26 de junho de 2015

Não à Europa?

O Governo (eufemismo) Grego caminha hirsuto rumo (ou á vista) a fazer  vingar a sua matriz ideológica apoiada por tantos e tantos Portuguesas  como o Costa de Lisboa e a sua trupe (se  lá  não estivessem  3 ou 4 pessoas que muito considero chamaria de “cáfila”).

 O trilho seguido por Tsipras & Companhia Ldª é contrário ao que as restantes democracias europeias delinearam desde a fundação da CECA até ao Tratado de Lisboa (Porreiro Pá!). Obviamente, o programa do Syriza, pelo menos o que foi apresentado ao eleitorado Grego e propalado pela integral rosa-dos-ventos, é incompatível com o projecto de moeda única e com o liberalismo democrático que tem servido de base à construção dos tão  desejados Estados Unidos da Europa. 
A Grécia não quer e não pode estar no Euro. Assumamos.
No entanto, do ponto de vista das instituições europeias, não faz sentido ter um governo descrente com projecto europeu, sustentado democraticamente por um Povo igualmente descrente desse projecto, envolvido no processo de integração mais abrangente que a União tem entre mãos, a moeda única. A Comissão, o BCE e o FMI não querem a Grécia no Euro. Também temos que o assumir

A questão mesmo é saber quem consegue sair deste impasse negocial com o ónus da saída da Grécia do Euro. 
O Governo de Tsipras? 
A troika?


Para já Alexis Tsipras ganha e leva a vantagem na corrida feita na imprensa, não leva, claramente, a vantagem de quem pensa a Europa.

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