de Cavaco Silva, em testamento, para dirigir a sua fundação, foi o melhor atestado de competência e seriedade que alguém poderia ter passado à Dr. Leonor Beleza.
O que eu acho extraordinário nesta noticia é que António Costa revelou ainda que a ambição da Câmara é ter na cidade peças de grandes arquitectos "dos cinco continentes": "Vamos ter uma peça de um grande arquitecto asiático; mais à frente de um grande arquitecto americano [o brasileiro Paulo Mendes da Rocha que irá elaborar o projecto do novo Museu dos Coches]. A 09 de Dezembro espero que o senhor primeiro-ministro esteja em condições de anunciar outro projecto mais à frente de um arquitecto africano".
Haverá alguma coisa mais parola do que isto? Eu gostava mesmo era que os grandes arquitectos portugueses tivessem obras suas nas maiores capitais do Mundo. A Câmara podia, por exemplo, começar por lhes dar trabalho e oportunidade abrindo um concurso de ideias.
A Câmara de Lisboa, (com Zé ou sem Zé?) entrou num negócio, daqueles que o Zé chamaria “negociata” com a fundação da Ex-Ministra do Hemofílicos que ostenta o nome e o dinheiro desse representante do grande capital que dava pelo nome de António Chapalimaud. É claro que essas são palavras escritas por aquele meu dedo mindinho do pé, mais ananicado, de unha suja e ranhoso que de vez em quando se atreve a ser de esquerda.
Depois venho eu, que sou todo de direita e cada vez mais liberal e explico ao meu dedo mindinho do pé que o sr. Champalimaud foi um grande Homem, filantropo, magnânimo e de uma astúcia e inteligência invejáveis. Explico ainda que a escolha da Ex-Ministra de Cavaco Silva, em testamento, para dirigir a sua fundação, foi o melhor atestado de competência e seriedade que alguém poderia ter passado à Dr. Leonor Beleza.
O que eu acho extraordinário nesta noticia é que António Costa revelou ainda que a ambição da Câmara é ter na cidade peças de grandes arquitectos "dos cinco continentes": "Vamos ter uma peça de um grande arquitecto asiático; mais à frente de um grande arquitecto americano [o brasileiro Paulo Mendes da Rocha que irá elaborar o projecto do novo Museu dos Coches]. A 09 de Dezembro espero que o senhor primeiro-ministro esteja em condições de anunciar outro projecto mais à frente de um arquitecto africano".
Haverá alguma coisa mais parola do que isto? Eu gostava mesmo era que os grandes arquitectos portugueses tivessem obras suas nas maiores capitais do Mundo. A Câmara podia, por exemplo, começar por lhes dar trabalho e oportunidade abrindo um concurso de ideias.
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