Doze anos depois da saída de Mota Amaral do poder ainda há quem viva obcecado com a figura do primeiro Presidente do Governo Regional dos Açores.
O Dr. Rogério Contente, de quem tenho vivas e boas memórias e espero que Deus lhe tenha guardado um bom lugar, sempre que acontecia qualquer desgraça apontava a Mota Amaral como único culpado.
Ainda hoje há gente que insiste em correlacionar algumas coisas menos conseguidas e alguns patéticos episódios passados com a figura do então todo-poderoso e omnipresente presidente do GRA.
Hoje a coisa não é diferente. César é tanto ou mais omnipresente e todo-poderoso como era Mota Amaral. Os “sururus” sobre corrupção e gente a encher-se são os mesmos que no passado, os incompetentes é que são em maior número.
Porém, há uma coisa que nunca aconteceu no tempo de Mota Amaral. Nunca aconteceria aliás.
O Presidente César foi constituído arguido, num processo em que abusou do seu estatuto de Presidente do Governo para apelar a um certo sentido de voto no referendo do aborto. Cesar fez, entretanto, um acordo com o Ministério Público para evitar o julgamento (até aí tudo normal) e pagou a multa a uma instituição de caridade dirigida pela própria mulher(esta última parte já não é muito ortodoxa).
Imaginemos só se isso se tivesse passado com Alberto João Jardim. O que não diria os diários e os fazedores de opinião de Lisboa sobre o líder madeirense? Contudo, sobre o “grande” César, nada, absolutamente nada.
O Dr. Rogério Contente, de quem tenho vivas e boas memórias e espero que Deus lhe tenha guardado um bom lugar, sempre que acontecia qualquer desgraça apontava a Mota Amaral como único culpado.
Ainda hoje há gente que insiste em correlacionar algumas coisas menos conseguidas e alguns patéticos episódios passados com a figura do então todo-poderoso e omnipresente presidente do GRA.
Hoje a coisa não é diferente. César é tanto ou mais omnipresente e todo-poderoso como era Mota Amaral. Os “sururus” sobre corrupção e gente a encher-se são os mesmos que no passado, os incompetentes é que são em maior número.
Porém, há uma coisa que nunca aconteceu no tempo de Mota Amaral. Nunca aconteceria aliás.
O Presidente César foi constituído arguido, num processo em que abusou do seu estatuto de Presidente do Governo para apelar a um certo sentido de voto no referendo do aborto. Cesar fez, entretanto, um acordo com o Ministério Público para evitar o julgamento (até aí tudo normal) e pagou a multa a uma instituição de caridade dirigida pela própria mulher(esta última parte já não é muito ortodoxa).
Imaginemos só se isso se tivesse passado com Alberto João Jardim. O que não diria os diários e os fazedores de opinião de Lisboa sobre o líder madeirense? Contudo, sobre o “grande” César, nada, absolutamente nada.
Post scrptum: Esta entrada foi inspirada numa conversa de café entre gente indignada.
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