Leio com atenção este post de José Medeiros Ferreira sobre um assunto que tem sido alvo de reflexão minha há muito tempo.
Porque artes que não sabemos a Autoeuropa é um exemplo de eficiência e boa gestão? Porque artes que não sabemos a Microsoft vem para Portugal? E a Rhodhs? E a Clarks? E mais esta e mais aquela e mais aquela outra?
Do post de Medeiros Ferreira permiti-me o desplante de escolher esta pérola: "Ora aqui está uma boa diplomacia económica aplicada. Afinal estamos bem cotados no exterior. Porque será que tantos dos nossos empresários domésticos não se dão conta?". Permita-me V.Exiª que lhe diga, de diplomacia entenderá V. Senhoria saberá alguma coisa, mas de negócios não entende nada.
O que se passa neste país - se é que a isto ainda se pode chamar um país,- é uma relação com os empresários estrangeiros como a que as "putas" têm com os "chulos". É verdade. Na relação Estado/Empresário estrangeiro, o Estado é a puta rafeira das imediações do Instituto Superior Técnico, o Empresário estrangeiro é o chulo que leva a parte de leão. Na relação do Estado com o empresário português, este último é uma pobre puta tesa e o Estado é um chulo de fato comprado numa loja de nome duvidoso na Rua dos Fanqueiros e peúga CD branca metida dentro de um sapato de verniz feito em São João da Madeira, ciumento que lhe leva o dinheiro todo e que não "fode" nem sai de cima.
Bem sei que V.Exiª, não está habituado a esta linguagem de um simples empresário Português que à custa de muito trabalho e sacrificio, obteve uns "lucrozinhos" e teve que fazer uma letra para pagar os impostos porque o estado não lhe paga a tempo e horas, mas cobra escandalosas taxas de 12% de juros sobre os seus créditos. Contudo, numa hora destas e depois do Estado ter pedido, a mim e a todos os Portugueses, mais sacrifícios e se preparar para pagar ao sr. Bill Gates para investir em Portugal, só me apetece mesmo é mandar isto tudo para a casa do "careca" e emigrar para um país de economia liberal, mas liberal mesmo, onde não haja a mínima hipótese de se ser sequer perto de socialista, onde o conceito de estado social seja quase proibido.
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