12 de dezembro de 2013

Uma bela primeira página...

Via O Insurgente.

11 comentários:

Fernando Freitas disse...

Esta não conta. O Botha, na altura, era um revolucionário de esquerda, digo eu...

Anónimo disse...

O Botha mandava num país onde viviam meio milhão de portugueses.
Inimigos, inimigos, negócios à parte.

Anónimo disse...

Caro M. F. Freitas
É engraçado que nada tenha dito sobre o Cavaco(actualmente "convicto" defensor de "Mandela") ter impulsionado que Portugal tenha votado contra a libertação
de Mandela e agora fique tão escandalizado que Soares tenha recebido um Chefe de Estado dum País com relações com Portugal...
Não tenho simpatia com os governos ou as presidências de Soares, mas aproveitar os factos a desproposito é "caciquismo" que lhe fica mal.
Açor

Fernando Freitas disse...

Amigo Anónimo,
Cavaco Silva não votou contra a libertação de Mandela. Informe-se melhor.

Anónimo disse...

O governo português na altura votou ao lado dos EUA e da Inglaterra contra a libertação de Mandela.
Mas isso pouco afectou a nossa felicidade.
O que realmente Cavaco fez, foi desmantelar a agricultura portuguesa, subsidiando o arranque de cepas de vinha e oliveiras e desincentivando o cultivo de trigo e de hortícolas.
Ficamos a comer à conta da Espanha e da França, como facilmente se constata indo ao mercado.
A nossa frota pesqueira levou o maior rombo da sua história quendo se subsidiou o abate de traineiras. Paralelamente o peixe galego começou a atravessar fronteiras, para desespero dos pescadores nacionais. Lembram-se dos tumultos nas fronteiras e dos camiões com peixe espanhol que eram empinados?
Pois é.
E é a criatura Cavaco que hoje fala em produtividade.
E é a dupla Portas/Passos que aponta o dedo a Sócrates, esquecendo-se destas proezas.
Lembram-se da Expo-98 e das famosas derrapagens que um tal Cardoso e Cunha desesperadamente justificava? Aconteceram num dos governos do agora escrupuloso Cavaco.

Fernando Freitas disse...

E continua a ser verdade que o governo português não votou contra a libertação de Mandela...
Votou, sim, contra uma moção que sancionava o uso da violência para acabar com o apartheid. A moção para a libertação de Mandela foi votada favoravelmente pelo nosso governo.

Anónimo disse...

Caro Fernando Freitas
Vamos supor que foi contra a luta armada que Cavaco votou,(o que duvido)mas será que na altura só existiam dois Países(entre eles os Estados unidos, campeões de todas as guerras) "pacifistas"?
É de facto um choradinho próprio de Cavaco, o mesmo que para arranjar um lugar se humilhou perante a PIDE(e vai-se lá saber se não fez algum favor mais, a estes?)...
O anónimo tem razão ao apontar Cavaco no Passado como o maior destruidor da capacidade produtiva Portuguesa, como foi o maior gastador, ou alguém se esqueceu da derrapagem na construção do centro cultural de Belém?
Cavaco é tudo o que não se deseja mas que temos tido e que é o espelho da desgraça deste País, é verdade que ele não esta só nesta destruição, pois o PS não só o acompanhou no essencial, como tem tido a sua contra-parte e até se prepara para dar a mão ao actual governo do PS/CDS, ou não fossem eles coactores do folhetim da Troika.
A única admiração é como foi possível termos este Cavaco durante tanto tempo?
A resposta para isso, para além da imensa lavagem ao cérebro dos media(criados como classe favorecida no tempo de Cavaco 1º. Ministro)é o masoquismo do Povo Português...
Açor

Anónimo disse...

Pieter Botha, quando todos lhe voltavam costas, foi recebido apoteoticamente por Alberto Jardim.
Na passagem para a Madeira, encontrou-se com o presidente Soares, que, cumprindo o seu dever, o recebeu, embora com relutância,
O comunicado do encontro reflete isso mesmo.
Cavaco, na ebulição da CEE ia dando cabo do tecido produtivo português. Muito do que hoje estamos a pagar, tem a impressões digitais desse período eufórico.
Hoje resta-nos um presidente que ninguém ouve e ex-ministros seus embrulhados com a justiça e escândalos na banca que penosamente estamos a pagar.

Fernando Freitas disse...

Caro Anónimo,
Por muito que lhe custe, não é vamos supor que... a realidade é só uma. Sem suposições.
O caciquismo foi e é, certa imprensa distorcer a verdade como foi o caso da notícia da votação deste caso. Daí a reacção de gente de bem a querer colocar as coisas no seu devido lugar e mostrar que os pecados não estão todos de um só lado. O caso da votação foi o único propósito do meu comentário. Quanto ao resto, volto a dizer que os "pecados" não são apenas imputáveis a uma das partes. A não ser que quem o faça seja zarolho. Não será o seu caso certamente.
Pela minha parte encerro aqui esta troca de opiniões. Desejo-lhe um Bom Natal.

Anónimo disse...

Caro Fernando Freitas
A democracia é mesmo isto; é termos ideias diferentes, mesmo que seja de elogio a quem foi e é o nosso algoz...
Por isso cada um tem as ideias que quiser de Cavaco, eu cá porque não sou masoquista só lhe defendia se ele fosse condenado à morte, pois sou contra esta pena...
Dito isto desejo-lhe também um bom Natal, dizendo-lhe que pela minha parte sou democrata e aceito uma discussão e ideias diferentes, pois estou até amplamente de acordo consigo que as culpas não estão de um único lado, mesmo que no caso da governação o lado é sempre o mesmo (PS e PSD)pois os favorecidos são sempre os poderosos, o resto é, mentira menos mentira divergência menos divergência, mas a politica é no essencial a mesma.
Para rematar alguma vez no tempo do aparteit viu Cavaco defender a libertação de Mandela?
Mas sempre lhe digo, se era razoável no regime repressivo feroz do aparteit Sul Africano, continuar a ser morto com a repressão feroz, sem se defender com luta armada?
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Nos dias que correm culpa-se o passado recente Por tudo e por nada.
Este governo fantoche que temos, por exemplo. Não há ida ao parlamento onde não se aponte o dedo a Sócrates e se recrimine a sua governação.
O que eu quis demonstrar é que os nossos males tem raízes pós-abrilinas mais profundas, algumas do tempo de Cavaco.
O governo português enfileirou com os EUA e à Inglaterra medo de um Mandela livre. Enfileirou também com estes países na célebre cimeira dos Açores, onde Bush ordenou a invasão do Iraque.
Proezas...

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