como diria o Guilherme Marinho.
O Partido Socialista decidiu, esta manhã, não mexer no Estatuto Político-Administrativo dos Açores. A decisão foi confirmada a este jornal pelo deputado açoriano à Assembleia da República, Ricardo Rodrigues.
O prazo legal para o partido se pronunciar sobre o documento, que tinha sido vetado pelo Presidente da República, terminava hoje.
Em declarações ao jornalistas, o líder da bancada rosa na Assembleia da República, considerou que "o diploma não afecta, nem limita o poder do Chefe de Estado".
Alberto Martins realçou, ainda, que "os vetos de Cavaco Silva foram puramente políticos".
JornalDiario
O Partido Socialista decidiu, esta manhã, não mexer no Estatuto Político-Administrativo dos Açores. A decisão foi confirmada a este jornal pelo deputado açoriano à Assembleia da República, Ricardo Rodrigues.
O prazo legal para o partido se pronunciar sobre o documento, que tinha sido vetado pelo Presidente da República, terminava hoje.
Em declarações ao jornalistas, o líder da bancada rosa na Assembleia da República, considerou que "o diploma não afecta, nem limita o poder do Chefe de Estado".
Alberto Martins realçou, ainda, que "os vetos de Cavaco Silva foram puramente políticos".
JornalDiario
Nota a posteriori: O Partido Socialista, anula, assim, a réstia de espaço de manobra que o novo PSD de Berta Cabral tinha para se distanciar das “doutrinas” centralizadoras de Cavaco Silva.
3 comentários:
continuo a achar perigoso permitir-se que uma lei ordinária possa alterar prerrogativas de um orgão de soberania; agora é a questiúncula do Cavaco, mas qualquer dia pode ser qualquer coisa mais grave, e este governo já mostrou conhecer práticas muito perigosas de controlo da democracia...
de qualquer modo, fico à espera para ver se este PS também vai ser tão "autonomista" aquando da próxima revisão constitucional..
Presumo que por "novo PSD de Berta Cabral" te estarias a referir às declarações do deputado José Manuel Bolieiro.
Assumindo que assim é, tenho dúvidas que houvesse margem de manobra para qualquer distanciamento.
O que eu acho, carissimo André, é que o PSD não soube estar neste processo com uma atitute firme e autonomista e esperava que a Drª Berta, ainda antes de ser presidente do PSD mas sendo já líder (como venho dizendo há anos) tivesse já tomado uma posição clara e inequivocamente diferente do que até então tinha sido dito.
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