19 de julho de 2005

"O que faz falta é animar a malta"

Em tempo contei, penso que num espaço de comentários de outro blogue, a história passada no Café Espírito Santo, ali na Rua D'Arquinha, entre dois adeptos das festas em honra do Divino Paracleto. Trago, de novo a história à colação por me parecer que a discusão à volta das festas do Espirito Santo em Ponta Delgada, atendendo aos seus principais protagonistas, é mais ou menos como aquela que assisti no tempo, mas também por a achar deliciosa.
O Mestre Manuel Carreiro e os seus filhos são, há muito, os grandes promotores das festas em honra do Divino Espírito Santo Da Rua D'Arquinha. O Mestre Manuel Pintor, Homem de grandes convicções separatistas e defensor de tudo o que é Açores, por seu lado, foi o grande impulsionador do império da Rua do Passal, ruas quase contiguas.
Certo dia, vão mais de vinte anos, assisti a uma acesa discussão entre dois adeptos das festas. Depois de aduzidos quase todos os argumentos, os válidos e os nem por isso, o adepto do império D'Arquinha, quase derrotado pela exuberância do foguetório das festas dos ricos da Rua do Passal sai-se com uma exclamação: "Hême o Sô Esprite Santo D'Arquinha tá-se cagando pó Sô Esprite Santo da Rua do Passal". E assim estamos nós, "O Sô Esprite Sante do Partido Soçalista tá-se cagando pó Sô Esprite Santo do PPD".

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