Já está disponivel no
Destreza das Dúvidas o artigo do Luís Aguiar-Conraria que referi aqui há dias e que merece ser lido na integra. Fica a ponta final do véu.
(...)
Lendo estes argumentos, lembro-me que, depois do último (mau) governo de Cavaco Silva, se sucederam os governos de António Guterres, que fugiu do pântano, o de Durão Barroso, que fugiu à primeira oportunidade, e o de Santana Lopes, que não fugiu mas foi despedido, primeiro pelo Presidente da República e depois pelos eleitores. Agora, temos o consulado de Sócrates, um Primeiro-Ministro que foge a algumas das suas principais promessas como o Diabo da cruz (por exemplo, o referendo sobre o Tratado Europeu ou a não subida de impostos), e que preside a um governo tão íntegro que publica portarias declarando que não vai pagar os juros prometidos aos seus credores.
No final, porém, a pergunta mais importante fica por responder: como quebrar este ciclo vicioso de governos medíocres?
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