«Criar um canal de comunicação permanente entre a Polícia Judiciária e o gabinete do ministro da Justiça, como foi feito no caso Maddie, não é um bom sinal. Entregar ao Governo a decisão de agendar conferências de imprensa da Polícia Judiciária e de escolher os órgãos de comunicação social que as publicam é ainda pior.Hoje, a proximidade entre a investigação criminal e o poder político passa-se num crime que envolve suspeitas de rapto e de homicídio. Amanhã pode passar-se com uma suspeita de corrupção, de tráfico de influências ou de peculato. Hoje, passa-se no caso Maddie. Amanhã pode passar-se no caso Portucale. Nada disto é saudável. A Polícia Judiciária deveria ser a primeira a exigir distância.»
Revista Sábado 16/08/2007
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