Esta manhã, ao contrário das últimas, São Lourenço não estava "fotografável", estava "cinzentão", com má cara. Ao invés, ao chegar à Vila, a baía mostrava-se em todo o seu esplendor. Neste lugar vai, em breve, surgir uma marina. Há dez anos que se ouve falar desse famigerado núcleo de recreio náutico. Alguns marienses ainda nem acreditam. Contudo, é verdade, não sei se feliz se infelizmente mas é verdade.
Acontece porém que apesar dos anúncios e das parangonas a obra ainda não arrancou. Consta que o empreiteiro está com dificuldades em chegar a acordo com os sub empreiteiros locais que parece tomaram juízo e , finalmente, não estão dispostos a trabalhar ao preço da uva mijona para o grande capital. O estado socialista e social-democrata tem destas incongruências, criou tanta regulamentação e tanto entrave às empresas de pequena dimensão que as obriga a trabalhar para os gigantes do betão.
Acabou o tempo dos self made men, do pequeno que chega a grande, agora só há lugar para os instalados. Depois falam-me de empreendedorismo. Como?
É fácil falar dessas coisas sentado na secretária. São teorias e desafios ocos. Os pequenos e médios empresários não precisam de mais desafios, precisam que os deixem trabalhar.
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