E de repente desataram para aí a falar do “acordo ortográfico”, uma coisa inútil que é um disparate científico e uma asneira cultural imposta pelos interesses comerciais da indústria livreira brasileira aos nossos tontos de serviço – confundindo, estes, alhos com bugalhos, e julgando, os outros, que tapavam o sol com uma peneira. Esse acordo, para quem não se lembra, tinha por objectivo unificar a ortografia da língua portuguesa nos oitos países da Comunidade de Povos de Língua Portuguesa (CPLP), essa outra coisa inútil que nunca, que eu me lembre, fez alguma coisa que se visse – nem pelos povos, nem pela língua. (...) Luís Fagundes Duarte, a ler na integra e com seguimento no Diário Insular, contra as ditaduras do politicamente correcto.
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